Capitulo 29

Conto de lino como (Seguir)

Parte da série Segunda chance para amar será??

- ônibus para a Guadalajara - pedi.

- é aquele ali senhor - a moça apontou para o ônibus parado.

- moça você tem que me ajudar, por favor - pedi olhando para os lados - eu estou fugindo fui sequestrado consegui fugir, mas tenho que sair daqui rápido antes que eles me encontrem - pedi em desespero.

- senhor eu - ela me olhava assustada.

- por favor me ajuda eu tentei encontrar uma delegacia primeiro mas não encontrei, não me deixa eles me pegarem de novo - eu chorava - você não tem ideia do que eu passei por favor me ajuda - ela ficou e olhando por um tempo depois olhou para os dois lados e digitou alguma coisa em seu computador.

- toma, vai logo o ônibus já esta saindo - ela me entregou um bilhete de passagem.

- obrigado - sorri entre as lágrimas - você acabou de salvar a minha vida - sai correndo em direção ao ônibus que já estava saindo entrei entrei em meu lugar, não demorou muito e logo já estava a caminho de casa, espero que ainda não tenham encontrado Charles no quarto, não consegui dormir a viagem toda, chegamos na cidade quando estava amanhecendo desci do ônibus o mais rápido possível, sai correndo em direção a saída da rodoviária tinha um táxi parado - livre? - perguntei e ele assentiu coma cabeça, entrei passando o endereço da casa do meu tio, em pouco minutos estávamos estacionando na frente da casa - moço o senhor espera aqui que eu vou buscar o dinheiro - desci correndo e fui em direção a porta toquei a campainha seguidas vezes até que a porta se abriu revelando Alice.

- TOMAS - gritou ela, eu me joguei em seus braços começando a chorar.

- Alice - falei chorando e apertando mais ela, ficamos uns minutos assim até que escutamos uma buzina - por favor eu tenho que pagar o taxista, mas não tenho dinheiro - ela assentiu e foi pagar entrei em casa olhando tudo em volta eu senti tanta saudades fiquei ali parado olhando tudo até ela voltar.

- vem Tomas senta aqui - ela me puxou para o sofá - me conta, o que aconteceu? onde esta Charles?

- eu fugi - contei - Charles e Helena me sequestraram, os dois são comparsas

- O QUE? - falou ela chocada - como assim? me explica isso direito - pediu ela, eu passei a contar tudo que havia acontecido desde a hora do sequestro até o momento que tinha conseguido estar ali - filhos de uma.... que ódio - ela andava de um lado para o outro - você tem que falar com a policia tem que denunciar.

- eu sei, eu vou fazer isso, mas antes eu preciso descansar as ultimas horas foram demais para mim

- você precisa falar com Rafa, ele esta enlouquecendo - falou ela.

- eu vou ligar - falei pegando o telefone discando o numero de Rafa, esperei alguns segundos demorou um pouco mas ele atendeu.

LIGAÇÃO:

- alô - sua voz parecia cansada.

- Ra-Rafa sou eu - não consegui segurar as lagrimas.

- TOMAS - gritou ele do outro lado da linha - onde você esta meu amor, me diz por favor, volta para mim, eu te amo - ele chorava copiosamente.

- Rafa, me escuta, eu...eu estou em casa meu amor - respondi ele - eu consegui fugir.

- eu...eu - aflou ele e logo a ligação caiu ou ele desligou

- ele esta a caminho - sorri entre as lagrimas.

- hummm, hoje tem né? - falou ela maliciosa.

- você não perde uma - falei sorrindo - vou tomar um banho - quando vou em direção a escada, a porta se abre com rompante e um Rafael surge por ela com os olhos vermelhos e ofegante quando seu olhar encontrou com o meu , ele veio correndo em minha direção e me abraçou afundando seu rosto em meu pescoço, fiquei ali abraçado a ele, enquanto ele chorava silenciosamente, Rafa chorava e dava beijos em meu pescoço, fiquei ali até se acalmar, quando seu choro ficou menos desesperado ele me olhou, colocando sua tesa na minha eu sorri olhando para ele passando a mão em seu rosto as lágrimas eram presente - te amo - sussurrei para ele, que abriu um lindo sorriso.

te amo - sussurrei para ele, que abriu um lindo sorriso.

