Paraíso Amazônico Cap.21 (A traição)

Conto de Leo Fernandes como (Seguir)

Parte da série Paraíso Amazônico

Obrigado gente por comentarem, senti saudades de vcs, Abraços fortes. Mesmo doente ainda estarei aqui bjs...

--------------------------------------

Era uma questão de respeito Cooper voltar e pedir desculpa para Marcos. Coitado! Estava magoado em seu quarto, não tinha a menor vontade de fazer absolutamente nada.

Era de manhã, Cooper arrumava suas malas e suas coisas para partir para o alojamento da construção da estrada ferro com o planejamento de termina as obras e ajudar a cuidar dos trabalhadores. Pensando no que fez em seu quarto, Cooper se levanta da cama, sai e caminha pelo corredor em direção ao quarto de Marcos. O jovem Marcos com o rosto vermelho e seus olhos com olheiras, dava a sensação que ele passou a noite em claros chorando.

Cooper então chegar e para na porta, olha para o nada esperando alguns segundo e finalmente bate na porta três vezes. Marcos olha para porta e faz uma cara de desconfiado, deitado, ele resolve sentar tentando adivinhar a pessoa que esta batendo em sua porta. Balançando a cabeça Marcos caminha até ele, quando abre ver Cooper ali parado diante do seu quarto todo sem graça.

Por alguns segundo em silêncios os dois fitam um olhar.

--O que faz aqui Cooper?-- Diz Marcos magoado.

--Eu... Eu vim te pedir desculpa-- Diz Cooper sem jeito e envergonhado.

O silêncio ainda párea.

--Ótimo... Agora me de licença-- Diz Marcos fechando a porta do quarto, mas e interrompido pelo pé de Cooper.

--Por favor... Eu sei que estar magoado e com raiva de mim, mas me entenda-- Diz Cooper entristecido.

--Entender o que Cooper?-- Marcos abre a porta com raiva-- Ja não basta o que você disse pra mim e a surra que me deu?... Eu começo a perceber Cooper que você não me amar-- Diz Marcos sarcástico e magoado.

-- Não e Verdade, Eu... Eu gosto de você-- Diz Cooper sem reação.

-- Gostar! E claro que Gostar, na sua cama que você gostar. Saber Cooper, pra mim você me rotulou como um "objeto de sexual" um qualquer da vida que você pintar e borda, isto que estou sendo pra você. E eu vou te dizer uma coisa: Que sexo não e uma prova de amor. Eu sou muito grato a você por ter cuidado de mim, mas agora posso cuidar de mim sozinho, e você não vai mais me controlar-- Diz Marcos com ódio e lagrimas que escorre no seu rosto.

--Por favor Marcos me perdoa eu não queria te magoar, eu me ajoelho nos seus pés-- Diz Cooper desesperado.

--NÃO faça isso. Ora Cooper ja te desculpei tanto... Mas vou te da uma chance, não quero que haja um atrito entre nós, mas que esteja tudo bem. Seremos só amigos!-- Diz Marcos repugnante.

--Amigos?-- Diz Cooper surpreso.

-- Amigos! Só assim os dois não vão machucar um ao outro-- Diz Marcos tentando controlar o choro.

--So for assim, e melhor esquecer, prefiro fica sem falar com você Marcos ou ate mesmo nem olhar mais pra tua cara do que ser seu amigo-- Diz Cooper em Aversão.

--Então ta... Sai do meu quarto por favor, Saía-- Diz Marcos que põe Cooper pra fora de seu quarto.

Marcos encosta na parede e começa a chorar. Cooper se chinga.

Era o modo de Marcos não se machucar, mas parece que Cooper não que aceitar ser amigo dele, no lugar de aversão virou raiva e ódio. "Não" pensava Cooper," jamais seria amigo de Marcos", completava o médico, pois ele amar sim o jovem, mas não consegue se expressar. Ah Cooper... Não consegue se expressar pelo fato de um segredo sombrio na qual esconde no passado. Se fosse no século vinte um uma terapia de casal poderia da um jeito?... Ou não!

Todos arrumam as coisas para partir para o acampamento da ferrovia. Lincoln observava Cooper bravo colocando suas malas no trem.

--O que aconteceu?-- Diz Lincoln colocando as suas mãos na cintura.

--Acabou!-- Diz Cooper que para de mexer nas malas e olha para Lincoln

--Acabou?... Sério?-- Diz Lincoln que rir sem acreditar

--Não tem graça Lincoln... Agora e sério e pra sempre-- Diz Cooper que olha para o nada triste.

-- E sempre assim, brigam. Mas depois estão se mando como dois pombinhos-- Diz Lincoln que debocha de Cooper

Lincoln ajudar a colocar as malas no trem e direcionar os nordestino a embarcarem no vagão. Estela arrumar as malas com intuito de partir junto com eles, Paulo questiona achando que ela estar louca.

--Estar louca? Ir para o acampamento juntos com aqueles homens?-- Diz Paulo surpreso.

--Eu vou Paulo, e não estou louca. Apesar de tudo... Estou seguindo meu coração-- Diz Estela que se virar para Paulo e sorrir.

--Como assim seguir seu coração?-- Diz Paulo confuso.

Estela se senta na cama de frente a Paulo e chegar perto dele com um sorriso no rosto e conta sobre o porquê a sua ida para o acampamento da ferrovia.

--Eu digo "Seguir meu coração" porque... Estou apaixonada pelo doutor Cooper-- Diz Estela sorridente e com expressão de felicidade no rosto.

Paulo fica atônito e surpreso, porque sabe que existem outra pessoa na vida de Cooper, Marcos!. Ele queria contar sobre o relacionamento que o médico tem com o jovem Marcos, mas preferiu se calar.

