01x05 - Melhores Amigos? Até Quando?
Parte da série Entre Dois Corações (Remake)
✨fofaum: aw obrigado ❤❤ fiquei muito surpreso e contente ao saber que você gosta da minha série!! Annn... EU LI A SUA SÉRIE, E SIM GOSTEI MUITO DELA, mas deixei pra comentar aqui mesmo huehue... Enfim, tô meio idiota hoje pra responder os comentários, então não me leve a mal, me leve a hogwarts!!! Obrigado por comentar o capítulo, volte sempre sempre sempre okay? Okay. Beijos e até mais.
✨anônimo: demorei pra postar? Demorei, sinto muito!! Mas aqui está o capítulo, e veio pra compensar a demora. Espero que goste, não esquece de voltar aqui e comentar tá bom? Beijao, até já.
• BOA LEITURA •
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<ENTRE DOIS CORAÇÕES>
Música Tema: Love The Way You Lie (feat. Eminem) - Rihanna.
Capítulo V: Melhores Amigos? Até Quando?
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— Ethan... — Robert chamou meu nome pela sexta vez seguida, mas eu não o respondi. Não queria discutir com ele, mas sabia que se o deixasse entrar no quarto, a briga seria inevitável. — Me deixa ficar com você...
Fechei os olhos, tentando me concentrar nos meus pensamentos e ignorar a voz de Robert. Era uma missão quase impossível, mas eu tinha que tentar. Robert e eu nunca tivemos uma briga séria em todos esses anos, e eu não deixaria que Hélio fosse o motivo da primeira.
Comecei a vagar pelo meu quarto, fazendo o possível para tirar o fantasma de Hélio da minha cabeça. Ele não destruiria a minha vida outra vez .
Parei em frente ao espelho, fitando com voracidade a imagem do garoto pálido à minha frente. Havia algo de diferente nele. Seus olhos azuis que antes brilhavam sempre de alegria agora me fitavam de volta, cheios de lágrimas. Mas o garoto refletido no espelho se recusava a chorar. Ele escondia toda a sua dor e a sua fraqueza atrás da máscara de invulnerável e insensível. E ele enganava a todos com essa máscara fajuta. A todos, menos a si mesmo. Menos a mim.
Fechei os olhos e diminuí o ritmo da minha respiração, enchendo o peito de ar lentamente, e o esvaziando da mesma forma. Eu tinha que ser forte.
Abri os olhos, franzindo o cenho ao ouvir um toque baixo, porém conhecido.
Era o meu celular. Merda. Ele ainda estava no banheiro do quarto de mamãe, no bolso da minha calça.
— Viu? — A voz de Robert preencheu o quarto, me fazendo soltar uma risada involuntária — É o seu celular. E está tocando. Deve ser a Gaby. Vou avisar que você não quer falar com ninguém, e que ela não é exceção.
Destranquei a porta do quarto e a abri. Robert estava apoiado na parede, mas desencostou na mesma hora, me olhando com um grande e idiota sorriso.
Revirei os olhos e passei por ele em silêncio, seguindo para a suíte de mamãe. Peguei a minha calça, ainda jogada no chão e cacei o meu celular nos bolsos.
Olhei para o identificador de chamadas. Gabrielly.
— Oi. — Falei ao aceitar a ligação, andando para o quarto e me sentando na cama.
— Já é a segunda vez que eu te ligo e você demora séculos para atender. — Gabrielly falou irritada — Tudo bem com você?
— Desculpa. — Murmurei — Advinha quem veio aqui em casa logo cedo...
— O Robert?
— Não. Ele dormiu aqui. — Suspirei, me lembrando da noite com Robert. Seu toque ainda queimava em minha pele, e seu beijo ainda marcava gosto nos meus lábios — Aliás, essa é outra coisa sobre a qual precisamos falar. — Falei animado — Mas enfim, não foi ele quem apareceu aqui logo cedo.
— Hmmm... — Ela pareceu pensativa — Quem então?
