Razões & Emoções... Cap. 1
Parte da série Razões & Emoções
- Ola, me chamo Marcos
Caneto Araújo, como
vocês me vêem ai, sou
não muito atraente mais
tenho meu charme.
Devem estar se
perguntando, por que
estou sentando nessa
cadeira, em frente a uma
câmera gravando tudo o
que falo. Simplesmente
para não endoidar. Moro
com minha família que é
bem diversificada, meu
irmão hetero, meu outro
irmão Bissexual e minha
irmã Lésbica, eu
Homossexual, não tive
problema com isso,
embora alguns dos meus
amigos tenham tido.
Minha vida é uma droga,
meu pai vive se mudando,
estamos aqui em Goiás a
3 anos foi o mais logo
tempo que ficarmos em
um lugar, dessa vez acho
que ficaremos aqui para
sempre. Meu nome é
Marcos Caneto Araújo e
esse é o vídeo numero 1.
Razões e Emoções –
capitulo 1
Marcos desligou a
câmera, e seguiu para seu
guarda-roupa, era noite,
estava com um bom
tempo, pegou seu
perfume e passou por
todo seu corpo desceu
para sala, onde sua mão,
seu pai e seus irmãos
estavam sentados na
grande mesa farta de
comida.
- Finalmente o Príncipe
encantado terminou de se
arrumar – Diego seu
irmão espevitado, estava
de boné virado para trás
e com uma roupa grande
pro seu corpo falou.
- estava fazendo umas
coisas – Disse Marcos.
Sem os pais perceber,
Adevan outro irmão de
Marcos, esse tinha a
cabeça quase raspada, um
corpo definido por
academia e olhos
castanhos claros, fez um
gesto com a mão para
Diego, Diego entendeu o
gesto, dizia que Marcos
devia estar se
masturbando. Marcos viu.
- Não Adevan, não estava
fazendo o que você faz
na frente do computador
vendo mulher pelada. –
Marcos disse fazendo
todos na mesa darem
risadas.
- Chega de gracinha
meninos, Marcos filho,
sente-se logo para jantar,
senão vai se atrasar para
ir ao parque. – A mulher
de cabelos cacheados e
ruivos, apensar da idade
não parecia muito velha,
era a Dona Mara mãe dos
meninos.
- Então como foi o dia de
vocês hoje? – perguntou
Samuel um homem
extrovertido nas horas
necessárias como aquela,
embora os óculos o
desse uma aparência de
homem serio.
- Bem e a Pri Passeamos
e discutimos com uma
mulheres que ficaram
mechando com agente
depois de nos beijamos
no Shopping – falou
Natalia.
- Boa maninha, não deixe
essas idiotas
desvalorizarem vocês –
Falou Adevan – Se eu
tivesse perto elas iam ver
– o Garoto completou.
- Lembrando sempre, que
sem partir para violência
ok? – Lembrou Samuel
para os Garotos.
Conversam iam e vinham,
oras ou outras, Samuel ,
olhava cada um dos
rostos presentes, Davam
risadas, comiam ate se
satisfazerem por
completo.
- Bom como sempre a
Natalia é a ultima acabar
de comer né, pelo menos
hoje não demorou tanto
– Falou Marcos rindo.
- Já terminei sim mocinho,
já podemos ir, o Danilo já
deve esta esperando
agente – Natalia falou e
levantou da mesa
segurando a mão de
Priscila que a
acompanhou, Priscila
estava na família desde
que foi abandonada por
sua família, s sentia as
vezes deslocada ali
dentro.
- Tem razão Natalia é
melhor nós irmos – Falou
Marcos se despedindo
dois pais. O grupo de
irmãos saíram.
Mara e Samuel ficara a
sós, Samuel estava
ajudando Mara a retirar a
mesa, Na cozinha Mara
resolveu falar.
- por que não disse? Essa
reunião era para avisá-los
– Inquieto –se a mulher.
- eu não conseguir, é
horrível, eles estão tão
habituados aqui, e alegria
deles na mesa estava tão
linda, vou esperar eles
voltarem, não quero
estragar essa noite deles.
No Parque os irmãos iam
chagando quando foram
surpreendidos por um
garoto ato um tanto
magro, que abraçou
Marcos.
- já estava pensando que
não viriam – falou Danilo
- e eu sou de deixar meus
amigos fazerem papel de
besta, dan? – falou
Marcos.
- não mesmo – Danilo
falou com o restante do
grupo. Se dividiram em
dois, Natalia com Priscila,
Marcos com Danilo e
Diego com Adevan, cada
um seguiu para um lado.
