Uma noite mais que longa

Conto de LEA como (Seguir)

Parte da série greeks

Através das roupas caras e dos perfumes de marca eu tentava procurar um pouco de dignidade ou caráter naquelas pessoas que eu convivi por quase 3 anos, e por mais que eu me esforçasse eu não encontrava.Seus olhares superiores e seu orgulho eram algo que eles exalavam já de forma natural sem precisar ao menos se esforçar.

─ Vocês conhecem esse garoto? ─ Perguntou o policial para a Madison e a sua turma.

─ Não...Nós nunca o vimos não e gente? ─Ela se virou para os outros que confirmaram imediatamente que nuca havia me visto, sendo que nós estudávamos a 3 anos juntos e era de mim que todos me pediam ajuda na semana de provas.

─ tem certeza que vocês não viram nada do que aconteceu?─questionou o policial.

─ Não ─ ela disse mentindo olhando para o policial que perguntou aos outro que estavam com ela se eles tinham visto alguma alguma coisa , e a resposta deles foi a mesma que a da Madison

Eu sabia que ela nem os outros iriam a me ajudar mas no fundo nada disso importava mais, ele havia morrido. se eu fosse para a cadeia ou para um reformatório qualquer não iria importar pois eu havia perdido ele. O som da sirene da viatura era profundamente irritante mas não era suficiente para me tirar do transe de dor raiva e medo que eu me encontrava no momento.eu olhei rapidamente para o retrovisor no carro e o que vi não foi a melhor visão que eu já tive de mim.Meus olhos azuis estavam inchados e repletos de lagrimas, meus lábios estavam um pouco secos, meus cabelos castanhos e curtos estavam desgrenhado e sujos de um pouco de areia. eu olhei para baixo e percebi que a minha roupa estava

─ Pois é garotão parece que nós vamos dar uma visitinha na delegacia ─disse o policial ,um homem baixo com aparência de 40 anos com uma barriga um pouco grande e um bigode grisalho no seu rosto redondo.

Ele adentrou na viatura. Eu virei rapidamente meu corpo e olhei pelo vidro traseiro do carro onde estava seu corpo deitado no asfalto cercado de curiosos. eu estreitei meus olhos afim de ter uma ultima visão do seu rosto mas a viatura começou a andar e ele começou a ficar cada vez mas distante para mim como seria daqui pra frente.

* GREEKS *

Fazia 30 minutos que eu havia chegado na delegacia.O policial havia me colocado em uma sala enquanto ele ia chamar o delegado e a minha mãe não chegava. A sala era fria ,devido ao ar condicionado, mas mesmo assim eu continuava a suar na palma das minhas mãos e nos meus pés. eu estava nervoso com oque minha mãe iria dizer e depois fazer.Uma coisa sobre Adriana colins,minha mãe, e que oque ela diz você pode ter toda certeza no mundo que ela fará e isso não e algo cogitável.

O tempo talvez fosse o meu melhor amigo no momento e a unica coisa que eu podia me apegar naquela sala. Se passaram 10 minutos quando a porta branca daquela sala foi aberta e minha mãe adentrou gritando o meu nome e vindo em minha direção.

─ MINO ─ ela disse mais aliviada do que brava enquanto caminhava para me abraçar.

Eu não respondi nada apenas me levantei e lhe abracei, afundei minha cabeça na curva do seu pescoço e aspirei o cheiro adocicado do seu perfume.Eu fechei meus olhos e deixei que minha mente me levasse o mais longe possível dali apenas sendo guiado pelo cheiro da minha mãe.

─ Mino, meu filho como isso foi acontecer? ─ela perguntou acariciando meus cabelos negros como o dela enquanto me abraçava.

─ Eu não sei mãe, Eu não s...

O sonoro da sala foi preenchido pelos meus soluços e o ombro da minha mãe começou a úmidecer com as minhas lágrimas, minha mãe desfez o abraço delicadamente e olhou para mim com seus olhos negros ,que no momento estavam carregados de lágrimas, e disse com uma voz calma mais firme como só ela sabe falar.

─ Olha eu quero que você saiba que estarei aqui sempre viu? sempre!

Eu não disse nada, apenas lhe abracei, na esperança que eu não precisa-se dizer mais nada que ao sair daquele pesadelo que estava minha vida eu iria encontrar ele de braços abertos com aquele sorriso mágico e me dizendo que tudo não havia passado de um sonho meu.Mas eu sabia que não era,isso era a triste realidade.O Delegado adentrou na sala interrompendo nosso abraço e meus pensamentos, ele se sentou em uma cadeira na frente da minha, de modo que me olharia inteiramente nos olhos.

─ Sente-se ─ ele disse com uma voz grave mais simpática.

Eu e minha mãe nós sentamos e ficamos em silêncio esperando o delegado se pronunciar.

─ Bom...─ ele olhou para minha mãe ─ Senhora...?

─ Adriana

─ Bom senhora Adriana seu filho esta sendo acusado de ter matado um jovem, Jack stelles, que segundo testemunhas seria seu namorado, certo?

