Em busca da felicidade - Cap. 18

Conto de Itak como (Seguir)

Parte da série Em busca da felicidade

Niss - Calma, homem, rss... Entenda que o André ainda está aprendendo a caminhar. Ele ainda é um bebê no quesito relacionamentos. E também, acho que ninguém gostaria de ler uma série onde o relacionamento é todo perfeito, né? Essa é a realidade, meu querido. Hahhaha!!!!

No mais, te agradeço mais uma vez por sempre acompanhar e comentar. Ahhhhhhhhhh... Se você ficou com raiva dessa pequena atitude do André, no próximo capítulo você vai odiá-lo. Hahhaha. Beijos, guri!!!

Felex11 - Concordo contigo, mas infelizmente, nosso amigo André ainda não sabe como lidar com esse tipo de situação.

A cobrinha está crescendo... Hahhaha!!!

Muito obrigado por comentar.

Edward - Que bom que você está gostando dos capítulos. Na verdade, Carlos não é uma pessoa ruim, e ele realmente está gostando do André... Mas os meios que ele está usando para se aproximar não estão corretos. Continue acompanhando e obrigado por comentar.

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Pessoal!!!

Muito, mas muito obrigado mesmo a vocês que estão comentando. Às vezes é desanimador ver que as pessoas não comentam, principalmente quando você passa horas escrevendo, se preocupando com ortografia, pontuação, concordância e etc...

Acho que vocês ainda não descobriram o rumo que a história vai tomar, hahhaha... E eu não vou contar ainda. Kkkk

Um beijo enorme a todos os leitores.

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Cheguei e logo entrei naquela boate olhando para todos os lados, não estava vestido muito bem e também não estava me importando com isso, tudo o que eu queria era encontrar Carlos e tirar ele dali o mais rápido possível. Olhei ao meu redor e não consegui encontrá-lo, mas andando um pouco mais, vi um rapaz sentado no chão com uma garrafa de cerveja na mão.

- Carlos? - perguntei.

- André? O que você está fazendo aqui?

- Eu tive medo de que você tentasse fazer alguma coisa estúpida. Não consegui ficar em casa parado sabendo que você estava nesse estado.

- Vá embora, André. Não quero te causar problemas, e além do mais, o que eu decidi já está decidido. Não quero que ninguém se intrometa em minha vida. - para um cara que estava embriagado, Carlos falava muito bem, achei estranho.

- Cara... Você não pode ter decidido o que eu estou pensando...

- André... Seu namorado sabe que você está aqui?

- Não... - respondi.

- Então é melhor você ir embora. Já basta uma vida ferrada, não vou te levar junto comigo.

Carlos se levantou e começou a caminhar até encontrar a saída, eu o segui até a rua e tentei conversar com ele mais um pouco.

Diferente de quando estávamos dentro da boate, ele começou a errar o passo, parecia realmente embriagado. Achei estranho mais uma vez, mas imaginei que a bebida estava fazendo efeito. Num determinado momento, Carlos tropeçou e eu o segurei para que não caísse, ainda na frente da boate.

Ele se agarrou em meu pescoço e quase me levou ao chão, mas tive forças para segurá-lo. A rua estava deserta, o que era estranho para aquele horário da noite, mas achei melhor assim, pois aquela cena não era nada bonita. Eu tentava segurar Carlos mas estava difícil suportar seu peso, ele continuava com seus braços em volta de mim, procurando por algo para se apoiar. Carlos conseguiu se levantar e me deu um beijo no pescoço, imediatamente eu me afastei dele.

- O que você está fazendo? - perguntei com certo receio.

- Desculpa, André. Eu não sei o que estou fazendo. Acho que bebi demais.

- O que você tomou? Lá dentro você estava falando perfeitamente e caminhou normalmente até aqui... E agora você mal consegue ficar em pé?

- Eu não sei... Não estou me sentindo bem...