— O meu pai. — Sussurrei, me certificando de que ninguém além de Gabrielly me ouviria chamando Hélio dessa forma — E numa hora bem inconveniente.
— Ué, mas vocês não viajam só de noite?
— Pois é... — Dei de ombros, evitando falar da discussão que teve entre Hélio e eu — Enfim... Como você está? Você vai no aeroporto comigo, certo? Pra gente se despedir e chorar muito.
— An... Então, foi pra falar sobre isso que eu liguei. Você sabe que eu não sou a pessoa mais sentimental do mundo, e que não sou boa com despedidas...
Fiquei em silêncio, sem saber o que responder. Ela estava mesmo dizendo que não ia nem sequer se despedir de mim? Gabrielly era a minha melhor amiga, e eu era o melhor amigo dela. Ela estava sendo tão egoísta.
— Entendi... — Foi tudo o que eu consegui dizer, seguido de um sorriso forçado, como se eu quisesse convencer a mim mesmo de que estava tudo bem. — Vou desligar, okay? Tenho que arrumar as minhas malas. A gente se fala.
Encerrei a ligação antes que Gabrielly pudesse dizer algo. Dei um longo suspiro e voltei para o meu quarto. Robert ainda estava no corredor, e ao ver que eu não fechei a porta, entrou junto comigo, sentando na cama.
Procurei uma mala no compartimento de cima do guarda-roupas, apanhando uma preta com rodinhas. Minha mãe havia me dado de presente quando eu tinha 15 anos e insisti na ideia de fazer um intercâmbio no Canadá. É óbvio que eu não fui. Minha fazia a linha superprotetora, e me convenceu a trocar o intercâmbio por uma viagem de férias a Fernando de Noronha.
Coloquei a mala aberta sobre a cama e olhei para Robert. Ele me olhou de volta, mas não exibiu seu habitual sorriso de cafajeste da trama das 9. Respirei fundo e caminhei sem jeito até ele, parando à sua frente.
Robert deu leves tapinhas na sua perna direita, me convidando a sentar no seu colo. Aceitei seu convite e apoiei minha cabeça em seu ombro, fechando os olhos.
— Eu te amo. — Sussurrei — Sinto muito.
— Tudo bem, meu amor. Eu sei que você está ressentido com o seu pai. Não quero discutir com você. Não quero dizer o que você deve fazer. — Robert sussurrou de volta — Eu amo você.
Beijei o ombro Robert e me deixei dominar pelo silêncio. Eu o amo tanto. Ainda mais do que no começo do nosso namoro, e com certeza muito menos do que eu o amarei amanhã.
(...)
Fechei a segunda mala e respirei fundo, fazendo um check-in mental do que eu havia posto nela. Roupas tanto de frio quanto de calor estavam okay. Alguns pares de sapatos, cuecas, meias, luvas, toucas e cachecóis também estavam na lista. Okay.
Conferi se meu notebook estava na minha mala, entre outros objetos pessoais, como o carregador do meu celular, cremes, perfumes e desodorantes. Tudo dentro das malas.
Senti meu estômago embrulhar. Efeito da ansiedade. Eu estaria sendo hipócrita se dissesse que não estava ansioso para conhecer Nova York. Apesar de estar a milhas de distância das pessoas que eu amava, ainda era Nova York.
Peguei as malas e me despedi do meu quarto com um olhar melancólico. Tantas lembranças. As histórias que mamãe contava para eu dormir. As conversas com Gabrielly. As poucas vezes que Robert e eu fizemos amor. Estava tudo ali, e para me certificar de que Nova York não me conquistaria, deixei meu coração também, na certeza de que um dia eu voltaria para buscá-lo.
Deixei o quarto e parei no corredor, olhando saudosamente para cada porta, cada janela e cada parede. Essa jamais deixaria de ser a minha casa. Esse jamais deixaria de ser o meu lugar.
Robert e Hélio me esperavam na cozinha, ambos apoiados sobre o balcão de mármore, conversando sobre algo que eu nem sequer fazia questão de saber. Futilidades, provavelmente.
