Jantar

Conto de Josha como (Seguir)

Parte da série Morte, novamente

Gente boa, como estão?

Kedson(Fofaum):Cara, obrigado por gostar da minha série, isso é realmente MUITO legal! Quanto a não comentar antes, não se preocupe; como eu disse para o Nando, Você comentou dessa vez, e isso que importa (embora é claro que eu vou gostar se você comentar mais vezes) mas não se preocupe com o que foi ou não feito anteriormente; águas passadas não movem moinhos!=)=)=)

Nando Martinez: Ufa, eu estava falando certo(embora as vezes saísse MartinEz)kkkk Infelizmente eu não tenho como postar nos finais de semana, porque estou sem internet em casa, então só posso postar quando estou depois do trabalho. Perdão por não ter respondido antes, eu só vi os comentários ontem à noite, na casa da minha vó (escondido, é claro; #feeling like a spy).

Obrigado novamente pelos comentários!!!!!!!!!!!!!!!!!!

But now, we must read:

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TOMAS:

It might seem crazy what I'm about to say

Sunshine she's here, you can take a break

I'm a hot air balloon that could go to space

With the air, like I don't care baby by the way

Because I'm happy

Clap along if you feel like a room without a roof

Because I'm happy

Clap along if you feel like happiness is the truth

Because I'm happy

Clap along if you know what happiness is to you

Because I'm happy

Clap along if you feel like that's what you wanna do

Canto enquanto lavo o banheiro, acompanhado somente pela voz de Pharrell Williams saindo dos meus fones de ouvido. Hoje, eu só tenho motivos para ficar cantando esta canção; descobri que não sou louco ontem, que eu possa viajar no tempo(ainda é um pouco assustador pensar nisso, mas é massa do mesmo jeito!), e, o mais importante: vou sair com William. É claro que minha família não sabe, porém neste momento não estou me importando com isso. Aliás, hoje penso que talvez seja bom eu falar com eles, está tudo dando tão certo que a idéia de eles me expulsarem me parece irrisória.Estava pondo a música de novo, quando meu pai bate na porta do banheiro:

-Sim?- Digo abrindo a porta; meu pai me olha sorridente (o time dele ganhou, fazendo com que seja verdade o triste fato de que terei que ir ao estádio amanhã assistir a final da Libertadores com ele X(

-Você não vai ter nenhum compromisso amanhã as 20:00, certo?

-Deixe-me ver...- finjo que estou checando a agenda de meu celular-Não, nenhum.

-Que bom; por que agora você tem. –Ele diz, radiante; se eu soubesse que ele ia ficar tão feliz por eu assistir a um jogo com ele, teria feito isso antes.

-Contra quem?

-Aqueles viadinhos do São Paulo- Ele diz, achando graça de eu não saber-Como filho de um Corinthiano roxo, você devia saber que íamos lutar contra aquelas bichas.-Ele finaliza com uma sonora gargalhada, e vai ajudar minha mãe a arrumar a cozinha.

Fico sem reação por alguns minutos; entro no banheiro, tranco aporta, vejo a janela e a cortina; ligo o chuveiro, para que faça barulho, e desabo a chorar; choro por muito tempo, não me importando com o desperdício de água; termino de limpar o banheiro, e ainda estou chorando. Para que meus pais não percebam nada, tomo um banho demorado.

Antes de sair do cômodo, visto-me com minha ´máscara; a máscara que uso desde os 13 anos, quando assumi a mim mesmo que era gay.

-Demorou né, filho?-Minha mãe diz calmamente, enquanto liga a tv;

-Perdão mãe, é que eu comecei a viajar na maionese..voce sabe né-Digo sorrindo

-Sim, eu sei-Ela diz sorrindo comigo.

-Err, eu acabei de me lembrar.. eu vou sair hoje, vou começar a ensaiar com meus amigos o nosso teatro sobre Spartacus. -Digo um pouco Inseguro; para minha surpresa, minha mãe diz que tudo bem, por que ela e meu pai vão sair para um jantar sobre um dos casos de meu pai, aparentemente um cliente tinha gostado muito da argumentação de meu pai (ele é advogado).

-Ok, mas quem vai ficar com a Amanda e o Tiago?

-A mãe de seu pai.

-Ok então; vou me arrumar, o Wiliam vai vir me pegar daqui meia hora....-Digo saindo pelo corredor, até que minha mãe me chama:

-Tomas

-Sim?

-Bom, eu queria falar com você sobre o William-Ela diz, me fazendo sentar no sofá de um modo totalmente tenso

-Sobre o que?

-Bom, digamos que eu tenho medo de...

-Ele ser um delinquente juvenil que vai me levar para o mau caminho?

-É, isso.

-Não se preocupe mãe, o William não é assim; ele é super legal, respeitoso; nunca vi ele ser mal-criado com ninguém- disse, sem acrescentar que eu o conhecera há 3 dias, e com certeza sem acrescentar que eu o beijara, 3 vezes.