- Carlos... Eu estou aqui pra te ajudar, mas você precisa colaborar comigo. Vamos sentar ali na calçada, ok?

- Você me ajuda?

- Se apoie em mim... Vamos lá...

Notei que algumas pessoas tinham saído da boate e olhavam aquela cena deprimente. Notei em especial, um rapaz que estava do outro lado da rua mexendo em seu celular, ele olhava pra gente como se estivesse achando graça em ver Carlos naquele estado. Assim que atravessamos a rua e nos sentamos na calçada, esse mesmo rapaz se levantou e foi para o outro lado da rua (o do lado da boate) alegando que não queria atrapalhar nossa conversa. Achei melhor assim...

Comecei a conversar com Carlos e ele admitiu que estava realmente pensando em suicídio. Ele dizia que a vida dele não fazia mais sentido, que não tinha mais motivos para viver, que no estado em que ele se encontrava, psicologicamente, era melhor que ele deixasse de existir de uma vez.

Carlos encostou a cabeça em meu ombro e disse que eu era a única pessoa que conversava com ele e que ele se sentia mal por saber que eu estava colocando minha relação em risco por sua culpa.

Eu disse que minha relação não estava em perigo, mas que eu realmente não podia parar minha vida toda vez que ele quisesse conversar. Tentei convencê-lo de que nada é mais importante do que viver, disse que ele ainda era muito jovem para querer morrer e que, se ele aguentasse firme e fizesse uma meta, ele poderia vencer todos os obstáculos.

Carlos disse que eu tinha razão e pediu um abraço de amigo; eu o abracei dizendo que tudo ficaria bem. Pedi que ele pedisse um táxi e fosse para casa e, por mais estranho que possa parecer, ele aceitou minhas palavras sem reclamar. Logo parei um táxi na rua e me despedi de Carlos.

Olhei ao meu redor novamente e vi que o mesmo rapaz estava lá observando tudo.

- Difícil cuidar de bêbado, né? - o rapaz falou olhando para mim ainda com um sorriso no rosto.

- Nada que um pouco de paciência não resolva. - respondi dando um boa noite e caminhando para a avenida.

Cheguei em casa e percebi que Edgar ainda não havia chegado. Tony me mandou algumas mensagens perguntando se eu não iria vê-lo, mas como já estava muito tarde, apenas respondi que tinha dormido e perdido a hora. Me desculpei e disse que no dia seguinte estrearia o presente. Acho que ele não gostou muito, mas minha cota de humor já havia se esgotado naquele dia.

Gabriel saiu do quarto e sentou no sofá enquanto eu tomava água na cozinha.

- André?

- Fala, Gabriel.

- Você está bem? Está com o semblante fechado...

- Estou bem, cara! Um pouco cansado, mas bem.

- Desde que você se mudou, não tivemos oportunidade de conversar ainda.

- É, eu sei... Peço desculpas por isso, minha vida tem sido uma correria desde que me mudei. Acho que vi o Márcio umas três vezes apenas. - comecei a rir da situação.

- Você passa muito tempo na casa do seu namorado, né?

- É... Começo de namoro, sabe como é, né?

- Sei!!! Quantos anos seu namorado tem, André?

- 38!!! - toda vez que alguém me fazia essa pergunta, eu respondia e já esperava uma reação de espanto.

- Sério, cara? Não é da minha conta, mas você não acha que essa diferença de idade pode atrapalhar?

- Acho que não... Até agora tudo está indo bem. E além do mais, o que adianta namorar alguém da minha idade? A maioria dos jovens só querem aumentar o número de homens que eles levam pra cama, isso não é minha praia. Estou contente com apenas um e assim pretendo continuar.

- Legal sua atitude, André, mas existem pessoas jovens que também gostam de namorar sério, não generalize!!!

- Eu sei, mas acontece que o cara que eu encontrei é 20 anos mais velho que eu... Acredito que era meu destino conhecer o Tony...

- Entendo... Que bom que você está feliz!!!

