Capítulo 1°

Conto de Fallen Angel como (Seguir)

Parte da série - Você é um príncipe... - E você um vagabundo...

(Abertura da serie Avril Lavigne - I'm With You)

#Quinta feira, 04 de fevereiro de 2016#

- Quando vou sair desse inferno?

Digo deitado na cama olhando para a varanda, havia alguns pássaros pousados sobre a grade que cercava a varanda não pude deixar de imaginar o quão felizes eles são por serem livres, imaginei também que eles estavam ali cantando e ostentando sua liberdade e eu até sentir inveja deles por isso.

- Eu só quero minha liberdade de volta, quero ver novamente o meu Guilherme. Guilherme será que você ainda pensa em mim? Será que continua me amando com a mesma intensidade e força do meu amor por você?

Choro descontroladamente já são 3 anos longe dele, pode parecer pouco mas para quem ama ficar longe da pessoa amada é pior do que a morte, um sentimento inexplicável e que machuca, como se o mundo ao meu redor desmoronasse, como se uma faca fosse violentamente cravada no coração pode parecer um exagero mas você não vai sentir a dor que eu sinto a não seja que aconteça com você.

- Você está chorando de novo? Você vive em meio a pranto, olha só para você está magro e depressivo, palido, parece um cadáver.

Disse meu pai aos berros e junto com ele havia dois brutamontes que sempre o acompanhava.

- É porque estou morto, você e aquela víbora me mataram.

- Está chorando por aquele maldito de novo? Eu não entendo Murilo aqui você tem vida de rei, pago a melhor universidade do país tem tudo, anda com seguranças 24 horas, vive rodeado de mulheres o tempo todo, me diz o que é que você quer para ser feliz?

Enxugo as lágrimas e olho para ele e digo:

- Que você me deixe ir embora.

Ele não dá a mínima para minha resposta.

- Vista-se casualmente e desça estarei à sua espera, vamos sair e é bom você se comporta, Alejandro fique aqui e espere que ele se apronte.

- Sim chefe.

Meu pai lhe entrega um molho de chaves e saí do quarto me deixando apenas com aquele homem, ele era alto, musculoso, moreno e tinha o cabelo raspado, desde o momento em que cheguei aqui esse homem me passou uma energia negativa. Sem dá importância para sua presença sigo até o banheiro, ele estava parado em frente à porta e me seguia com os olhos, entro no banheiro mas sem querer esqueço de trancar a porta, já debaixo do chuveiro estava distraído imerso em pensamentos.

- Gui...

Uma mão tapa a minha boca e me puxa para fora do chuveiro olho para o espelho e vejo o Alejandro, tento me desvencilhar e gritar mas ele era mais forte do que eu.

- Assim "viadinho nojento" gosto quando está bravo.

Disse se esfregando e apertando meu bumbum.

- Vem comigo, agora você vai ganhar o que gosta.

Me arrastou até a pia e com a mão na minha boca me coloca sobre a pia e me pressiona contra o espelho, levou a mão até o zíper de sua calça e o abre olho ao redor da pia e havia uma tesoura que usei para corta o cabelo horas atrás, sem muitas opções pego e cravo em seu pescoço fazendo-o se afastar de mim, retiro e novamente desfiro outro golpe fatal em sua garganta e ele cai sem vida ao chão.

- O que foi que eu fiz.

Digo chorando e me afastando do corpo.

- Eu sou um assassino, não foi minha culpa e sua, sua, você tentou abusar de mim.

Digo apontando para ele, estava descontrolado e desesperado, lembro que meu pai havia entregado um molho de chaves para ele e revisto os seus bolsos, encontro o molho e também um revólver, limpo o sangue que havia em mim minutos depois volto para o quarto e me visto.

- É minha chance de sair daqui.

Visto uma roupa e jogo algumas peças de roupas dentro de uma mala, abro a porta lentamente e vejo que não havia ninguém no corredor. Havia uma porta ao fim do corredor que levava ao escritório do meu pai, a porta estava trancada procuro no molho de chaves até encontrar a chave da porta abro e entro não havia ninguém sigo à mesa e procuro dinheiro nas gavetas, olho ao redor e vejo muitos quadros.

- Deve ser como nos filmes, sempre atrás dos quadros há um cofre.

com cuidado retiro todos os quadros até que finalmente encontro o cofre, agora só tinha um problema.

- Qual será a senha?

Digo.

- Já sei, a data do seu nascimento ele não se conforma em está envelhecendo e por isso nunca diz a idade certa, mas lembro que encontrei um dia um documento que havia a data de seu nascimento.

Digito rezando para que seja a senha e para minha surpresa está era a senha, encontro muito dinheiro, documentos, meu passaporte. Sem pensar duas vezes jogo tudo dentro da mala e saio com cuidado vigiando se não havia ninguém lá fora.

- Agora sim tão sonhada liberdade, Guilherme amor estou voltando.

Escuto gritos vindo do meu quarto e saio correndo, desço as escadas rapidamente e sigo para a cozinha.

- Menino o que faz aqui?

Disse Agatha a cozinheira.

- Me ajuda pelo amor de tudo que você mais ama.

- Está fugindo?

- Sim.

- Vem comigo.

Sigo ela até uma porta que levava aos fundos da mansão, corremos juntos até o muro.

- Vai menino, suba e seja livre.

