Caro Tomas

Conto de Josha como (Seguir)

Parte da série Morte, novamente

Aqui estou people! Kkk

Nando Martinez: Sorry por ficar tanto tempo sem postar cara, porem não se preocupe, vou trabalhar para que isso não se repita! Realmente obrigado por gostar da minha história, isso é muito estimulante! E quanto aos comentários, tudo bem por não ter comentado antes; eu geralmente demoro para comentar nos contos das outras pessoas; não se preocupe, você comentou agora, e isso é o que importa!

Agora, vamos a história!

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TOMAS:

Felicidade; êxtase; alegria gigantesca. Se alguém pudesse ler as emoções das pessoas, seria somente isso que a tal pessoa veria em mim; isso tudo por que alguém me convidou para sair; porém o mais importante de tudo: esse alguém era William! Quando ele me perguntou, foi como se milhares de fogos de artifício começassem a estourar, tanto no céu quanto no hospital! Eu quase comecei a pular de felicidade na minha cama hospitalar. É claro, porém, que eu somente disse um modesto :

-Sim, aonde nós vamos?- Era impressão minha ou William também sorriu, porém sem ser seu sorriso padrão de sarcasmo?

-O que você gosta de comer?- William disse

-Hum, massa, comida chinesa, mexicana...

-Nossa que variedade!- William disse sorrindo de novo- Eu prefiro chinesa, pode ser?

-Claro- eu disse sorrindo também; meu restaurante preferido era de comida italiana, mas eu havia comido nele há dois dias, então não tive nenhum problema em aceitar.

-Que bom! Conheço um restaurante chinês perto de minha casa; o atendimento é ótimo. Pode ser as oito?

-Pode, porém eu provavelmente vou chegar uns 15 minutos atrasado por causa do ônibus você não se importa?

-Não, porém não se preocupe, eu vou te buscar, acho que, vamos ver... às 19:40- Ele diz, um pouco indignado por eu sugerir de ir sem que ele me levasse.

-Combinado então!

Nesse momento o médico entra, e pergunta se aceito que minha família entre; afirmo. O médico sai, dizendo que eles vão entrar daqui a 5 minutos. Estou me virando para perguntar a William se ele quer ficar enquanto converso com minha família, quando sou interrompido no meio da frase. Por que? Por que ele me beija.

Perco o controle de mim mesmo; a sensação é totalmente nova para mim; é doce; maravilhosamente doce; e bom. TÃÃÃÃO BOM! Quando me dou conta, eu o estou beijando de volta; cada célula, cada átomo de meu corpo inteiro está concentrada somente nisso. Até que William me solta gentilmente e começa a rir.

-O que foi?- digo um pouco inseguro.

- Bom, tenho duas explicações para te dar; a primeira, é que você beija muito bem, caro Tomas; e, a segunda é; se eu soubesse disso, já teria te beijado antes.

Começo a rir junto. Após uns momentos, eu lhe dou um selinho, e nós rimos novamente. Ainda estamos rindo quando meus pais entram.

-De que tanto riem garotos?- Minha mãe pergunta- Tomas, não quero ser paranoica, mas, você pode rir, por acaso? Não deveria estar descansando?

-Quanto á primeira pergunta, mãe- digo a abraçando- estamos rindo por que eu fiz uma cara muito engraçada enquanto estava dormindo, e o médico nos mostrou a foto, aliás, família, esse é o William; William, minha família.- A mentira saiu tão fácil; eu já tinha pratica de mentir sobre quem eu era; não foi difícil agora. Mas eu ainda odiava fazer isso.

Se eu fui bom, William foi ótimo; agiu perfeitamente, como se já conhecesse a todos;

-Quanto à segunda pergunta Sra. Cid, o médico me disse que era bom que ele relaxasse, que ele risse, para que não causasse tensão.- ele disse, apertando a mão de minha mãe, e depois a de cada um dos membros de minha família.

-Então tudo bem. E eu lhe agradeço William. - Minha mãe diz.

-Sem problemas; alias, acho que é bom eu ir, vou ter que prestar depoimento...

- Por que, meu jovem- Meu pai diz.

-É que todos os alunos vão ter que prestar depoimento sobre o ataque na escola, e a minha ´´consulta`` vai ser daqui há, bom- ele diz olhando para seu relógio- 7 minutos. Até logo, Tomas. Melhoras para você.

-Até logo, William- eu respondo com um aceno, e ele sai.

-Interessante seu amigo, Tomas-Minha mãe diz.-Muito atencioso.

-Gostei da blusa dele!-Minha irmã menor diz

- Que bom, Amanda! – Digo colocando-a no meu colo- quer que eu peça para ele te deixar usar?

-Isso!- Ela diz, me abraçando.