- E você? Tem namorada?

- Estou solteiro no momento. Meu último namoro me deu muita dor de cabeça, então decidi ficar sozinho por um tempo.

- Que pena, cara. Mas tenho certeza que logo logo você encontrará um rapaz legal, quer dizer, uma moça... - como sou idiota, pensei.

- Seu gaydar está funcionando, né?

- Pode confiar em mim, Gabriel. - na verdade, eu realmente havia trocado as palavras sem perceber, mas já que Gabriel resolveu abrir o jogo, fingi que falei de propósito.

- Eu confio... Não te conheço, mas confio. Quando eu soube que um candidato viria conhecer o apartamento, fiquei feliz em saber que ele era gay.

- Sério, Gabriel?

- Sim... Às vezes é ruim você querer conversar com alguém e não poder se abrir totalmente.

- Mas o Márcio e o Edgar são tranquilos em relação a isso, cara. Você podia ter abrido o jogo pra eles.

- Eu sei que eles não me julgariam... Mas eu procuro não me abrir muito para homens héteros.

- Vocé é gay ou bi? - perguntei.

- Sinceramente? Sou gay... Sempre saio com mulheres, mas a verdade é que eu só faço isso para manter as aparências. Não sei lidar muito com essa coisa de ser diferente. Sei que isso está errado, mas eu ainda não consegui aceitar o fato de eu ser gay.

- Você ainda é jovem...

- Sim... E você é mais jovem que eu, André. Eu gostaria de ter sua coragem, mas acho que ainda tenho que subir alguns degraus para te alcançar.

- Então você veio pra Sampa pra esconder isso dos seus pais?

- Basicamente, sim. Eu sou de Maceió, Alagoas... Lá eu não conseguia viver porque o meu medo de que alguém descobrisse e contasse a meus pais era maior que minha vontade de experimentar minha sexualidade.

Essa é minha triste história.

- História que você pode mudar...

- Quem sabe... Enfim, obrigado por me escutar, André. Queria ter conversado contigo antes, mas como você nunca estava em casa...

- Estou feliz em saber que ganhei um amigo.

- Um amigo que te pede, pelo amor de Deus, que não conte a ninguém sobre mim. Estamos entendidos? - Gabriel olhou diretamente em meus olhos, ele parecia suplicar para que eu guardasse seu segredo.

- Fique tranquilo que minha boca é um túmulo.

- Valeu, cara. Mas e você? Agora que eu já me abri, será que vou saber o motivo da sua preocupação?

- Acho justo!!! Cara... Antes de eu começar a namorar, conheci um rapaz na boate. Nós apenas conversamos um bocadinho e depois não nos falamos mais. Acontece que agora ele está me ligando e pedindo ajuda, ele está passando por alguns problemas e eu não sei como negar essa ajuda. Eu me encontrei com ele duas vezes sem dizer nada para meu namorado. Minha amiga Aline já me puxou a orelha e me disse um monte de merda, mas eu não consigo negar ajuda a quem precisa.

- Aconteceu alguma coisa entre vocês?

- Não!!!

- Você sente alguma coisa por ele além de amizade?

- Não... Sinto apenas vontade de ajudá-lo.

- Então por que seu namorado não pode ficar sabendo?

- Porque ele é muito ciumento. No dia em que esse rapaz me mandou mensagem, o Tony viu e reagiu com um ataque de ciúmes. Depois disso eu fiquei com medo de contar a ele que eu me encontrei com esse rapaz.

- Olha... Se você gosta do seu namorado e quer manter seu relacionamento em harmonia, é melhor você cortar esse rapaz agora. Cedo ou tarde seu namorado vai descobrir e ele terá toda razão caso ele queira terminar contigo.

Confiança é a base de um relacionamento, André. Você não pode levar uma relação com uma pessoa que você não confia... Se você continuar mentindo, será pior.

- Mas eu quero contar... Só não sei como. Preciso encontrar uma maneira de contar sem que o Tony desconfie de mim.

