Segunda Temporada - Introdução

Conto de Josha como (Seguir)

Parte da série Morte, novamente

Olá, pessoal!

Nando Martinez: Realmente é um pouco confuso todo esse choque entre presente e futuro, kkkkkk

A titulo de explicação:

Bom, people, hoje eu não vou começar a segunda temporada. Sorry; x).

Vou postar o primeiro capítulo semana que vem na segunda, sem falta! Hoje vou postar uma pequena introdução à segunda temporada, porém na sexta não vou postar nada, porque não vou ter tempo =(. Sorry again.

Vamos ao que interessa(Quero ver quem adivinha quem esta narrando antes dos últimos parágrafos!)

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Escuro me cerca por todos os lados. Está frio. Estou sozinho. Penso em ligar para Arthur, porém nada de sinal.

-Merda. - Digo entre os dentes, em voz baixa, porém devido ao silêncio que me cerca, minha voz reverbera como um canhão.

Ligo a lanterna de meu celular, o que me ajuda a enxergar direito onde estou. A temperatura começa a cair, fazendo com que meu suéter usado pareça uma proteção feita de papel de jornal.

A floresta ao meu redor é formada principalmente por pinheiros em formato de agulha. Todos estão carregados de neve, assim como o chão ao meu redor. Graças a Deus não está nevando, aparentemente a tempestade ocorreu a algumas horas; porém a aparência das nuvens não é consoladora, nem um pouco.

O que deu na cabeça do resto do grupo para me mandarem para cá? Esse pensamento passava pela minha cabeça constantemente. “Eu sei que foi uma fuga apressada, porem porque eu não fui mandado para um lugar mais interessante, como a polinésia, por exemplo?” E isso era a pura verdade. Eu fui parar num lugar frio, gelado... E o pior: SEM SINAL! Será que ninguém lembrava que eu tinha um trabalho? Pelo menos de fachada?

Sim, Tomas me disse que poderia fazer com que ninguém percebesse meu sumiço temporário; porém ainda era chato pra caramba. E pensar que agora eu poderia estar com os pés em uma arrebentação no sul do pacífico, olhando aquela água limpa de morrer, cheia de peixes...CRAC!

O primeiro som que ouço é o de um graveto sendo quebrado; como não tinha nenhum pedacinho que fosse de madeira no chão, chego a conclusão de que algo, ou alguém, esbarrou em uma árvore. “Será que ele veio logo atrás de mim? Justo eu? `` Esse pensamento me assusta. Se aquele homem maldito veio atrás de mim, o que eu poderia fazer?

Passos surdos e abafados pela neve chegam aos meus ouvidos; eles são pesados, lentos. “É ele; meu Deus, é ele!” Só pode ser. Aquele William, do jeito que era, veio bem atrás de mim.

Os passos se aproximam. Minha cabeça me ordena a fugir,, mas minhas pernas não saem do lugar. Os passos se aproximam. “Vamos, mova-se; mova-se idiota!” Mas minhas pernas continuam quietas. Os passos estão mais perto, e ai eu percebo que ainda não apaguei a lanterna do celular; estou desesperadamente tentando esconder a luz sob minha camisa, quando vejo um vulto negro a minha frente. O susto que essa visão me dá me faz derrubar o celular. Ele cai com a tela para baixo. A lanterna ilumina o vulto, revelando.... Um urso cinzento. O alívio misturado com medo me preenche rapidamente, me fazendo rir do ocorrido. Até que o urso ruge para mim, e tenta me acertar com as patas dianteiras. Rapidamente, me desvio da pata e acerto o urso no rosto com um soco. O urso gane, mas tenta me morder de novo. Dou outro soco, no lado da cabeça. Graças a academia e aos meus 112 quilos, o soco deixa o urso um pouco tonto, e ele cai no chão.

Sempre gostei de ursos. Desde que eu era um garotinho, eu sempre brincava que era um urso. Por isso, sinto muita pena do dito cujo eu acertei. Coloco um pouco de neve nos lados da cabeça dele, e ele grunhe levemente, como se aprovasse. Meus amigos sempre achavam estranho o jeito que eu me comunicava com os animais, porque parecia que eu os entendia, e eles me entendiam. Agora eu sei porque.

-Você me deu um bom susto, em amigão?- Digo afagando o urso. Ele grunhe de novo, afirmando.

-Quer uma ajudinha?-Ele grunhe de novo.

Então eu o ajudo a levantar. Sinceramente, meus amigos iam me achar louco por falar assim com um animal. Menos Tomas; ele me entendia, tanto por ser como eu, tanto porque, bom, ele era Tomas.

(Suspiro)

-Grunhmnuhmn?-O urso me pergunta

-Bom, meu caro- Digo, enquanto faço uma pequena fogueira; com o medo de antes, eu esquecera que tinha trazido fósforos.- É difícil viver conviver com alguém que voce está apaixonado, sabe.

-Brunhsm?

-Bom, é que ele gosta mais daquele merdinha do William, mesmo ele estando desmemoriado no momento.

-RINF GRINH!

-é verdade, acho que eu devia ir mais fundo, tentar mais, já que o besta não ta aqui... Até que foi bom vir pra cá! Bom, para agradecer,qual é o seu nome?

-Brufn!

-Que nome diferente, legal! Me chamo Mateus.-o urso responde grunhindo de novo.

Valeu, Brufn!-E dou um soquinho no ombro do urso. Ele me soca de volta, me derrubando no chão. Digamos que ele é mais forte que eu, ou melhor, ele era; quando eu caio no chão, meus músculos crescem, minha pele estica, minha boca e nariz formam um focinho peludo, minhas mãos ficam pesadas e com unhas compridas... Eu viro um urso.

-Runf Gurnh?-( o urso diz, o que significa: Como isso aconteceu?)

-Runf runf grunh-(Digamos que eu tenho esse dom de virar animais, sabe...

Não termino de falar; o urso me bate, e eu bato de volta, e nós ficamos brigando/brincando um bom tempo, até que o urso cansa, e vai embora. Eu volto à forma humana, e fico sem roupas (essa merda sempre acontece!). Por isso, apago o fogo rapidamente, e então me transformo em uma raposa-das-neves. Ando um bom tempo, passando por vários penhascos e cachoeiras congeladas. Até que chego a um pequeno barracão. Não há nada nele, a não ser um monte de feno. Passo a noite nele. Sou acordado ao som de tiros e explosões.

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