─ Jack era sim, namorado do meu filho.

Eu não olhava nos olhos do policial mas pude perceber pela sua linguagem corporal a sua insatisfação ao ouvir a palavra namorado.Ele mexeu em alguns papéis e seus olhos azuis correram por algumas letras que estavam gravadas no mesmo e disse:

─ Senhora Adriana eu terei que ficar um momentinho a sós com seu filho para lhe fazer algumas perguntas sobre o ocorrido, tudo bem?

─ Claro ─Minha mãe pegou a bolsa que havia trago e mais uma vez me abraçou

Quando nosso abraço se desfez eu a olhei e pude perceber o quão impactante a noticia foi para ela.Estranhamente seus olhos verdes Primavera estavam em um tom oliva como se fosse uma folha caída de Outono, seus lábios vermelhos que antes carregavam sempre um sorriso lindo,agora estavam sérios e nem sequer um resquício de um sorriso se encontrava neles. Sua pele ainda estava com o brilho jovial, apesar de estar com umas rugas de preocupação E seus cabelos negros estavam brilhos e soltos a vento.Minha mãe se levantou deu um beijo na minha cabeça e um tchau para o delegado e saiu.

Na sala ficou o delgado,eu .ele então se levantou lentamente e caminhou em direção ao bebedouro,pegou um copo e apertou o botão, logo a água cristalina começou a ser depositada no copo transparente.quando o copo estava cheio ele o pegou e levou aos seus lábios secos e começou a beber lentamente.Quando o copo estava pela metade ele parou de beber e jogou o mesmo no lixo.

Se dirigiu a mim com passadas lentas e quando chegou perto da mesa apoiou suas mãos nela. de modo que o braço ficasse inteiramente flexionado.Ele me olhou no fundo dos meus olhos e disse:

─ Uma pena algo tão precioso como água ser desperdiçado dessa forma, não acha?...

Eu apenas concordei.Seus olhos azuis eram frios e penetrantes ,como se arrancassem a verdade apenas no ato de me olhar. ele continuo a me olhar e eu desvencilhei o meu olhar do dele e reparei nele como um todo. seu rosto era marcado por expressões,principalmente no canto dos olhos e na testa.Ele aparentava ter entre 30 e 35 anos, possuía uma barba rala no rosto e cicatriz acima da bochecha . oque contribuía para ele ter um ar tão intimidador.

─Assim como Jack stelles não é?

─ Como ─ Eu perguntei um pouco confuso.

─ Eu lhe disse que a água que bebi e algo tão precioso quanto a vida de Jack, não acha?

─ Não

─ Porquê?

─ Jack era muito mais precioso do que um copo de água. ─Lhe respondi o óbvio

─ Creio que ambos farão falta para nós.─Ele disse se sentando na cadeira.

Ele pegou um óculos de descanso que estava no bolso do seu paleto cinza e o colocou no rosto e prosseguiu.

─ Sr Mino Colins, Você segundo testemunhas foi a primeira pessoa que foi avistada ao lado da vítima, logo isso o torno nosso suspeito numero 1...

A palavra suspeito ecoou pela minha cabeça me fazendo ver que para aquelas pessoas eu era um adolescente Problemático que havia matado o namorado por algum motivo fútil, mas eu sabia que não fui que havia matado só restava convencer os outros desta minha verdade.

─ Sr Mino eu quero que me conte oque aconteceu de verdade. Ok?

Eu concordei com a cabeça. fechei meus olhos e comecei a reviver o motivo de estar aqui nesta delegacia.

2 HORAS ATRÁS...

felicidade.

Talvez essa fosse a palavra que chegasse mais perto do que eu estava sentido.Seu lábios, seu toque, seu cheiro estava tudo absolutamente perfeito.Eu e Jack estávamos em pequeno penhasco que havia no city Park um ponto turístico da nossa cidade New orleans. no começo eu não queria vir mais o Jack me convenceu dizendo que seria um ótimo lugar para, ficarmos um pouco a ''sós'.

Eu não queria porque sempre que ficamos a ''sós'' o clima esquenta, e o Jack quer transar e eu não sei se estou preparado para perder minha virgindade e quando eu digo isso ele fica com raiva e Jack com raiva + Mino orgulhoso = Casal brigado.Mais isso logo se resolve com um pedido de desculpa fofo dele.

─ Jack...Eu acho melhor pararmos...─ Eu disse com a voz ofegante entre os beijos dele.

─ Porque ? agora e que está ficando bom! ─ ele disse com uma voz extremamente sexy.

Ele me beijava enquanto tirava o seu cinto e tentava arrancar minhas calças.eu sentia sus mãos forte na minha cintura me puxando para mais perto dele, como se ele quisesse nos fundir em um só. seu beijo era algo intenso e carinhoso,oque me faz querer mais e mais desde que nos beijamos pela primeira vez no vestiário masculino, seus lábios massageavam os meus com euforia. ele então se inclinou e me pegou e me ergueu de modo que minhas pernas circundaram a sua cintura e meus braços o seu pescoço. Eu estava totalmente entregue ao momento que estávamos vivenciando.

