Capítulo 2

Parte da série Da raiva ao amor...

Eu tava em choque com aquele beijo. Ele começou a cair em sí então parou e ficou me olhando, então me pediu perdão e pediu para que eu esquecesse tudo. Eu me deitei e dormi pensando nisso. Cara, ele sentia o mesmo que eu quando eu estava perto dele, mas o tempo foi passando e ele não tocou mais nisso. Mas nossa amizade foi crescendo e cara, eu tava gostando da amizade dele. Embora ele as vezes me implicasse. Como ele nunca mais fez ou disse algo sobre aquele beijo e queria muito esquecer aquilo, eu então comecei a sair com a Gislene, uma menina da igreja. Ela era tão dócil, tão atenciosa. Eu gostava muito dela, não tanto quanto eu tava gostando do Lucas. Ela me fazia rir nas melhores horas. Eu amava toda o carinho dela comigo e atenção. Fazia um mês que estávamos nos conhecendo melhor. Ela amava acariciar meus cabelos ondulados e eu amava isso. Eu então decidi a pedir em namoro já que estávamos tão próximos

Ela aceitou e me deu um beijo que me tirou o folego.

Quando fomos ao ensaio falamos sobre nosso namoro. Lucas parecia ter sido o único que não tinha gostado da novidade mas e daí?

Depois do ensaio, como o pai da Gaby (namorada dele) buscou ela e a Gislene ia dormir na casa dela, ele pediu para irmos a minha casa. Fomos mais eu não tava entendendo o que ele tava querendo. Chegando lá, pedi ele para esperar na sala enquanto eu tomava banho. Quando saí do banho e terminei de vestir roupa eu o encontro observando uma foto minha quando criança, na estante da TV.

—Eu era feio não? -pergunto chegando ao lado dele-

—Era até bonitinho

—Você quer falar comigo?

—Não, só vim atoa mesmo, cadê seus pais?

—Devem ter ido na minha avó,

—Sei, ei pode dormir lá em casa no final de semana?

—Dormir? Seus pais não vão achar ruim ou...

—Não vão não,

—Se minha mãe e meu pai deixar, tudo bem

—Ok! Eu tenho uma coisa, muito importante pra te falar.

—Não pode falar agora?

—Não, o que posso falar agora, é que... Bem... João...

—Vc pode me chamar só de John?-Interrompi ele- É que, bem... Eu me sinto melhor quando me chamar assim...

—Tudo bem! John... Eu quero pedir desculpas pelas vezes que eu te impliquei e eu acho você o melhor amigo do mundo! Eu gosto dos momentos que passo com você, e eu quero que isso dure cada vez mais —Ele me abraçou—

—Bem, eu espero que nunca mais venhamos ter desentendimentos por coisas idiotas cara

—Eu espero você lá em casa no Sábado

—Eu vou tá lá, mas não quer mesmo me contar o que tem que me contar lá?

—Lá é um caso mais... Digamos... Mais serio, não sei qual vai ser sua reação... Mas é melhor que eu fale lá, ok

—Ok né...

Continua...