Marcos e Danilo foram
ata um bar e pediram
dois refrigerantes em lata
e começaram a beber.
- vamos fazer um brinde a
nossa amizade Dan –
Marcos opinou, e Danilo
retribuiu e fizeram o
brinde.
Marcos percebeu que
Danilo não estava como
era acostumado a ser,
tinha alguma coisa
incomodando o amigo.
- Fala o que aconteceu –
Marcos falou de surpresa.
- Nada, aconteceu nada –
falou Danilo, tentando
evitar o olhar de Marcos.
- Danilo te conheço a três
anos, é meu primeiro
amigo de verdade, pelo
menos o que o tempo
permitiu ser, então eu te
conheço bem para saber
quando algo lhe aflige.
- Hoje comemoraria 2
anos de namoro com o
Marcelo. – Danilo
começou a lacrimejas os
olhos.
- Oww meu amigo, vem
cá, já faz 2 anos, tem que
superar isso, sei que
nunca namorei ninguém,
mais imagino a dor que é
- Marcos abraçou Danilo,
o colocando seu rosto no
ombro.
- Eu sei Marcos, mas ele
não podia ter feito aquilo,
eu falei a ele que ia lutar
conta tudo ao lado dele,
ele não podia ter tirado a
vida dele, não devia ter
se jogado naquela ponte,
naquela noite metade de
mim também foi embora
– Falou Danilo não se
controlando mais e
acabou chorando.
- Infelizmente, pessoas
morrem, Infelizmente se
matam por não agüentar
a dor que o mundo trás
para nós por sermos
diferentes, é por ele e
por você que eu não
ficarei mais parado, vendo
abusos, difamações contra
pessoas diferente como
nós. O Marcelo foi forte,
agüentou muitas coisas na
vida dele, mas teve um
momento que alcançou o
seu limite e ele não pode
mais agüentar - Marcos
tentava confortar o
amigo.
- ele tinha a mim, Marcos
se você não tivesse aqui,
eu teria me jogando
naquela ponte também
para segui-lo, meu amigo
– Danilo abraçou Marcos,
Danilo tinha uma profunda
amizade com Marcos, um
profundo sentimento de
gratidão.
Natalia e Priscila estavam
sentadas na cadeira da
roda gigante, comendo
algodão-doce, Natalia
tinha falado algo para o
cara que controlava o
brinquedo, mas Priscila
não sabia o que.
- Ai Nati, sabe como
tenho medo de Altura –
Priscila falava olhando
para cima.
- Calma meu amor, estou
aqui, é seguro não vai cair
– Natalia falou quando a
roda gigante começou a
rodar.
Natalia e Priscila
observava todo o local lá
embaixo, toda a
passagem, o parque
ficava ao lado de um rio,
os peixes pulava na noite,
A roda gigante parou
com elas duas no mais
alto possível.
- Ai meu Deus Nati, parou
faltou energia, estamos
presa aqui em cima –
Priscila ficou nervosa e
olhando a altura. Natalia
riu.
- que eu pedi para sua
boba, aqui estamos
próximas ao céu, o long
para onde farei sua vida
ser, um paraíso. E daqui
décima posso gritar para
todos poder ouvir.
- EU TE AMO
PRISCILAAAAAAA
A garotas deram um
sorriso. o medo de
Priscila tinha passado ao
tocar a mão de Natalia e
as duas se beijaram,
livres.
Dois garotos se
aproximaram de Marcos e
Danilo que continuavam
abraçados, Danilo chorava
ainda.
- Olha só, temos um casal
gay aqui, que nojo – falou
um dos garotos.
- Vão procurar um
banheiro para darem o cu
de vocês fora de lugares
de gente decente – falou
o outro.
Marcos soltou Danilo e se
virou para os dois
garotos.
- bem tenho três teorias,
a primeira: vocês são uns
homofobicos idiotas, que
não sabem respeitar a
vida e a identidade dos
outros. Segunda: Vocês
são heteros e tem
vontade de dar a bunda
para sentir prazer
diferente, mas são
frouxos de mais para
agüentar. E terceira e
para mim a mais
convincente: vocês
também são gays, mas
querem dar uma de
machão para impressionar
seus amigos, para não
descobrir que vocês
realmente são, dois
covardes gays. – Marcos
falou se aproximando e
cada um deles.
Os dois garotos olhou ao
redor, olhou para Marcos
- Bichas – saíram.