- Se eu fosse você, faria isso o mais rápido possível. Se ele descobrir sozinho ou por terceiros, ele vai se sentir traído... E com razão...

- Parece que todo mundo pensa igual. - falei admitindo meu erro.

- Fica frio... O Tony é seu primeiro namorado, não é?

- Sim...

- Então... Você é um virgem ainda... Mas é melhor consertar o erro antes que a coisa piore. Vai por mim...

- Obrigado, Gabriel. Acho que devo desculpas à minha amiga também. Ela tentou me alertar desde o início, mas eu quis fazer as coisas do meu jeito.

- Depois a gente conversa mais... O Edgar deve voltar a qualquer momento e não quero que ele desconfie de nada.

- Tudo bem. Obrigado mais uma vez.

- Vou dormir.

Gabriel me deu um abraço e foi para seu quarto. Fiquei na sala, deitado no sofá, feliz por Gabriel ter confiado em mim triste por todas as verdades que ele disse. Contudo, Tony estava preparando alguma surpresa para o fim de semana, então decidi que iria contar depois disso.

No dia seguinte, tudo correu bem, sem novidades, exceto pelo fato de que a noite eu fui para casa de Tony e abri a porta sem precisar tocar a campainha.

O resto da semana também foi tranquilo, entre uma e outra mensagem de Carlos, eu tentava aconselhá-lo sobre o que fazer em relação a seus pais. Uma coisa que me deixou intrigado foi que Carlos se interessou muito em saber como era minha relação com Tony. Carlos também pediu para que nos encontrássemos no sábado, mas eu disse que Tony estava preparando alguma surpresa no fim de semana, por isso não seria possível.

Fora essas pequenas coisas, a única novidade era que eu soube, por Edgar, que Aline e ele estavam se dando muito bem, tão bem a ponto de Edgar cogitar a possibilidade de um possível namoro.

Infelizmente eu soube tudo isso apenas porque Edgar me contou, pois Aline ainda estava de cara virada para mim; isso seria outra coisa que eu pretendia resolver assim que a próxima semana iniciasse.

Saindo do trabalho na sexta-feira, recebi uma mensagem de Tony onde ele pedia que eu arrumasse minha mala e que não fizesse perguntas para não estragar a surpresa.

Depois de terminar minhas tarefas domésticas, tomei um banho e preparei minha mala, que na verdade, foi emprestada por Edgar. Não tinha a mínima noção do que deveria levar naquela mala, então apenas coloquei algumas mudas de roupa e acessórios básicos.

Tony me liga e avisa que está me esperando na frente de minha casa; saio apressado apenas me despedindo dos rapazes, que me desejaram bom passeio. Chego ao carro e Tony está com o porta-mala aberto, imediatamente ele pega minha mala e acomoda junto à sua.

Tony deu partida depois de me dar um beijo de tirar o fôlego e logo já estávamos na rodovia. Como eu nunca havia saído de São Paulo, a não ser nas cidades ao redor da grande São Paulo, não fazia a mínima idéia de onde e para onde estávamos indo.

Acabei cochilando no caminho é só acordei quando Tony me beijou dizendo que já tínhamos chegado ao local.

- Quanto tempo estivemos na estrada? - perguntei.

- Duas horas, meu amor.

- Que rápido!!! Onde estamos?

- Estamos no hotel fazenda São João... Localizado no município de São Pedro.

- Eu nunca saí de São Paulo...

- Queria te levar pra outro lugar, mas como só temos o final de semana disponível, procurei um lugar mais perto.

- Você já veio aqui?

- Não... Minha primeira vez também. Estou feliz que seja com você.

- Obrigado!!! Nem sei o que dizer.

- Não diga nada!!! Apenas aproveite o resto dessa noite, o sábado e o domingo.

- Que horas voltaremos no domingo?

- Provavelmente por volta das sete da noite. Quero passar o máximo de tempo possível contigo.