Ambos pararam de conversar quando perceberam a minha presença, e Robert correu até mim, agarrando uma das malas.
— Tem certeza que vão ser só seis meses? — Robert zombou, me dando um selinho em seguida.
— Não sei. Pode ser que eu encontre um nova-iorquino gato e rico por lá, a gente se apaixone assim, logo à primeira vista, e aí eu decida ficar por lá o resto da minha vida. — Ironizei — A gente nunca sabe.
Robert me olhou feio, mas não se pronunciou. Dei de ombros e o ignorei também.
— Vamos? — Hélio disse já na porta da cozinha, dando passagem para Robert e eu.
Assenti e deixei que Robert saísse primeiro. Varri o cômodo com o olhar pela última vez, deixando um suspiro deprimido escapar de mim.
Sinalizei para que Hélio fosse na frente, e ele entendeu o recado, me deixando sozinho na cozinha. Passei a mão pela parede de gesso enquanto andava em direção à porta. Apertei o interruptor, apagando as luzes e mergulhando o interior da casa em uma escuridão solitária. Passei pela poeta, a tranquei e segui em direção à garagem.
O portão automático já estava aberto, e o carro prateado de Hélio já estava ligado. Prendi minha atenção no motorista vestindo trajes informais, lembrando dele no velório de mamãe. Devia ter seus vinte e poucos anos, cabelos negros como petróleo e olhos ainda mais escuros. Era impossível distinguir a íris da pupila.
O motorista me olhou, mantendo uma expressão séria. O fitei de volta, seguindo para o porta-malas, onde despejei a bagagem.
Entrei no carro em silêncio, sentindo meu coração apertar. Eu nunca imaginei que seria assim o dia em que eu deixaria a minha casa. Nunca imaginei que minha mãe a deixaria antes de mim.
Robert passou o braço por trás do meu pescoço e me abraçou, me puxando para o seu peito.
— Ah sim. — Hélio disse sorrindo, virando-se para trás — Robert, Ethan, esse aqui é o Christopher. — Ele pronunciou em inglês, tocando no ombro do motorista, que acenou positivamente com a cabeça — Chris, esse é o Ethan, meu filho — Hélio sorriu ao me apresentar — E esse é o Robert, o namorado dele.
Christopher e Robert se entreolharam através do retrovisor interno, cumprimentando-se com um aceno de cabeça discreto e um sorriso simpático.
Robert me apertou em seus braços enquanto ainda olhava para Christopher, como se marcasse seu território. O olhei feio e me soltei de seus braços, fingindo estar incomodado com a posição em que estávamos.
Peguei meu celular no bolso e o desbloqueei, esperando encontrar alguma mensagem de Gabrielly. Não havia nada. Nem sequer um oi, ou um desejo educado de boa viagem. Eu estava começando a questionar se ainda era correto afirmar que Gabrielly é a minha melhor amiga.
Seguimos o caminho até o aeroporto todos em silêncio. Às vezes Hélio comentava algo com Christopher, mas ele apenas assentia, sem fazer algum outro comentário sobre o de Hélio.
Tirei minhas malas do bagageiro e Robert pegou uma delas, me deixando com a menor.
— Chris, você pode por favor ligar para a empresa que alugou o carro e pedir para que eles venham buscá-lo? — Hélio perguntou, novamente com a pronúncia em inglês. Foi de grande ajuda ser alfabetizado em inglês. Eu ainda entendia perfeitamente o que diziam, e tinha certeza que também era capaz de desenvolver uma conversa.
— Okay. — Christopher assentiu, puxando o celular do bolso.
— Nós vamos esperar lá dentro. — Hélio avisou seguindo para o aeroporto, deixando Christopher para trás.
Robert e eu seguimos Hélio até a sala de espera do aeroporto, onde havia uma grande tela com as informações dos embarques e desembarques. Nosso vôo sairia em 45 minutos.