Ela pareceu relaxar;

-Se for assim, tudo bem; é que ele tem olhos bem...

-Diferentes?

-Eu sei, mas eu acho que diferente é bom; ia ser muito chato se fosse a mesma coisa sempre né? Sempre os mesmos olhos as mesmas cores de cabelos.. Não acha?

-É, é verdade; eu não devia fazer isso, considerando que sua avó tinha olhos violeta.- Ela diz, e, para descontrair, ri um pouco; eu rio também, e vou para meu quarto.

Posso parecer idiota, mas demoro para escolher minha roupa; acabo por ir de calça jeans, uma camiseta social xadrez, e minha jaqueta de couro; não estava frio, mas também não estava quente, e aquela jaqueta era a minha preferida.

Após alguns minutos tocando flauta,(me esforçando para não pensar emTchaikovsky) ouso uma busina sendo apertada; mal controlando minha excitação, digo um ``tchau mãe´´ correndo, e já saio para a rua, onde uma BMW preta espera por mim. ´´Que carro, bom, barato´´ Penso, intranquilo; embora minha família não fosse pobre, não gostava de esbanjar meu dinheiro.

William veio sorridente até mim, e, após me beijar depois de dizer que minha mãe estava no quarto, ele sorri novamente, e abre a porta do passageiro.

Sorrio timidamente e entro no carro; vejo ele dar a volta e entrar no acento do motorista:

-Você pode dirigir?- pergunto surpreso, por achar que William tinha dezesseis anos. Ele sorri sarcasticamente:

-Digamos que eu tenho mais de 16 anos.

-Mas, e a escola?

-Bom, só entrei no segundo ano por causa da minha missão de achar você.

-Voce já completou o ensino médio antes?

-Já, vejamos, vezes.- Essa resposta me faz pular no assento.

-Quantos anos você tem? – Eu pergunto, fazendo-o sorrir:

-37

-Mas...você parece ter 16!

-Meu corpo não envelhece, deve ser algo relacionado aos meus poderes.

Fico quieto um momento. William não fala nada, acho que entende que ainda estou absorvendo muita coisa.

-O que pensa sobre isso?- ele diz após um longo silencio.

-Bom... você realmente quis fazer o ensino médio duas vezes?

William começa a rir descontroladamente

-Voce esta saindo com um cara com mais do dobro da sua idade e você se preocupa com isso?

-Bom, é que parece ser uma idéia triste repetir o colegial.

-Eu te entendo. Não, não foi por livre espontânea vontade.

-Alguém te ordenou?

-Sim

-Quem? Porque?

Ele me olha demoradamente:

-Podemos conversar sobre isso com comida?

Eu nem tinha percebido que havíamos chegado. Realmente era um restaurante bonito; a organização fora feita de modo idêntico ao chinês tradicional, e os garçons estavam vestidos tradicionalmente.

-Estou mal-vestido- digo corando

William olha para mim, entre risonho e indignado.

- Não se preocupe; você está lindo.- Ele diz me fazendo corar. Fácil pra ele dizer; ele está perdidamente e maravilhosamente apaixonante com aquele terno azul marinho.

Ele segura minha mão e nós entramos no restaurante.

-Boa noite- Um garçom nos atende- Em que posso ajuda-los?

-Boa noite Wagner; A mesa privada, por favor!- William diz.

-É claro, Sr. William.

Somos conduzidos á um pequeno bangalô que ficava em um jardim dentro do restaurante.

-Aqui está o cardápio, Senhores!- O garçom Wagner nos diz, entregando um livrinho preto com várias receitas tradicionais chinesas.

-Eu sugiro Gua-Bao- William diz, mostrando a foto de um prato feito de pão e carne de porco, com algumas saladas

-Pode ser, porem podemos pedir também esse.. qual é o nome?- Eu digo

-Frango do general Tso, no português, senhor- Wagner diz

-Hum, aceito. O que iremos beber?-William diz

-Eu recomendo Baiju senhor-Wagner diz sorrindo

-Tomas não é maior, Wagner- William diz, entre severo e risonho.

-Mas ninguém precisa saber!

-Está bem; duas pequenas taças de Baiju e...- William diz olhando para mim

-Chá?- Eu digo

-Chá, isso, chá.

Após o garçom Wagner sair, William me explica que Baiju é uma bebida alcoólica chinesa, feita de milho ou sorgo.

-Não se preocupe, não vou ficar bêbado; meu pai sempre deixou que eu tomasse vinho e outras bebidas do tipo, embora não mais que dois copo; óbvio que no começo ficava meio bêbado, mas posso dizer que não fico mais.- Eu digo, deixando William surpreso, mas, posso ver, um pouco aliviado.

-Agora, que tal se continuássemos a conversa do carro?- Pergunto

-Está bem- William diz sério.- Por favor, peço que fique calmo e espere eu terminar de falar.