- Então essa era a surpresa?

- Essa é uma das surpresas. Vamos?

Descemos do carro e retiramos as malas, caminhamos até a entrada do hotel e me sentei na área de espera enquanto Tony se apresentava para fazer o check in.

Em instantes já estávamos numa suíte linda... Tudo simples, com uma decoração bem colonial, mas bem ampla.

- Tony...

- Fala, meu amor...

- Isso deve ter custado caro...

- Isso é meu presente pra você... Não quero que você se preocupe com isso. Estamos aqui para aproveitarmos o máximo. Tenho certeza que você vai gostar desse lugar, muitas vezes a gente se acostuma com a correria da metrópole, nada melhor que respirar ar puro.

- Eu agradeço, mas...

- Mas nada... - Tony me interrompeu e disse que não queria escutar nada a respeito de dinheiro.

- Ok, ok.

- Agora vá se trocar porque ainda são 11 da noite.

- Aonde vamos?

- Tomar um banho de piscina. É bem provável que os hóspedes já estejam em seus quartos, isso quer dizer que estaremos sozinhos.

- Eu não trouxe roupa de banho...

- Eu imaginei... Por isso, comprei uma sunga e uma bermuda... Escolha...

- Você pensou em tudo mesmo, né?

- Eu sempre penso em tudo quando quero agradar meu namorado.

Vesti a sunga e ficou perfeita!!! Tony também vestia uma sunga branca, que ficava uma delicia em seu corpo. O contraste do branco com suas pernas totalmente peludas me excitava muito.

Nos dirigimos até a piscina e antes mesmo de verificar a temperatura da água, Tony me pegou no colo e pulou.

A água estava um pouco fria, mas nem me importei muito, estar ali com Tony era muito bom. Como ele previu, a piscina estava vazia e ficamos ali, só nós dois, brincando e namorando dentro daquela água que parecia esquentar de acordo com nosso fogo.

Ficamos nos curtindo até uma da manhã, então resolvemos voltar pro quarto. Depois de um sexo muito gostoso, adormecemos.

No dia seguinte, levantamos cedo e, depois de tomar um banho, fomos tomar o café da manhã. Fiquei encantado com aquela mesa enorme cheia de guloseimas, tudo que eu poderia e não poderia imaginar, tinha naquela mesa. Tomamos nosso café e passamos o dia todo aproveitando tudo o que aquele hotel oferecia.

Andamos a cavalo, participamos de uma oficina de artesanato, fizemos limpeza de pele juntamente com uma massagem deliciosa, participamos de um torneio de pesca, jogamos vôlei de praia e muitas outras coisas disponíveis. Aquilo tudo era uma experiência muito gostosa para mim, Tony estava realmente disposto a me agradar.

O dia foi ótimo, mas o melhor até o momento foi o almoço delicioso. Aquela comida feita no fogão a lenha, meu Deus!!! O que era aquilo? Sempre gostei muito de comida caseira, acho que são as melhores.

Quando anoiteceu, fomos para o quarto tomar um banho e Tony me pediu que eu colocasse uma roupa porque iríamos dar uma volta para conhecer melhor o hotel.

Segui suas instruções e começamos a caminhar, Tony segurou minha mão e assim fomos caminhando pelos arredores. Ele me explicou que não sente vergonha de mostrar que somos um casal publicamente, mas que em lugares onde há muitas crianças, ele preferia evitar, porque há pais muito ignorantes.

Chegamos em um local pouco iluminado, mas iluminado o suficiente para ver o rosto de Tony e seu sorriso meigo e encantador. Sentamos debaixo de uma árvore e foi aí que aconteceu o melhor da viagem.

- André... - disse Tony...

- Estou aqui... - eu ri.

- Eu queria te falar algumas coisas...

- Pode falar...

- Você tem idéia do quanto eu gosto de você?

- Espero que seja o mesmo tanto que eu gosto de você.

