Cap 2- Primeira Morte
Parte da série Vivendo com os mortos
Angellix me senti até importante depois do "querido autor" kkkk :v...fico feliz que esteja gostando e a intenção era que fosse assustadora msm kkk, tenho várias ideias e prometo que vai ficar mais interessante nos próximos capítulos, e podeixar que farei os capítulos mais longos, bjos...
BielRock...fico feliz que tenha gostado, e F-O-D-A era exatamente como eu queria q fosse a série kkk, tbm gosto de twd (aliás a 5 temporada tá incrível né? *-*), pra entrar em contato comigo vocês podem mandar uma msg pro email "enzo_auditore@outlook.com" e deixar seu número do whats, ou podem deixar ai nos comentários que entrarei em contato.bjoos...
Vlw Fran ^^ , tó tomando como inspiração a série twd e um anime que assisti a um tempo atrás, highschool of the dead (aliás recomendo)...tbm me imagino dentro do conto(principalmente pq imagino a história na hora em que escrevo...sou tipo um Chico Xavier psicopata :v) e n é só vc tds temos um lado psicopata kkkk, farei os capítulos maiores(estava com receio de deixar muito grande e acabar deixando a leitura chata) bjoos...
B Vic Victorini...primeiramente, nome legal o seu kkk, e quem não ama zumbis <3, fico contente que tenha gostado e esse capítulo é dedicado a vc :) ...bjoos...
Então sem mais enrolação, capítulo 2...
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*Gabriel
Estou no meio da cozinha de minha casa, ao meu lado uma faca de cortar carne ensanguentada, no meu braço esquerdo a um corte de uns 5 centímetros mas não sinto nada, não vejo nada ao redor apenas me enxergo de joelhos no meio de muito sangue, e na minha frente a pessoa q costumava ser minha mãe, e no meio de tudo eu só consigo lembrar da última coisa que ela me disse antes de eu a matar... sobreviva.
Lucas chegou na porta da cozinha quando me viu com o braço ferido e caído ao lado do corpo da minha mãe, correu e me abraçou por trás, e então perguntou:
Lucas: Gabriel o que aconteceu aqui?
Antes...
Apesar do que disse nos jornais sobre a ameaça do novo virus que transformava pessoas em mortos-vivos, o dia amanheceu calmo e silencioso como qualquer outro, nada que pudesse anunciar tudo o que estava pra vir.
Me chamo Gabriel Inácio S. Kenedy, tenho 17 anos, estou no terceiro ano do ensino médio...ou estava já que as escolas fecharam por tempo indeterminado pra evitar a proliferação do tal virus Thanos, faz 3 dias que nenhum tipo de meio de comunicação funciona, nem tv, radio, internet, as linhas telefônicas foram cortadas...a cidade está o maior caos, é incrível como pode tá tudo se lascando ao redor, mas sempre vai ter aqueles caras que aproveitam a situação pra saquear lojas --'
As pessoas pararam de sair de suas casas, então as ruas estão ou desertas ou cheia de gente roubando tudo, moro com minha mãe Sofia, mas a uma semana meu namorado Lucas(isso mesmo ganhou um doce quem adivinhou que eu era gay :P ) tá morando com a gente, antes da polícia fechar tudo ao redor da cidade a mãe e o pai dele tinha viajado a negócios e ele ficou sozinho na cidade, então veio ficar uns dias com a gente, e até agora não teve notícias dos pais.
Não tínhamos abastecido nada então desde ontem acabou a comida aqui em casa, precisavamos ir a um supermercado, falei pra minha mãe que prefiria que fossemos apenas eu e o Lucas mas ela insistiu que precisava ir, pensei comigo que talvez não houvesse nenhum problema, afinal nas ruas á apenas saqueadores não assassinos, e a cidade tá cercada pela polícia então sem sinal de deads, então fomos os três a um supermercado no centro.
Chegamos ao local e já passava do meio dia, o supermercado parecia ter sido abandonado estava todo aberto e muitas pessoas estavam levando os produtos, pegamos um carrinho e fomos pegar o que precisávamos, minha mãe foi em uma seção pegar produtos de limpeza e eu e o Lucas ficamos comendo alguns pacotes de bolacha em outra seção, foi então que ouvimos um grito... tive certeza que era da minha mãe então corri pra aonde ela estava acompanhado do Lucas, quando chegamos tudo foi rápido demais como numa cena de filme, só lembro de ter uma mulher em cima da minha mãe e ver que tinha sangue sujando o chão, Lucas correu e puxou a mulher pelas costas, então a arremessou em uma grande pilha de enlatados, ela tentava se desvencilhar das latas e ficar em pé mas seus movimentos eram limitados...