Disse ela, havia uma espécie de escada com umas plantas que a entrelaçavam.

- Obrigado Agatha, muito obrigado.

Digo chorando de emoção subo rapidamente com a bolsa nas costas e pulo, o muro não era tão alto.

- Vá se feliz meu filho.

Enfim ganho a rua, corro em disparada, sem rumo, sem saber o que fazer, sem ter para onde ir.

- Lá está ele.

Olho para trás e vejo os seguranças do meu pai correndo atrás de mim, curvo a esquina rapidamente e por um milagre consigo atravessar a avenida antes que o sinal ficasse verde ao chegar na calçada do outro lado da rua contínuo a correr sem olhar para trás até que esbarro sobre alguém e juntos caímos ao chão.

- Ei olha por onde anda.

Disse o rapaz e eu sem dar ouvidos me levanto e contínuo a correr mas não percebo que deixei a bolsa para trás.

- Ei espera deixou sua bolsa aqui.

E ele correu então atrás de mim, curvo e sem querer entro em um beco sem saída.

- Aí não droga não tem saída, espera minha bolsa.

Coloco as mãos na cabeça desesperado.

- Ai está você.

Assustado retiro o revolve da cintura e viro olhando para trás.

- Me deixa em paz.

Digo alterado.

- Calma, abaixa essa arma.

- Quem é você e porque está me seguindo?

Digo olhando para o rapaz, ele era esbelto, de tamanho mediano, moreno claro, usava uma touca e assim como eu usava aparelho.

- Você deixou sua bolsa cair.

Disse levantando a bolsa.

- Jogue até aqui.

Jogou e olhando para ele pego a bolsa.

- Calma eu só quero ajudar, me chamo Bruno.

Escuto a voz dos seguranças.

- Ai não são eles.

- Vem comigo.

Ele abaixa os braços e vai ater uma porta que havia naquele lugar abrindo-a, corro até ele é juntos entramos.

- Está seguro aqui, eu moro aqui.

Disse trancando a porta.

- Não está aqui.

- Olhe tem uma porta aqui, mas está trancada.

Aponto a arma para a porta esperando com que eles invadissem o local.

- Vem esquece isso acho que ele curvou mais à frente.

Escuto então passos e um silêncio se fez naquele lugar.

- Foi por pouco.

Digo.

- Você roubou aqueles caras? Não quero ajudar ladrões.

Bruno ascende a luz e vejo o lugar onde estava, era sujo tinha apenas uma cama e muitas caixas, papelões e outros materiais. Aponto a arma para ele e digo:

- Não sou ladrão.

- Cara abaixa essa arma, Confia em mim não vou fazer nada com você até porque... foi para cima de mim e rapidamente me desarmou... Desarmaria você facilmente.

Disse sorrindo e me devolvendo a armar.

- Desculpa é que estou nervoso.

Digo guardando a arma.

- Está fugindo?

- Sim.

Conto toda a história para ele...

- Bem que você tem cara de rico mesmo, mas essa sua mãe em... e seu pai então...

- Por isso tenho que ir para o aeroporto o mais rápido possível, tenho que voltar para o Brasil.

Digo pegando a bolsa e colocando nas costas.

- Espera, se for agora eles vão encontrar você, com certeza eles iriam para o aeroporto.

- Tem razão.

Digo desconfiado.

- Pode passar a noite aqui e amanhã você vai embora.

Disse sorrindo e retirando do bolso um celular.

- Me empresta? Por favor?

- Sim claro.

Disse me entregando o aparelho, ligo para o Guilherme.

- É rapidinho, não vai gastar nada, aí tomara que ele não tenha mudado de número.

- Alô?

- Guilherme?

Um silêncio tomou conta da linha, mas logo ele se manifesta.

- Murilo? Amor, onde você está?

- Não posso falar mas logo estarei de volta, estou com tantas saudades, te amo muito.

Lágrimas de saudades e felicidade tomam conta de mim.

- Não mais do que amo você, mas que boa notícia faz três anos que não nos falamos, estou com saudade amor, me diz onde você está que vou te buscar.

- Na Argentina amor, mas não se preocupe eu voltarei.

- Vou te esperar amor, me liga quando voltar e eu te buscarei.

A ligação cai.

- Droga caiu, está sem sinal, toma obrigado.

Digo estendendo a mão.

- Pode ficar eu arrumo outro, vai precisar mais que eu.

- Obrigado.

- Quem era?

- Meu namorado, bem se ele já não tiver outro ou outra.

- Outra?

- Sim ele é bi.

Lembro de quando se assumiu para mim.

# Flashes #

- Cara nem sei como te falar isso.

Disse Guilherme nervoso balançando o pé, ele estava com as pernas cruzadas e sentava de frente para mim, enquanto eu estava sentado na cama.

- Somos amigos pode falar, confia em mim.

- Ok... Respirou fundo... Cara eu sou bi.

Disse de olhos fechados, começo a sorrir me jogando na cama.

- Do que está rindo? Está me "zoando"?

- Não é isso.

- E então?

- Não se preocupe, eu sou gay.

Digo olhando para ele que ficou estático, não conseguia parar de rir.

- Então achei que me botaria para fora de sua casa e que nunca mais falaria comigo atoa?

- Pois é, tinha que ver sua cara de bobalhão quando contei que sou gay.

- