Revelaçoes novamente

Conto de Josha como (Seguir)

Parte da série Morte, novamente

Ladies and gentlemen, I present for your, Katniss Everdeen, and Peeta Mel..

Perdão, errei a história… kkkkkk

Bom, como vão todos?

Nando Martinez (uma pergunta, se diz MartIInez ou MartinEEz?) Obrigado por achar que minha história está melhorando; isso é MUUUUUITO animador! Pura verdade!

Agora, vamos para o próximo capítulo:

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TOMAS:

-Você esta bem querido?-Minha mãe me pergunta quando entro no refeitório.

-Sim, por quê?

-Bom, é que você está, hum, um pouco.. abalado.-Quando ela diz isso, quase começo a rir. Realmente estou abalado; porém agora acho que somente estou abalado por amor; amor por uma pessoa em particular.

-Não se preocupe, o médico disse que algo assim poderia acontecer, ele disse que seria normal.- respondo tranquilamente, embora possa ver que minha mãe ainda está preocupada.

-Bom, será que nós podemos ir? É que eu tenho aula hoje...

-Você não vai.-Meu pai diz tranquilamente.

-Mas porque?-respondo surpreso.

-Não sei, vamos ver... aéééé- meu pai diz, fingindo que esta pensando em algo muito difícil- Talvez porque você bateu a cabeça, correndo o risco de ter uma convulsão. Você vai ficar em casa, mocinho, descansando, já desmarcamos sua aula, você vai repor semana que vem.

-Tá, eu entendo, só que hoje o Jônatas, a Mari e o William vão vir lá em casa, nós temos um trabalho para fazer.

-Você vai ficar sem aulas por no mínimo um mês e está se preocupando com isso agora?

-É, por que foi você que disse que não podemos procrastinar! Por favor, pai!-Digo; vejo meu pai pensando lentamente, avaliando as possibilidades.

-Voce vai ter que assistir um jogo de futebol comigo então, e no estádio

Merda. Eu odeio futebol. Porém eu estava muito afim de conversar com meus amigos (e com William, por que no momento ele era algo a mais que um amigo), então concordei:

-Quando?- Disse, deixando meu pai vibrando.

-Sábado a noite, é a decisão do Libertadores, você tem que ver!

-Hum, ok, pode ser.

Meu pai ficou muito alegre, ele sempre queria que eu assistisse os jogos com ele.

Vamos então para o carro, onde converso com Amanda sobre Frozen (Minha irmã é fissurada pela Anna, ela vive dizendo que vai casar com um Kristoff quando crescer, e o nosso cachorro se chama Sven por causa dela).

Quando chego em casa, como um pedaço de panetonne, e, a seguir, tomo um banho bem demorado, escutando Taylor Swift (acho que minha cantora Pop preferida).

Estudo flauta no meu quarto mesmo, isso a minha mãe permitiu; estou concentrado tocando uma Aria de Tchaikovsky (uma parte particularmente difícil), imaginando que estou apresentando para o próprio Tchaikovsky, quando sinto um ligeiro tremor percorrer o ar a minha volta, seguido por escuridão; sinto uma leve vertigem no processo todo, como se estivesse rodando. Começo a me acostumar com a escuridão; a um leve som no ar, como se fosse a respiração calma de várias pessoas; vejo que vária luzes se acendem por duas paredes; as luzes estão todas na horizontal, em uma linha reta, simetricamente colocadas, com espaços de mais ou menos um metro entre elas; percebo com uma certa tontura que eu não estou mais em meu quarto; olhando em volta, percebo que estou de pé, sobre um pequeno pedestal; estou rodeado por vários instrumentos, que estão sendo segurados por pessoas sérias, que não acharam nem um pouco estranho o fato de eu ter aparecido do nada naquele lugar; vejo várias pessoas sentadas olhando para mim e os outros instrumentistas; estão esperando algo; um holofote se acende, fixando-se no canto esquerdo do palco; sim, eu estou num palco, em um teatro, porém não faço ideia de onde fica isso.

