Frequentemente (cap.1)

Parte da série Utopia

-Prometo que vai ficar tudo bem, Nathaniel.

Nesse momento um homem de capuz preto arranca o bebê do colo de um ser que não consigo reconhecer.

-Nãoooooooooo!

o grito ecoava com muita força.

Levanto da cama assustado, eu tenho esse pesadelo frequentemente, com um homem de capuz preto, e um ser loiro de cabelos compridos. Levanto da cama tremulo e assustado, caminho até o banheiro onde faço minha higiene pessoal e me visto, desço as escadas e vou para a cozinha, meu Pai e meu outro Pai estão sentados tomando café da manhã.

-Bom dia

-Bom dia querido

-Ansioso para o teste??

-Talvez eu esteja um pouco assustado.

-Querido relaxa você vai se encaixar em alguma categoria.

-Você tem razão.

Concordei com ele mesmo sem acreditar muito em mim.

10 minutos mais tade:

-Vamos eu te levo até o Hall.

Fomos até a garagem e de la saimos com o carro, o caminho nunca foi tão pequeno, mesmo com toda a pressão eu não conseguia evitar pensar do pesadelo da noite passada, parecia tão real, tão verdadeiro é como se eu realmente tivesse vivido aquilo...

-Querido chegamos.

Dou um beijo no rosto do meu pai e saio do carro, a fila nem esta tão grande quase ninguém faz aniversario no mês de março, pelo que parece só eu e mais três garotos, eles parecem tão animados,o tempo passa voando eu pelo jeito me perdi nos meus pensamentos pois o três garotos que estavam ali, ja não estavam mais.

-Lion Fernandez???

-Sou eu!!!

Falo levantando a mão, é claro que sou eu, sou o único nessa sala.

Ele me leva até uma sala com uma porta branca, abro e entro. Sempre imaginei como seria a sensação de descobrir a sua missão no mundo.

-Ola, sente-se.

-Oi, então você ja tem o resultado???

-Existem jovens que nao se encaixam em categoria alguma, infelizmente você não se encaixa em nenhuma das categorias.

ele fala em uma calma que faz com que eu queira voar em seu pescoço.

-Como assim??? Não, deve estar errado!!!

-Infelizmente não.

Me levanto não quero mais ouvir, saio correndo pela porta da frente, eu era um nada.Corri por ruas que nunca havia corrido antes, confesso que isso me deixava com medo, so que não importava, nada mais importava. Quando dei por mim eu ja estava em cima de uma colina um passo a uma area restrita, um objeto voador pousa em meio a essa area, a porta desse objeto abre e de la sai....