-- Bom se o que você quer, boa sorte!-- Diz Paulo tentando sorrir.

-- Obrigada-- Estela da um beijo no rosto de Paulo e sai do seu quarto com uma mala.

Enquanto isso Marcos resolve sair do seu quarto é vai até o refeitório, ele encontra Joe e Mackenzie sentados tomando café juntos.

Mackenzie então avista Marcos e chamar o jovem para sentar com eles.

-- Bom dia-- diz Marcos que senta e pega uma xícara de café.

-- Estava conversando com Joe sobre o talento dele tocando piano com os pés. Sabia que este tipo de talento seria um sucesso em Nova Iorque, não so lá mais em outros países-- Diz Mackenzie contente.

-- Sério, mas que ótimo alguém reconhecendo o talento de Joe-- Diz Marcos que olha e sorri para Joe.

--Estou muito feliz-- Diz Joe sorrindo tomando uma xícara de café

-- E é pra estar, pois fiz uma proposta a ele. E Claro quero fazer uma proposta pra você também -- Diz Mackenzie arrumando o guardanapo.

-- Que proposta?-- Diz Marcos curioso.

-- Quero lhe fazer um convite para uma turnê nos Estados Unidos. Assim serão reconhecidos, pois vocês dois são pianista brilhantes, ainda mais Joe que sera a sensação quando apresentar seu talento tocando o piano com os dedos dos pés -- Diz Mackenzie extasiado.

Marcos fica pensativo com a xícara de café na mão. Ir embora! Ele não tinha vontade de sai dali, porque amor que ele sente por Cooper fazia ele ficar preso naquele lugar. Marcos olha para Joe em silêncio.

O índio Joe sabe que Marcos não tem vontade de sai de Porto Velho por causa de Cooper.

-- Eu vou pensar-- Diz Marcos depois de alguns segundos em silêncio-- Com licença.

Ele se levanta e sai da mesa indo em direção ao seu quarto. Joe vai atrás dele.

Joe entra no quarto de Marcos em silêncio e ver ele de costa chorando.

--Eu sei que e difícil... Já imagino que vocês brigaram e o motivo de não que ir embora por causa de Cooper-- Diz Joe preocupado mexendo nas mãos.

Marcos se virar para Joe chorando. O jovem fita seus olhos com lagrimas no índio e corre em direção a ele abraçando bem forte seu amigo.

--Eu amo Cooper Joe, não consigo ficar longe dele. Mas não entendo porque ele me tratar daquela maneira?-- Diz Marcos abraçado com o índio aos prantos.

-- Uma coisa eu digo. Vá atrás dele! Se ama ele de verdade, perdoar ele. Só assim você verá se vale a pena desistir de sua vida por amor a Cooper-- Diz Joe olhando nos olhos de Marcos.

Marcos se afasta e fica impressionado com Joe, impressionado pelas suas palavras de conselho.

--Você tem razão!-- Diz Marcos enxugando as lágrimas do rosto.

Marcos sai correndo para a sala do médico doutor Lovelace.

-- Doutor Lovelace você sabe onde estar Cooper?-- Diz Marcos ofegante.

--Você não sabe Marcos? Cooper vai parti daqui alguns minutos para o acampamento da construção de ferro, vão terminar as obras-- Diz Lovelace em sua mesa assinando alguns papeis.

-- Que horas o trem sai?-- Diz Marcos desesperado.

--Daqui alguns minutos, se é que já não saiu...-- Diz Lovelace preocupado vendo Marcos correr da sua sala.

Marcos corre desesperado para estação afim de chegar a tempo. Chegando lá ele tem dificuldades de passar no meio de tantas pessoas, correndo e correndo ele chegar é avista o trem indo embora por um longa distância.

--Não!-- Exclama Marcos triste.

Marcos chora com decepção e volta para enfermaria afim de pergunta a Lovelace quando o trem voltaria novamente. Marcos faria tudo para ir atrás de seu amado e perdoa ele, porem o tempo não foi ao seu favor. Mas Marcos não perde as esperanças e esperaria o trem voltar.

-- Doutor Lovelace-- Diz Marcos que entra desesperado na sala de Lovelace.

-- O que foi Marcos?-- Diz Lovelace que se levanta da cadeira preocupado com o jovem Marcos.

-- Diga-me Doutor Lovelace, quando o trem da construção da estrada ferro voltará?-- Diz Marcos engolindo o choro.

-- Daqui a três semanas!-- Diz Lovelace tentando entender Marcos.

--Quase um mês!-- Diz Marcos que senta na cadeira triste.

E terrível deixar alguém que você tanto ama partir, ainda mais brigados. Marcos volta para seu quarto esperando o dia e o trem chegar.

Mackenzie espera a resposta de Cooper, enquanto ele e Farqhar se preocupa com ls negócios da borracha e da construção da estrada de Ferro. No meio deste tempo Estela e Cooper ficam mais próximos,no meio de uma noite a moça resolve beber um vinho com o médico, os dois acabam ficando bêbados e vocês sabem que duas pessoas bêbadas são capazes de fazer!...

Estela então começa a beija Cooper fazendo ele ceder aos encantos da moça. Louca de amor por ele, aquilo era como um sonho em que Estela estava realizando, no qual qualquer mulher apaixonada por um homem ficaria tão feliz em poder consumir a paixão por alguém que estar apaixonado. Portanto os dois tem uma noite de amor.

Enquanto Marcos espera ansioso para que o trem chegue a cidade, pois queria ir até o acampamento para resolver a sua relação com Cooper.

Continua...

Comentários

Há 0 comentários.