Sentei em um banco transparente ao lado de Hélio, observando o fluxo de pessoas que entrava e saía, as despedidas cheias de lágrimas e os encontros igualmente chorosos. Era estranho imaginar que em um mesmo lugar pessoas choram de alegria ao tempo em que outras choram de tristeza.
O suspiro impaciente de Robert chamou minha atenção. Ele batia o pé no chão rapidamente, olhando para as pessoas que choravam próximas ao portão de embarque.
— Você parece mais nervoso do que eu. — Falei com um sorriso sem graça no rosto.
— Vem comigo. — Robert disse sério, me puxando pelo braço sem dizer onde estava me levando.
Observei as pequenas placas informativas pelo caminho, e por todas as que passávamos, na tentativa de descobrir onde Robert estava me levando.
Não demorou para que eu notasse que somente uma informação permanecia a mesma em todas as placas pela qual passamos. A que indicava o caminho para chegar ao banheiro.
Robert me puxou para dentro do banheiro que estaria vazio, não fosse por um senhor de idade lavando o rosto no lavatório. Ele olhou torto para nós, e então voltou sua atenção para a água que caía da torneira.
Fui lançado para dentro de uma das cabines, e Robert entrou em seguida, fechando a porta com a trava. Sua respiração ofegante começava a se controlar, mas seus olhos castanhos pareciam estar em chamas.
E como se eu pudesse ler cada um dos pensamentos de Robert, em uma fração de segundos eu já sabia o que estava fazendo ali.
Meus olhos se encheram de lágrimas e eu me joguei nos braços de Robert, o beijando como se não houvesse amanhã. E de fato não haveria. Robert não podia viajar por causa do seu trabalho, que já foi muito compreensivo em dar uma folga para Robert devido a morte de mamãe.
Robert me empurrou para trás, me prendendo contra a parede de mármore fria. Suas mãos passeavam por baixo da minha camisa enquanto seus lábios não se separavam dos meus nem sequer por um segundo. Seu beijo era quente, excitante, e seus toques tinham o mesmo efeito sobre mim. Perder o controle com Robert era extremamente fácil.
Encerrei o beijo e olhei para Robert. Seus olhos pediam por mais, mas meus pulmões gritavam por oxigênio. Respirei fundo, dando aos meus pulmões o que eles precisavam, e então voltei a beijar Robert, dando a todo o meu organismo o que ele desejava.
Nossas línguas se encontravam agresivamente, desesperadas para aproveitar intensamente cada segundo que ainda tínhamos um com o outro. Meu corpo estava febril, mas eu não me sentia doente. Eu me sentia vivo. Era uma sensação de adrenalina, risco, uma coisa completamente nova, e que me fazia muito bem.
Senti as mãos de Robert descerem sem cerimônia até a minha bunda, a agarrando e puxando para cima, me fazendo ficar nas pontas dos pés.
Robert encerrou o beijo e me virou de costas, colando seu corpo no meu e atacando o meu pescoço com beijos, mordidas fortes e chupões exageradamente agressivos. Eu com certeza sairia do banheiro marcado.
— Eu amo você. — Robert disse ofegante, passando suas mãos sobre as minhas costas por baixo da camisa. — Vou sentir falta dos seus beijos. E do seu toque. E de tocar o seu corpo.
— Eu também te amo. — Sussurrei fechando os olhos com força, antes que eles se enchessem de lágrimas. Essa não é a melhor hora para chorar. Eu preciso me controlar.
— Eu sei. — Robert sussurrou de volta — Seria inapropiado fazer amor aqui no banheiro?
— Sim. — Falei rindo, me virando para Robert — Mas eu vou te conta um segredo: — Me aproximei de Robert, colando minha boca no seu ouvido e alisando o volume que se formava em sua calça — Eu estou me sentindo completamente inapropriado nesse momento.
Robert riu e me beijou, levando suas mãos até o meu cabelo e o acariciando. Agora estava mais calmo, controlado.
— Vamos voltar para a sala de espera. — Ele disse baixo, dando um selinho rápido.
