capitulo 28

Conto de lino como (Seguir)

Parte da série Segunda chance para amar será??

TOMAS:

- por que você não entende que eu te amo, e que vamos ficar juntos - falou ele me olhando com um olhar psicopata.

- você é um doente, isso que você é um maldito de um doente, meu deus - comecei a andar de um lado para o outro - como eu não enxerguei isso antes, por favor saia daqui - falei por fim, ele ficou me olhando, mas depois suspirou indo em direção a porta.

- mais tarde eu volto para te trazer seu jantar - falou ele saindo fechando a porta.

- eu tenho que fazer alguma coisa para sair daqui - andei de um lado para o outro

~x~

DIAS DEPOIS:

alguns dias havia se passado desde que eu tinha pensado em colocar meu plano em prática, fiquei observando Charles todos esses dias quando ele vinha me trazer algo para comer

- tenho que ser forte, é o unico jeito de eu sair daqui - falei por fim indo em direção ao banheiro tomar um banho.

- respira Tomas você vai que conseguir - estava me olhando no espelho do banheiro, para minha sorte tinha cremes, ele tinha pensado em tudo e agora vou usar isso ao meu favor - você consegue Tomas - dei uma ultima olhada no espelho - é agora ou nunca - ouvi um barulho

- Tomas - era ele, tinha vindo trazer o jantar como tinha me dito, fui em direção ao quarto, assim que sai do banheiro parei no batente da porta de braços cruzados, ele não tinha me visto ainda, mas assim que virou em minha direção - mas, o que - ele ficou me olhando sem reação eu sorri, eu estava apenas com um roupão.

- o que foi? não gostou do que viu? - falei caminhando em sua direção passando ao seu lado indo em direção a cama sentando me ali.

- não, sim, quero dizer como? - ele me olhou e depois para o criado mudo ao lado da cama onde eu tinha deixado uma garrafa de uisque que tinha jogado metade fora e ao lado tinha um copo com um pouco do liquido, nunca fui de beber, mas não estava em condições de protestar nada, peguei o copo e bebi um pouco - você não - eu o interrompi.

- não bebo? - sorri alto - não ouviu falar que mudança de habito é bom de vez em quando - andei até ele andando em sua volta passando a mão em seus ombros - além do que - parei atrás dele falando em seu ouvido - gostei desse uisque - vi que ele se arrepiou, fui para a sua frente,parando bem proximo dele, vi que ele estava se excitando - você não gosta? - passei os braços em volta de seu pescoço, ele segurou minha cintura, ele estava entrando no meu jogo.

- é um dos meus preferidos - respondeu ele sorrindo.

"Ótimo ele ta caindo, seja rápido Tomás ''

selei nossos labios com um selinho demorado e depois sorri.

- eu me sinto tão leve - me virei de costas para ele, o mesmo me abraçou por trás pude sentir sua excitação - isso é bom não é? - falei rindo fingindo estar sob efeito da bebida.

- é maravilhoso - falou ele dando beijos em meu pescoço - tão cheiroso e gostoso

- como você sabe se sou gotoso se não provou? - provoquei me virando de frente para ele, dando um beijo em seu pescoço, acariciando os cabelos em sua nuca - quer provar?

- quero - respondeu ele me segurando forte, não respondi beijei ele com intensidade, naquele momento tinha vontade de vomitar, mas não podeia fraquejar fomos caminhando até a cama onde ele me jogou e veio por cima - adoro o seu perfume - falou ele deixando beijos em meu pescoço, quando ele abriu meu roupão viu que eu estava apenas com uma boxer branca, e sorriu, olhando para mim eu ri de volta, ele foi descendo os beijos de meu pescoço, chegando aos meus mamilos chupando um enquanto seus dedos brincavam com o outro aproveitei sua distração e peguei a garrafa que estava do lado da cama e finquei em sua cabeça o primeiro golpe fez ele ficar tonto.

- mais um - dei mais um golpe e foi ai que ele apagou, mas a garrafa não quebrou igual nos filmes - garrafa forte - joguei ela em um canto, peguei minhas roupas embaixo da cama e uns tenis não demorei a me vestir, mas antes de sair do quarto coloquei ele em cima da cama e amarrei com alguns lençois e tapei sua boca para ele não gritar, procurei as chaves em seu bolso, achei e sai correndo dali desci as escadas eu corria feito um louco, havia varios corredores por ali , quando dobrei um, dei de cara com dois homens que estavam de costas para mim voltei bem de vagar me escondi, para mim sair tinha que passar por eles olhei em volta e vi uma mesa onde tinha um pequeno vaso de flor olhei para o outro lado do corredor e estava vazio, era tudo ou nada joguei o vaso naquela direção, fez um barulho, eu me escondi em um beco que tinha entre os corredores eles sairão em direção ao barulho e eu fui para o lado oposto, eu sabia que tinha mais deles la fora entao eu teria que sair a pé dali fui em direção a cozinha, não havia ninguém ali, corri em direção aos fundos sai em direção a uma porta que dava rumo a garagem havia alguns carros ali, ouvi um barulho de vozes e entrei atras de uma das picapes que tinha ali.

- isso é hora de você sair meu filho - era a voz de uma mulher parecia de idade.

- relaxa mãe o patrão nem vai perceber, ele deve estar ocupado nem vai dar minha falta, eu vou só dar uma volta e volto antes de amanhecer ta legal - o garoto respondeu entrando dentro do carro que eu estava escondido dando a partida senti o carro se locomover, fiquei quieto, ouvi mais algumas vozes e logo o som de um portão se abrindo e depois fechando, suspirei aliviado daqui a poucos minutos estaria livre de volta em casa, depois de trinta minutos o carro parou e ouvi agitação, então eu estava na cidade desci do carro e comecei a correr feito louco novamente precisava encontrar uma delegacia ou rodoviaria, por sorte encontrei uma rodoviaria primeiro eu precisava tentar.

- onibus para a Guadalajara - pedi.

- é aquele ali senhor - a moça apontou para o ônibus parado.

Comentários

Há 0 comentários.