Ele me guiou até um Pinheiro que que ficava próximo ao penhasco do city park.pressionou minhas costas contra o tronco do pinheiro e continuo a me beijar ferozmente. Quando nossos beijos cessaram eu me soltei do seu corpo e tentei me afastar um pouco daquele penhasco.

─ Aonde e que o mocinho pensa que vai? ─ele disse me abraçando por traz e beijando meu pescoço.

Eu sentia seus lábios roçarem no pescoço fazendo com que eu me arrepiasse por inteiro.Pude sentir suas mãos puxando minha cintura para que ela ficasse mais próxima da sua calça, quando meu bumbum encostou na sua calça pude sentir a rigidez do seu membro, e isso foi algo que me excitou bastante.enquanto eu me perdia nos meus pensamentos sobre os toques do Jack , o mesmo os realizava.Sua boca mordia lentamente meu pescoço , e sua mão descia mais e começava adentrar o cós da minha calça.eu me virei e olhei em seus lindos olhos castanhos e lhe disse:

─ Olha Jack eu te amo muito mas...─ eu fui interrompido por ele que estava chateado.

─ Mas oque Mino. Desta vez Você não esta preparado ou qual a outra desculpa que você vai dar pra não transar comigo,hein?

Eu inclinei minha cabeça e olhei para o chão, eu não conseguia olhar dentro dos seus olhos. Talvez eu tivesse algum problema porque nesse momento tinha um loiro lindo de 1, 80 e com um corpo perfeito. Querendo desesperadamente transar comigo e eu estava com medo com de perder a virgindade? Jack ergueu meu queixo com seu dedo e disse:

─ Olha Mino o meu amiguinho aqui de baixo...─ele apontou para o volume que estava formado na sua calça sorrindo e continuou─ ele esta louco por você assim como eu, mas eu quero que você saiba que nem ele nem eu vamos te machucar, tudo bem?

─ tudo.

Começamos a nós beijar de novo só que desta vez com mais calma e carinho.ele me conduziu novamente para o pinheiro o qual estávamos poucos a metros de distância. A noite estava linda no city park.Os majestosos pinheiros e as outras árvore estavam mais belos que o de costume.o céu estava estrelado e com lua exibindo seu magnifico brilho nele, e O único som era o do pequeno riacho que corria pelo centro do parque.

Jack e eu ora nos beijávamos ora apenas ficávamos de olhos fechados apreciando um a presença do outro.Ele parecia mais calmo.seu toque não era mais intenso e seu beijo estava mais Pacífico e doce.foi quando tudo aconteceu...

O céu começou a escurecer e se encher de nuvens e um trovão rimbou no céu. Eu jack não tivemos nem tempo de nos assustar com o barulho, na mesma hora uma enorme rajada de vento fez com que eu e Jack fossemos arremessados longe.Eu não se sei se foi algo ou alguém mas antes que eu cisne no precipício eu fui puxado, e a ultima coisa que eu me lembro foi do corpo do Jack em queda livre e do voo de um pavão.

* GREEKS *

─Então quer dizer que o nosso assassino e uma ventania?!─ perguntou o delegado com deboche.

Eu apenas o fitei e virei meu rosto.por mais que historia fosse um pouco absurda eu sabia que ela era verdade pois eu estava la e vi ele cair, vi tudo aquilo com meus próprios olhos.

─ garoto.eu sei que foi traumatizante pra você ter presenciado a morte do seu namorado,mas eu preciso que me diga a verdade por favor

─ Olha delegado ninguém no mundo quer saber mais do que eu oque aconteceu com o Jack. e se o senhor não acredita na minha historia eu vou encontrar quem acredite !

Eu estava exaltado.minha respiração estava falha e minha cabeça começava a doer e que contribuía mais pra eu ficar mal era o fato desse delegado esta me achando um louco.

─ Bom eu acho que terminei com você ─ e meu jovem eu sugiro que você pense bem na historia que você esta contando, pois se for mentira nos descobriremos.

O delegado soltou as algemas que me prendiam e me levou até minha mãe. Ela falou um pouco com o delegado e logo depois fomos para casa. No caminho de volta o silêncio reinou e seu reinado prosseguiu até eu chegar ao meu quarto onde me joguei em minha cama e comecei a derramar o resto de lágrimas que retavam.

* * *

Olá peoples do meu <3 ! Tudo bem com vocês? aqui quem fala e o autor de geeks esse novo romance do wattpad. Bom eu vim aqui pedir por favor para vocês comentarem e deixarem o seu voto porque isso e um incentivo a mais pra eu continuar a historia.

Bjs no pâncreas de vocês!

Comentários

Há 1 comentários.

Por Fagner em 2015-10-03 14:54:53
Oi... Sou Fagner, muito prazer.. Bom, primeiramente estou amando a história. E quero dizer também que tudo está muito interessante, tudo muito certo. Essa história ainda promete, então fique com um alô do seu mais novo fã "Mr. Fagner".... É um prazer novamente, estou ansioso.. Um abraço ❤