Sentei no vaso e respirei fundo, tentando normalizar a minha respiração. Ele estava falando sério? Primeiro sugere transar em um banheiro público, e depois pede para voltar para a sala de espera de um aeroporto? Não mesmo!
Mordi os lábios e puxei Robert pelo passante da calça. Ergui a cabeça para olhá-lo e sorri, levantando sua camisa e tocando meus lábios em sua barriga.
Robert me olhou incrédulo, mas não me afastou. Fechei os olhos e mordi a barriga de Robert levemente, passando a língua logo em seguida.
Puxei o zíper da calça de Robert e desabotoei, abaixando ela até a sua coxa. Levei meus lábios até a cueca azul de Robert, pressionando seu volume com os meus lábios.
Robert gemeu e levou as mãos até os meus cabelos, os puxando suavemente. O olhei enquanto abaixava a sua cueca, e Robert me olhou de volta, dando um passo para trás.
Ergui a sobrancelha, observando Robert iniciar uma excitante e lenta masturbação, mordendo os lábios e inclinando a cabeça para trás.
Saí do vaso, ficando de joelhos á frente de Robert. Ele me olhou e sorriu, pegando no meu pescoço e aproximando minha cabeça do seu pau.
Okay. Essa era a parte que eu não fazia a menor ideia de como deveria prosseguir. Nas nossas poucas transas, eu nunca cheguei a fazer oral em Robert.
Abri a boca e coloquei a cabeça rosada do seu pau na minha boca, o olhando, esperando algum sinal de aprovação. Robert sorriu, divertido com a minha inexperiência.
Pressionei seu pau com os lábios, arrancando um gemido alto de Robert. Eu estava no caminho certo. Não podia ser tão difícil assim.
Afastei minha cabeça e agarrei o membro de Robert, iniciando uma masturbação. Olhando agora tão de perto, era impossível não tentar deduzir quanto ele media. 20 centímetros? Talvez 21.
Voltei a colocar o pau de Robert na boca, desta vez não me limitando à cabeça. Enfiei boa parte na boca, e quando vi que não conseguiria mais do que aquilo, iniciei um vai-e-vem ritmado com a cabeça, tirando e pondo o membro do meu namorado na minha boca.
Robert gemia controladamente, mas aquilo não era o suficiente para mim. Eu não queria o controle irritante dele.
Voltei a colocar seu pau na boca, desta vez o levando até a garganta, chegando à base.
— Puta merda, Ethan! — Robert gemeu alto, segurando minha cabeça, me impedindo de me mover, mantendo seu pau todo na minha boca.
Meus olhos lacrimejaram, e eu comecei a sentir falta de ar. Me esforcei para me afastar de Robert, deixando seu pau encharcado de saliva.
Sorri orgulhoso enquanto recuperava o ar dos pulmões e voltei a colocar seu pau na boca, colocando e tirando, chupando a cabeça e passando a língua. Eu aumentava o ritmo e a intensidade a cada chupada, arrancando gemidos cada vez mais altos de Robert.
— Okay... — Robert pausou para respirar — Se você não quer que eu goze na sua boca, é melhor parar.
Ignorei o aviso de Robert e continuei chupando, sentindo seu pau pulsar e inchar na minha boca.
Robert urrou, puxando meu cabelo com mais força do que de costume, soltando um jato um espesso e quente de porra, que preencheu a minha boca.
Cuspi tudo na privada atrás de mim e me levantei, esperando Robert subir sua calça e a abotoar. Ele passou o dedo no canto da minha boca, provavelmente limpando algum vestígio do seu esperma, e então me beijou.
Meu rosto corou no exato momento em que Robert abriu a porta da cabine. Demos de cara com um adolescente, sentando sobre o lavatório de mármore, com a mão sobre o volume visível em sua bermuda.
Abri a torneira completamente envergonhado, lavando a boca e saindo do banheiro às pressas.
— Viu só o que dá fazer essas coisas em lugares públicos? — A voz de Robert soou divertida.