-Estou surpreso com você mãe!- eu digo- Achei que ia chegar desesperada, perguntando a cada cinco minutos se eu estou bem!

-Bom, ainda não processei direito sobre o que aconteceu direito; e ainda não se passaram cinco minutos. - Ela diz, fazendo todos nós rirmos.

-Quando é o seu depoimento?- Meu pai diz, sentando ao meu lado e pegando minha irmã.

- Não sei, não me disseram nada sobre isso, há, vejam- eu digo, apontando para um bilhete na mesa ao meu lado- Está escrito aqui... É as 16h30min, falta meia hora ainda.. Hum, está escrito que não vamos ter aulas amanhã...

-É claro que não! O prédio da escola esta quase totalmente destruído! Só algumas salas ainda estão de pé. A arma que foi usada pelos terroristas é uma incógnita; não machuca humanos, a não ser os próximos a arma, mas destrói concreto!- meu pai diz.

-Realmente impressionante...-digo; neste momento, me lembro de algo; me lembro da luz vermelha se espalhando por toda a sala, logo antes de eu desmaiar; me lembro de onde a luz vinha.

Ela vinha de William.

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WILLIAM:

Então aquela era a família do Tomas? Parecia ser legal, de verdade. A primeira vista, eu acreditaria que eles não se importariam se o filho deles fosse gay. Até que olhei fundo em suas mentes, e vi os pensamentos homofóbicos estampados como cartazes na Quinta Avenida de New York. Eles realmente tinham a mente fechada contra isso. Que pena. Agora que eu dera um passo a mais com Tomas, isso teria que ser ultrapassado, de algum modo.

Enquanto me dirigia ao delegado da policia federal que me esperava, pensei no momento anterior á chegada dos pais de Tomas na sala. Eu fiquei pensando naquele beijo, que me surpreendeu. Não somente pelos motivos que eu dissera á Tomas; mas também porque o beijo dele foi diferente de qualquer um que Ivan tenha me dado. Havia, eu acreditava, a diferença do amor, da paixão; aparentemente, Tomas gostava de mim. Ivan nunca sentiu isso. Nem sei se ele ama de verdade alguém.

-Bom dia, Sr..William!

-Bom dia delegado Jefferson.

-Bom, agora que nos apresentamos você poderia me dizer o que sabe sobre o ataque?

-Digamos que não muita coisa; estávamos assistindo a aula de História, quando ouvimos um barulho ensurdecedor; então, a porta da sala voa em direção ao professor; tudo começa a sacudir, e a cair, e ai para; acho que porque eu desmaiei, lembro-me de tudo escuro. –Minto sem um pingo de culpa- Acordo um tempo depois; vejo que alguns garotos e uma ou duas meninas já acordaram. Quando eles me dizem que ninguém ligou para a policia e a ambulância ainda, faço isso imediatamente. Enquanto espero as pessoas requisitados por mim chegarem, checo se alguém tem algum ferimento grave, os primeiros socorros básicos. Então, quando a ambulância chega, e eles percebem que não aconteceu nada comigo, eu fico com meu amigo Tomas até que ele acorde, e a Família dele chegue; sai do quarto onde ele estava faz.. Uns 9 minutos.

- Obrigado por seu relatório conciso e prático, William.- O Sr. Jefferson diz

-Vocês tem alguma ideia de quem foi o autor do ataque?- Digo

- Por enquanto não exatamente, porém a maior suspeita é que seja o próprio ISIS.

-Por que eles nos atacariam?

-Um garoto entrou na escola semana passada; ele era um fugitivo do Iraque. Ele era Gay, e os extremistas não são tolerantes com eles.

-Entendo...

-O tal garoto disse que viu seu namorado ser amarrado e jogado do alto de um prédio.

- Que horror!- Digo triste pelo pobre homem.

- Eu sei... Mas, obrigado pelo depoimento, Sr. William.

-O prazer foi meu.

Saio lentamente da sala provisória do delegado. Aquilo era horrível; útil, é claro, para sustentar minha história, mas horrível. Graças aos céus dentro da liga, (a maioria) não havia preconceito. Pensar naquele pobre garoto jogado do prédio por que resolveu viver do jeito que devia, do jeito que ele era, me fez triste; me lembrou de Tomas; felizmente, seus pais não eram muçulmanos, mas era difícil saber o que eles podiam fazer.

Eu ainda não via, porém, graças a Tomas, eu estava diferente; preocupar-me tanto com os outros não era algo comum de minha personalidade. O garoto que tropeçou em mim já estava me mudando.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Nando martinez em 2016-05-11 21:16:44
Isso foi interessante e sobre n comentar os capítulos e que algumas vezes da um entrave na mente e eu n gosto de comentar um simples "que legal" kkkkkkkk e realmente a historia é muito interessante ,vc tem algum cronograma para postar?