- Mandou bem amigo –
Disse Danilo apoiando o
amigo. A noite continuou
alegre, Danilo estava
curtindo, embora
comemorasse o
aniversario de namoro
sem o namorado. A noite
foi passando, o grupo se
reuniu e as horas voaram.
- nossa já é tarde assim,
precisamos ir. – falou
Marcos preocupado com
o horário. E assim fizeram
resolveram ir embora, ao
passar por um beco
escuro Marcos e Danilo
viram os dois garotos que
mexeram com ele
beijando outros dois
garotos.
- Viu que eu disse? –
Marcos falou para Danilo.
Chegam em casa por
volta das 23:00hs, Samuel
e Mara ainda estavam
acordados, esperando os
filhos. Danilo já tinha ido
para a casa dele, os
irmãos chegou alegres e
percebeu a tensão no
rosto dos pais.
- O que houve? –
Perguntou Marcos.
- Precisamos falar um
assunto serio com vocês,
vocês não vão gostar,
mas é preciso – Falou
Samuel.
Os olhos de Marcos
começou a lacrimejar, ele
já sabia o que era, assim
com os outros.
- Não, você prometeu
que essa seria a ultima
vez, você prometeu pai –
Marcos era o mais
afetado com as
mudanças.
- escute filho, é a
empresa, não sou eu –
Samuel tentava acalmar a
situação.
- para onde vamos? –
Perguntou Adevan
também triste.
- Pro estado de
Rondônia, ainda não sei a
cidade. Responde Samuel,
tendo a esposa ao seu
lado.
- Eu não vou, vou ficar
aqui, EU NÃO VOU –
Marcos saiu da casa
batendo a porta com
tanta força que chegou a
rachar a parede.
Ele entrou por um beco
perto da casa e seguiu
para um morro, que ficava
no ponto mais alto do
local. De lá observava
todo o bairro, seus olho
chorosos.
- Por que Meu Deus? Por
que?
Marcos ficou ali por meia-
hora, quando Danilo se
aproximou devagar.
- Marcos amigo? Venha
comigo, esta tarde -
Falou Danilo se
aproximando.
- Como sabia que eu
estava aqui? – perguntou
Marcos, Danilo agora
sentando ao seu lado.
- Seus pais teve la te
procurando, e eu sei que
aqui é o lugar que você
mais gosta de ficar.
- Eu não quero ir Danilo,
eles não poderem fazer
isso, cançei de se mudar,
eles pensam que fácil
fazer amigos em um lugar
novo? Eles pensam que é
fácil para um gay ser
aceito em um lugar novo?
Não quero deixar você
sozinho, aqui. – Falava
Marcos, chorando e
olhando Danilo chorar.
- As coisas vem e vão
Marcos, mas as vezes
retornam, um dia nos
veremos de novo amigo,
e não se preocupe
comigo irei seguir meu
caminho, você me ensinou
muitas coisas, e uma delas
é sobreviver nesse ninho
de cobras. Lá você vai
conhecer pessoas novas,
sei que é difícil se
habituar, quem sabe ate
arranja seu primeiro
namorado.
- Para quer, para se
mudar de novo e eu
voltar a sofrer, amar é
uma coisa que não posso
fazer Danilo, enquanto
vivermos se mudando –
Marcos deitou-se no colo
do amigo, ficaram ali ate
o dia amanhecer.
3 DIAS DEPOIS
O carro parou na nova
casa, Marcos se sentia
indo direto para uma
prisão, seu pai havia
deixado a chave do carro
na fechadura, Adevan
tinha ficado para trás para
conversar com marcos.
- Marcos, sei que esta
triste, todos nós estamos,
mas como nas outras
vezes, irei proteger você
de todos que quiserem
fazer mal.
- Eu sei irmão, eu sei...
Mas deixei meus amigos
la atrás, o Danilo, ele so
tinha a mim, o que vai der
dele?
Adevan saiu do carro
sabia que não iria falar
nada que pudesse ajudar
naquele momento
O silencio era melhor,
Marcos permaneceu no
carro. Todos levavam as
mudanças para dentro,
Marcos ligou o carro e
saiu chorando, queria
voltar, não queria ficar
preso ali. Pelo retrovisor
viu Adevan correndo
atrás dele, mas Marcos
acelerou. Não viu o sinal
fechar e ultrapassou, ao
passar sentiu algo bater
na frente do carro e freou
rapidamente, fazendo sua
cabeça bater no volante e
sangrar, ele desceu no
carro, havia um garoto da
idade dele caído também
sangrando... era o garoto
mais lindo que ele virá...
Continua...