- Você trouxe alegria para minha vida... Eu estou tão feliz de estar contigo que não tenho palavras pra descrever ou quantificar o que estou sentindo. Eu quero te agradecer por não ter desistido de mim, quero te agradecer por ter se guardado pra mim, enfim, eu quero agradecer pelo simples fato de você existir e estar comigo.

- Poxa... Eu ainda fico sem graça quando você fala essas coisas. O que eu posso te dizer é que eu nunca fui feliz até encontrar você. Hoje eu sinto uma felicidade enorme só de saber que eu sou seu namorado.

- Obrigado, André... - Tony me beijou. - Eu ainda tenho mais uma surpresa pra você e eu espero que você aceite e que goste.

- O que é? - perguntei sorrindo.

- Eu sei que eu já sou um homem velho, sou de outra geração. Queria poder acompanhar um pouco do pensamento desses jovens de hoje em dia, mas como não concordo com tudo, procuro pelo menos aprender algumas coisas que se adequem ao meu perfil. Eu não sei se você vai gostar, mas aqui está... - Tony tirou do bolso uma pequena caixinha e me deu. Abri a caixa e vi dois anéis de prata.

- Isso é...- fiquei sem palavras.

- É nossa aliança de compromisso! - Tony respondeu.

- Eu... - comecei a derramar algumas lágrimas de tanta emoção.

- André... São apenas alianças de compromisso. O mais importante é o que nós sentimos um pelo outro, isso é apenas um anel... Mas eu queria que você usasse, assim como eu vou usar. Eu espero que você seja a última pessoa com quem eu me relaciono amorosamente; pode ser que eu esteja indo um pouco rápido, mas eu não tenho como controlar a velocidade de meu sentimento por você. Eu quero fazer planos com você, quero ficar com você até o último dia de minha vida, quero me casar contigo futuramente. Eu nunca senti o que estou sentindo em tão pouco tempo, e eu me conheço o suficiente pra saber que isso não é apenas empolgação. Você aceita usar essa aliança?

- É claro que eu aceito... - Falei ainda com as lágrimas passeando pelo meu rosto enquanto Tony colocava o anel em meu dedo.

- Está apertado?

- Está perfeito... Como você sabia meu número? - perguntei.

- Eu trouxe da loja e experimentei em seu dedo enquanto você dormia. Você tem um sono muito pesado. - Tony riu descontraído.

- Será que existe um namorado mais perfeito que você? - perguntei lhe dando um beijo.

- Com certeza existem vários homens melhores que eu, mas eu quero ser o melhor pra você, por você.

- Obrigado, Tony... - coloquei o outro anel em seu dedo e fui tomado por um sentimento inigualável.

Aquela viagem estava perfeita, eu tinha o melhor homem do mundo, eu gostava dele e sabia que havia reciprocidade. O que mais eu poderia querer?

-------------continua..........::.:::::/:/:/

Comentários

Há 2 comentários.

Por edward em 2015-10-31 09:06:59
Nossaaaaa chocado 😲,história muito boa,mas por amor de deus André tem que contar sobre Carlos a Tony ou ele vai acabar perdendo Tony. Desculpe itak mas carlos é um dissimulado isso sim,queria da na cara dele ,😠. So fiquei triste porque minha diva não apareceu. ALINE. Aparece logo flor to morrendo de saudades. Bjs
Por Niss em 2015-10-31 00:55:50
Ai meu Deeeeeeeuuuuuusss!!! Itak seu gostoso! Eles são liiiindooooooss!!! Meu pai eterno, não quero que eles se separem por nada! Gente!! Amoo demais esses dois hahaha. E esse Carlos, tomara que o Gabriel conheça logo ele, e que os dois se apaixonem e deixem o Tony e o André em paz! Amém irmãos? Gloria. Espero pelo proximo. Desculpe a demora pra comentar, mas, a minha sexta foi fudidamente ocupada. Kisses, Niss.