Lucas: GABRIEL!!! Precisamos ir sua mãe se machucou e isso ai vai se levantar a qualquer momento.
Corri até minha mãe e vi um ferimento grande com marcas parecidas com uma mordida, estava sangrando muito então tirei a camisa e coloquei pra estancar o sangue, com a ajuda do Lucas a levantei e corremos com ela até o carro, com o canto do olho consegui ver a dead vindo atrás de nós, entramos no carro eu pressionado o ferimento de minha mãe no banco de trás enquanto o lucas ia na frente dirigindo, já estávamos na estrada e só então parei pra ver como estava a situação da minha mãe, seu ombro estava soltando umas espécie de líquido branco e ao redor do ferimento a carne estava escura, minha mãe estava desmaiada e com uns 40 graus de febre. Chegamos em casa, subimos rapidamente as escadas e a colocamos no sofá da sala.
Gabriel: Amor a febre está aumentando precisamos fazer alguma coisa
Lucas: O vizinho não é médico?
Gabriel: sim, o seu Isaak, traga ele aqui.
Lucas: tá fica calmo eu já volto.
Lucas saiu apressado e me virei pra pegar uns lenços úmidos quando minha mãe acordou.
Sofia: filho...
Gabriel: mãe fica quieta, vai ficar tudo bem, o doutor Isaak já tá chegando.
Sofia: filho... eu não sinto mais nada... no meu corpo.
Gabriel: não fala isso mãe, você vai ficar bem.
Sofia: filho me escuta... não há mais salvação pra mim...mas pra você sim, quero que me prometa ...que não vai desistir, que vai continuar e ser feliz, filho... sobreviva
Gabriel: Mãe...
Sofia: Promete.
Gabriel: eu prometo.
Sofia: eu... te amo filho.
Gabriel: também te amo...
Então ela parou de respirar.
Me afastei do corpo e não conseguia acreditar naquilo, cai no chão e tentei parar as lágrimas que não paravam de cair, foi quando ouvi um barulho e tive a esperança que minha mãe tivesse voltado pra mim, e eu estava certo ela voltou...mas aquilo não era mais minha mãe.
Ela se levantou e caminhou pra cima de mim.
Gabriel: mãe... a senhora tá ai?
Mas quando a observei vi que não restava nada dela ali, seu
aspecto era de um cadáver, seus olhos eram brancos e vazios dava a impressão de que ela não tinha mais alma, e ao redor dos olhos havia sangue como se ela tivesse chorado, sua boca espumava e ela emitia sons como de um animal com raiva, veio se aproximando e então começou a avançar rapidamente contra mim, corri até a cozinha e ela me seguiu até lá, e então investiu contra mim, bati de costas na pia o que derrubou um conjunto de facas de cortar carne com o impacto uma delas fez uma abertura de uns 5 centímetros no meu braço esquerdo, a dor tirou minha atenção e quando vi estava no chão com minha mãe sobre mim, ela avançava tentando morder meu rosto, eu não tinha forças para segura-la, com um braço segurava a cabeça dela e com o outro tateava o chão a procura de alguma coisa pra faze-la parar, encontrei uma das facas pra carne e então a enfiei no olho esquerdo dela...enquanto sentia a vida sair do corpo da minha mãe, em minha cabeça eu ouvia sua voz...sobreviva.
Agora...
Me agarrei ao Lucas e sai daquela cozinha, não conseguia parar as lágrimas
Lucas: Gabriel você tá sangrando, temos que dar um jeito nisso.
Gabriel: eu tó bem.
Lucas: não você não tá.
Ele correu até a cozinha e voltou com a caixa de primeiros socorros, e então começou a limpar o ferimento e colocar gaze.
Lucas: amor isso foi ela quem fez?
Gabriel: não foi uma das facas.
Lucas: vai ficar tudo bem, você fez o que precisava fazer.
Gabriel: prefiria não ter feito.
Lucas: Amor eu sinto muito pelo que aconteceu mas o seu isaak agora está morto e as ruas estão cheias de deads, precisamos sair daqui agora.
Gabriel: eu não sei se consigo continuar.
Lucas: eu estou aqui com você, não vou te abandonar.
Por mim eu ficaria ali parado pra sempre, mas isso não significaria apenas a minha morte mas também a do Lucas.
Gabriel: vamos sair daqui...
Continua...