A luz foca em um homem um pouco idoso, que anda lentamente até um pequeno púlpito no centro do palco; ele acena para a multidão, agradecendo a presença de todos ali, e também dizendo que hoje será apresentada a Lesnsky Aria. Estou achando tão legal o fato de que eu vou ver uma apresentação da peça que estou ensaiando, quando PÁÁ!

Dois pensamentos se colidem em minha cabeça; o primeiro: Eu é que vou tocar a parte da flauta; o segundo: O homem estava falando em russo, e eu entendi;

-Булл дерьмо!- Este magnífico som sai de minha boca. O que ele significa? Merda. Eu acabei de dizer merda em russo!

Sentindo-me total e completamente aturdido, eu começo a tocar. A música sai fácil; o começo não era a parte que eu considerava complicada. Enquanto a música tocava, eu comecei a entender o que tinha acontecido; eu, de algum modo, estava na Rússia; pelo jeito da iluminação, eu estava no século xix. Porém a data certa não importou quando eu comecei a prestar atenção no maestro; cabelo branco, um pouco calvo; a barba parecendo a do Obi-wan Kenobi da série original do Star Wars... Era Tchaikovsky; Tchaikovsky em pessoa! E pensar que á poucos minutos eu estava em minha casa, imaginando que tocava para ele! Isso era tipo...UAAAAAAAAU! O simples fato de ver que eu estava tocando com o próprio Tchaikovsky me olhando me fez ficar tão animado que eu nem percebi que estava tocando a parte complicada, e, por causa disso, por não me preocupar, eu toquei perfeitamente! Isso me deixa, tipo, ULTRA MEGA POWER FELIZ! Eu toquei certinho, sem nenhum erro! Agora, eu poderia tocar para meu professor, e ele me deixaria tocar na Orquestra Municipal! Isso me lembra de casa; me lembra de meu quarto; me lembra do quanto eu me esforçava agora á pouco para tocar aquela Aria. Me lembro de minha cama, de minhas partiruras... Um ligeiro tremor percorre o ar, como antes; novamente tudo fica escuro, e tenho novamente a leve vertigem; do nada uma luz forte vai em cheio para meus olhos, me fazendo cair no chão.

Após meus olhos se acostumarem com a súbita mudança de claridade, eu vejo que estou em meu quarto; aos poucos, começo a assimilar tudo o que aconteceu, e uma única pergunta preenche toda a minha mente; como isso aconteceu?

Mal tenho tempo de pensar, por que Mari e Jônatas entram no quarto, alegres como sempre.

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WILLIAM

Eu realmente estava diferente. Não era comum eu ficar sorridente por tanto tempo, somente por beijar alguém. Acho que porque não era somente alguém; era Tomas.

Tomas; o garoto do tropeço, do esbarrão, que fizera isso em mim três vezes, e no mesmo dia; o garoto que tinha medo dos próprios pais, que não o aceitariam se ele lhes dissesse a verdade; o garoto sorridente que me fazia rir a cada momento que me encontrava; o garoto inseguro que eu salvara á pouco tempo. O garoto que eu provavelmente amava.

Após malhar um pouco no centro de treinamento na base dos assassinos, e usar meus poderes de modo muito prático em casa, eu resolvi ir caminhando até a casa de Tomas. Ouvi meu pai dizer a um de meus irmãos, enquanto saia: ´´ele está diferente...deve ter conhecido alguém.`` Meu pai parece feliz com isso.

Chego á casa dele 15 minutos antes do horário que vi na mente de Jônatas, mas espero num canto da rua até que os dois amigos de Tomas cheguem; eles chegam 10 minutos depois do horário, então entro 5 minutos depois. Ao bater na porta, a mãe de Tomas me cumprimenta, me convidando a entrar. Posso ver que ela tem um pouco receio de meus olhos, mas eu não me importo.

Chego ao quarto de Tomas rapidamente; a casa dele era bonita e confortável; pude ver que os pais de Tomas não eram exatamente pobres. Antes de entrar, escuto as risadas de Tomas; isso me faz feliz. Ao entrar, todos me recebem bem; porem um pouco apreensivos; Jônatas e Mari ainda tem medo de meus olhos; e Tomas... Tomas não tem medo de meus olhos, mas ele esta apreensivo; percebo que não é em relação a mim, parece ser outra coisa.