- eu amo mais - e me beijo, seu beijo era repleto de saudades, amor, ele me segurou pela cintura com força, como se tivesse medo de eu fugir dele, fomos parando com selinhos - quase enlouqueci sem você, não sei viver sem você junto de mim, nunca me deixe - falou ele me beijando novamente, esse beijo era mais quente e voraz.

- nunca vou te deixar - falei assim que nos separamos.

- você é minha vida -falou ele, fechando os olhos distribuindo beijos pelo meu rosto descendo para meu pescoço - eu te amo, casa comigo?

ENQUANTO ISSO NA FAZENDA:

- COMO VOCÊ É UM IDIOTA - gritei com ele que andava de um lado para o outro - VOCÊ SABE O QUE VAI ACONTECER AGORA? OLHA PARA MIM - fiz ele me olhar

- da para você parar de gritar - ele me lançou um olhar bravo.

- você acaba de assinar sua sentença para a cadeia seu imbecil - falei mais calma - agora nós temos que achar uma solução para isso, droga - joquei um vaso na parede - onde eu estava com a cabeça para me juntar a você

- você não tinha escolha era isso, ou ver seu querido amor voltar com Tomas, mas você é uma vadia inútil mesmo, nem para segurar um homem você presta.

-o que você? - ele me interrompeu.

- é isso mesmo que você escutou , nem para segurar aquele idiota do Rafael você serviu, custava muito engravidar dele sua inútil? - ele sorriu descontrolado - mas claro nem para isso você serve, e ainda quer colocar a culpa em mim? não me faça dar um tiro no meio da sua cara.

- você é um desgraçado, sabe que eu não posso ter filhos - respondi com raiva.

- como eu disse, uma imprestável, nem fingir você soube para arrancar dinheiro se você fosse esperta saberia que Tomas nunca iria voltar para ele - falei.- se você não sabe ele tem um filho com aquela - ele me interrompeu.

- aquele muleque é meu FILHOOO- gritou ele me deixando espantada.

- como? - perguntei.

- aquela vadia estava tão bêbada naquela boate, que não se lembra que transamos no banheiro foi apenas uma foda, mas a vadia tinha que engravidar não é mesmo? e o resto você já sabe depois ela encontrou Rafael.

- então é você? - falei ainda chocada.

- depois que reencontrei ela e vi que ela não se lembrava de mim, fiquei até surpreso, mas já tinha conhecido meu amor

- e o que vamos fazer agora? - perguntei.

- fugir, a essa altura todos já devem saber que somos cúmplices - respondeu ele.

- e vai desistir assim tão fácil? - perguntei irritada.

- não seja idiota, é claro que não, mas se eu for preso não vou poder fazer nada de dentro de uma penitenciaria - respondeu ele servindo um pouco de uísque.

- para onde vamos? - perguntei indo em sua direção.

- tenho uma casa de campo na Argentina, vamos ficar escondidos lá por um tempo até a poeira abaixar - disse ele calmamente.

- ótimo então vamos logo - falei pegando minha bolsa, ele terminou de beber, e fomos até a garagem pegar o carro quando estávamos saindo da propriedade, havia vários carros de policia, Charles acelerou o carro e começou uma perseguição.

NARRADOR:

as coisas estavam complicadas começava a chover no momento da perseguição Charles a todo momento gritava bravo Helena ao seu lado, a estrada de chão batido não estava ajudando na fuga, pois estava molhada o Charles estava com dificuldades de controlar o carro, e o inevitável aconteceu em uma curva ao lado de um penhasco tudo aconteceu

- te vejo no inferno - foi a unica coisa que ele disse para Helena antes do carro capotar e cair penhasco abaixo e no fim explodir com os dois vilões presos em suas ferragens, ali se encerrava a vida de duas pessoas que não sabia amar, nem o significado de ser feliz, levados a inveja e intrigas os dois acabaram em um final que poderia ter sido diferente se arrependessem de seus crimes .

Comentários

Há 0 comentários.