-Ok

-Bom, vou direto ao assunto; fui abandonado por meus pais aos 3 anos, provavelmente por causa de meus olhos; um homem me adotou; seu nome era Arish; sim, ele é descendente de árabes. Isso não parece ser anormal, porém meu pai era diferente da maioria; ele fazia parte de uma liga de assassinos, aliás, da maior liga de assassinos existente; como era de se esperar, entrei no grupo; sempre foi de conhecimento do grupo que existiam pessoas que eram diferentes, pessoas com talentos extraordinários, com dons que por alguns eram considerados magia. Por isso, não foi surpreendente quando meus poderes se revelaram. Existem 15 graus na liga de assassinos; embora não seja oficial, é de senso comum que o 15° grau é feito de pessoas com dons, como nós. Todos os assassinos do grupo que tem dons, como eu, foram informados de que alguém da sua escola ia desenvolver dons, poderes, também. Fomos enviados por eles para conhecer o dito cujo. O garoto que atacou a escola, Ivan -Pude ver que William prendeu o maxilar neste momento, como se estivesse com raiva, muita raiva; pude notar que as luzes ficaram um pouco vermelhas.- não queria concorrência; ele soube que o dito cujo que ia ter seus poderes revelados ia ter um poder imenso. Ivan não queria isso(foi profetizado o mesmo sobre mim, então ele não queria mais um com poder imenso para ele lidar). Por isso ele tentou matar a escola toda para que o tal super-poderoso não sobrevivesse. Eu o impedi.

Uau. Isso era, tipo, muita informação. Os pratos chegaram e nos começamos a comer antes que eu dissesse algo. Estávamos no meio do prato do tal general quando perguntei:

- Você já matou alguém?

William afirma com a cabeça

- Você gosta de matar?- Eu digo com medo da resposta. Felizmente, William sacode violentamente a cabeça e diz:

-Não, não; eu só mato alguém quando vejo que a pessoa não tem mais jeito.

Isso me tranquiliza, imensamente; não poderia viver com um assassino sádico. ´´Quem é que falou em viver´´ Minha conscienscia me alerta ``cale-se´´ Eu retribuo.

-Então tudo bem.

Ele me olha incrédulo.

-Você não se importa?

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WILLIAM

O QUE? Ele disse aquilo mesmo? Realmente Tomas não se importava?

-Não, porque vejo que voce mata por necessidade.

Aquilo me surpreende. Eu nunca tinha pensado desse jeito. O pior (ou melhor) é que era verdade, analisando minhas últimas vítimas.

-Voce parece aliviado-Ele me diz, corando um pouco. Eu simplesmente amo quando ele cora.

-Bom, estava com medo de voce dizer que me achava um louco psicopata, ou algo do gênero.

-Tive medo de que voce fosse, até que voce me explicou. Tranquilamente, porem com um pingo de receio, como se guarda-se um pouco de culpa pe-lo ocorrido. Isso me mostrou que voce não era.- Ele disse, me mostrando que Tomas não era só o garoto risonho; isso também me deixou muito feliz.

-Bom, agora que temos tudo esclarecido, quero experimentar isso-Ele diz, mostrando o copo de Baiju. Eu sorrio.

-Juntos?- digo

-Juntos- ele diz, e logo a seguir tomamos de um gole só a pequena taça da bebida. Tomas tosse um pouco quando acaba, e começa a rir. Isso me faz rir também, e nós rimos por um bom tempo, até que minha barriga doa.

-E então – Pergunto.

-É bom, embora seja meio forte- Ele diz.

-Vamos tomar o chá agora, então- digo.

Após tomarmos a bebida quente e aromática, eu o beijo delicadamente. Ele me retribui, porém de um modo mais voraz. Realmente, aquele garoto beijava bem.

-KAHAM- somos interrompidos por Wagner, fazendo com que eu ria, junto com Tomas, é claro.

-Sim?-Tomas pergunta inocentemente

-A conta –Wagner diz, sério, porém rindo no final.

-Vamos dividir?- Tomas pergunta.

-Eu convidei, eu pago

Ele assente, embora possa ver que ele queria me ajudar a pagar.

Wagner recebe meu dinheiro tranquilamente, e nos acompanha para fora:

-Uma boa noite para os dois- ele diz- E tome cuidado, em William!

-Pode deixar!-Digo, com um sorriso.

Após entrarmos no carro, Tomas me pergunta:

-Aonde vamos agora?

-Agora- eu digo misteriosamente- Eu vou lhe mostrar alguns de meus outros poderes.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Nando martinez em 2016-05-16 18:00:54
Vc trabalha? Nossa achei que vc tinha sei la 17 anos ,não tem menos que isso ne? Me desculpe se errei kkkk ai to com fome ,mas então queria te mostrar minha prova de filosofia sei la