- De que vocês tanto riem?- Pergunto quando entro.

-Há, de besteiras; Jõnatas disse que ficou apavorado quando soube que o professor quebrou uma perna quando a porta caiu sobre ele, e que quando ele foi falar com o professor após acordar, o professor até o abraçou para o consolar.- Tomas diz

-Mas.. qual é a graça disso?- Eu respondo

-É que Mari ficou com ciúmes.

Neste momento eu rio, após ver a cara de Mari. Confesso que aquilo realmente era engraçado.

-Bom, então, o Tomas já te contou sobre o que vai ser o trabalho?

-Humm, Spartacus, certo?- Digo, deixando Tomas surpreso; ele não me contara nada; eu tinha que tomar mais cuidado; vira isso na mente de Mari.

-Certo. Vamos fazer exatamente o que, mesmo?-Jônatas diz

-Uma apresentação no prezi.-Mari diz.

-Humm- Eu digo

-O que foi?-Tomas me pergunta.

-Pode ser, como a parte em que mostramos as datas e fatos, porém podíamos fazer, além disso, um pequeno teatro.- Respondo

-É sério?-Jônatas pergunta

-Serissimo!

Um pequeno momento de silencio. De repente, Mari e Jônatas começam a falar alto, dizendo como seriam as roupas, que personagens cada um seria...

-Tá, então vocês aceitam?-Eu pergunto.

-Eu topo- Jônatas assente

-Eu topo-Mari diz

-Tomas?-Eu pergunto

-Tá, pode ser.-Ele diz sorrindo.

-Quem vai ser o Spartacus?-Mari diz

--Eu, lógico- Jônatas retruca

-Bom, eu acho que o Spartacus tem que ser o William.-Tomas diz.

-Mas..MAS por que?-Jônatas diz

-Por que.. bom, foi ele que deu a idéia, e ele é o mais forte, faz mais sentido para um gladiador, eu acho.- Ele diz, ficando um pouco vermelho no final.

-É, verdade- Mari diz- Voce aceita?

-Aceito- Digo, embora só faça isso por que Tomas que me sugeriu, acrescento em pensamento.

-Ok- Tomas diz, feliz por eu ter aceitado;- o resto dos papéis vocês decidem; aliás, vamos dividir as tarefas assim; eu e William vamos fazer o Prezi; Você, Mari, e você, Jônatas, vão arrumar o teatro; as falas, as roupas, o cenário... Certo?

Todos nós concordamos. Mari e Jônatas vão perguntar a mãe de Tomas sobre o como fazer roupas romanas(eles disseram que roupas de lojas de fantasias eram muito bregas). Sento-me com Jônatas na mesa do notebook dele.

-Tudo bem?-Eu pergunto a ele, o abraçando. Ele imediatamente responde o abraço, e diz que não exatamente.

-Como eu imaginava; mas, porque?-Eu digo

-Você promete que vai ouvir tudo que eu tenho para te contar até o final, sem me interromper?

-Claro.

-E por favor, não ache que eu estou maluco.- Ele diz, me fazendo assentir.

Então ele me contou que foi parar num concerto do século xix, e que ele entendia quando as pessoas falavam russo, e que foi maravilhoso, embora estranho.

-Você viajou no tempo?- Pergunto; meus medos estão se tornando reais.

-Sii.im. Você não acha que eu estou louco, né?-Ele pergunta com medo e receio na voz.

-Não.- Eu respondo.

-Ufa!-Ele suspira aliviado- mas como isso aconteceu? Fui raptado por alienígenas ou algo do gênero?

-Não.

-Como você sabe?

-Eu entendo completamente bem como você se sente- Eu digo. Considerando que agora eu sei quase concretamente o que Tomas é eu não posso mais esconder isso dele.

-Por quê?-Ele diz.

-Porque coisas como essa já aconteceram comigo.

-Co..como assim, você já viajou no tempo também?-Ele pergunta, assustado e esperançoso.

-Não.-Eu digo sorrindo-Mas eu também já passei por situações em que meus dons se revelaram.

-Dons?

-O que você tem é um dom, Tomas. Poder viajar no tempo e espaço, considerando que você foi para a Rússia, é o seu dom.