— E você não gostou nada né? — Retruquei ainda envergonhado, me sentindo completamente idiota. Em minha defesa, aquele adolescente parecia saber exatamente o que estávamos fazendo lá dentro, então ele tinha mais experiência nessas coisas do que eu. Ele não era a vítima, e muito menos a criança corrompida.
— Eu adorei. — Robert sussurrou — Você foi incrível.
Fiquei em silêncio, me sentindo ainda mais envergonhado com o elogio. Seguimos rindo discretamente até a sala de espera, onde Hélio e Christopher conversavam distraídamente. Talvez nem tivessem sentido a nossa falta.
Olhei para a tela informativa, observando o horário dos vôos. Eu embarcaria em menos de 15 minutos.
Robert sentou em um banco e eu sentei ao seu lado, deitando sobre o seu ombro e entrelaçando nossos dedos.
O tempo parecia se arrastar pelas paredes, e cada minuto parecia ser uma tortura. Meu estômago embrulhava e revirava, e meu coração batia acelerado, agredindo o meu peito.
E então uma voz masculina anunciou que o vôo para Nova York sairia em cinco minutos, e pediu para que os passageiros fossem para o portão de embarque.
Olhei para o meu namorado e respirei fundo, me levantando do banco. Robert me acompanhou até o portão de embarque e me beijou carinhosamente.
— Eu trouxe uma coisa pra você. — Ele disse colando sua testa na minha e enfiando a mão no seu bolso traseiro, tirando um cordão de ouro com um pingente prateado que ganhou a forma de meio coração. — É pra você lembrar de mim. Pra você saber que não importa onde você esteja, meu coração vai estar com você.
— Eu vou lembrar de você sempre. — Falei sorrindo, sentindo meus olhos marejarem — Eu amo você.
Robert colocou o cordão no meu pescoço e colocou a mão em seu pescoço, puxando um cordão de ouro bem escondido entre a gola da camisa e revelando a outra metade do coração.
Ele me beijou e me abraçou com força, sem dizer mais nenhuma palavra. Eu entendi que ele não queria dizer adeus. E eu também não queria.
O abracei de volta e me afastei, seguindo para o portão onde um guarda verificava a passagem e o passaporte das pessoas.
Entreguei o meu passaporte e a passagem na mão do guarda e olhei para trás. Robert estava parado, me observando.
Um grito alto e escandaloso chamou a atenção de todos os que estavam na sala de espera. Robert e eu nos olhamos e sorrimos ao avistar uma garota loira correndo com uma mala azul gigante e os peitos enormes balançando de um lado para o outro.
Gabrielly.
Ela parou ao lado de Robert e o abraçou, depois veio até mim, me abraçando com força.
— Quase perco o vôo. — Ela disse sorrindo, me empurrando e entregando o passaporte com a passagem para o guarda, que ela fez questão de piscar sorrateiramente.
— Eu não entendi um pouco direito. — Falei confuso, mas com um sorriso gigante de orelha a orelha estampado no rosto.
— Você realmente achou que eu seria filha da puta assim? — Ela também sorria contente — Como eu disse, eu sou péssima com despedidas. Então achei que seria bem melhor se a gente não precisasse se despedir. Conversei com o seu pai, e ele até achou que seria melhor pra você se tivesse alguém com quem você fosse familiarizado.
— Eu odeio você. — Falei rindo e abracei Gabrielly novamente, a apertando nos meus braços.
Me virei para Robert e sorri, mandei um beijo e ele agarrou no ar, sorrindo de volta. Beijou a mão e a respousou sobre o peito.
Dei o braço para Gabrielly e embarcamos juntos.
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DEMOREI? DEMOREI! VOCÊS VÃO ME MATAR? NÃO! PORQUE SE VOCÊS ME MATAREM EU NÃO POSSO CONCLUIR A SÉRIE.
Enfim gente. Obrigado por acompanhar a série, não parem por aqui porque as coisas vão começar a ficar interessantes daqui pra frente!!!!!!
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Papai ama vocês.
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