-Ma..ass eu nunca tinha feito isso antes, e não foi totalmente controlado!

-Essa pode ter sido sua primeira vez; porém tem certeza que não foi controlado? Voce estava pensando em tocar para o próprio Tchaikovsky, e você foi parar num concerto da música que tocava, e o maestro era o compositor; você pensou em casa, e para cá você veio; de certo modo, inconscientemente, foi controlado. - Eu digo

-Isso é de certo modo apavorante e incrível ao mesmo tempo! –Ele diz.

-Eu sei.

Após um tempo em silencio, em que ele continuou em meu colo, ele perguntou timidamente:

-Você disse que também tem um dom; qual é?

Sorrindo, eu respondo:

-Algumas partes dele você já deve ter reparado, eu acho.

Ele assente: -Você lê mentes, certo?

-Sim, eee..

-Você tem algum tipo de energia vermelha.

-Como assim?- Eu pergunto rindo. Ele cora um pouco, mas diz:

-Quando você me defendeu do Mateus, assim que você entrou na sala, toda ela fiou com uma luz avermelhada, e ela foi ficando mais intensa a medida que você ficava mais bravo

-Parabéns, você é muito observador-Digo batendo palmas.

-E você a usou no dia do ataque.

-Sim- Digo sério- Alias, agora que você já sabe da verdade, eu preciso lhe contar o que realmente aconteceu na escola

Ele me olha atentamente, esperando que eu continue.

-Nós não fomos atacados pelo ISIS, fomos atacados por um conhecido meu, que também te m dons como nós. Ele lança raios explosivos- digo quando ele abre a boca para perguntar.- Ele estava atrás de você

-E..EU? Como assim?

-Soubemos que alguém daquela escola ia desenvolver dons logo, e Ivan(o homem de quem falei) Queria matar a pessoa antes que ela descobrisse seus poderes.

-Você sabia disso?

-Sabia que haveria alguém, mas não sabia que era você; comecei a desconfiar porque no ataque eu não conseguia mais ler sua mente, e desde que você acordou, eu não a consigo ler mais.

-Hum.

-É só isso ou você tem mais algum dom?

-Tenho outro, porém para te mostrar, preciso de um lugar mais aberto, te mostro amanha.

-Que horas amanha?

-Depois do nosso jantar. -Eu digo sorrindo, fazendo com que ele fique vermelho.

-É melhor eu não contar para meus pais sobre isso, certo?

-Sim- digo sério- Se possível, não conte para seus amigos, por favor.

-Tudo bem-Ele diz, resoluto.

-Sua mãe esta vindo- eu digo

-Como você sabe?- ele pergunta; eu aponto para minha cabeça.

-Entendo; eles não ouviram nada?- Ele diz, se separando de meu abraço, sua mãe não poderia nos ver daquele jeito.

-Não, fiz com que eles não pudessem ouvir nada vindo daqui .

Ele assente, porem antes que a mãe dele entre no quarto, ele me dá um beijo rápido, rindo junto comigo.

-Vamos comer garotos?

-Claro mãe- Tomas responde se levantando como se nada tivesse acontecido.

-Com certeza, Sra. Cid!-Digo me levantando também, vendo a mãe de Tomas sorrir enquanto nos leva para a sala de jantar, onde todos estão sentados conversando.

Um pensamento ainda assombrava a minha cabeça; eu teria que contar a Tomas sobre a liga, e teria que o mostrar aos líderes; provavelmente eles iam querer que ele entrasse para a liga.

Tomas era poderoso demais, acho que ele nem entendia o quanto. Porém afastei esse pensamento de minha cabeça no momento, amanhã eu explicaria a ele sobre isso.

Comentários

Há 2 comentários.

Por fofaum em 2016-05-13 15:03:20
aq eo o kedson caraaacaaa amo essa série to louco pelo proximo capítulo rs Parabéns cada vez melhor desculpa por não comentar antes
Por Nando martinez em 2016-05-13 13:25:04
É MartIInez mas as pessoas insistem em falar errado. Porra o que custa ? Kkkkk e a historia cada vez mais legal hm vai postar nos fins de semana?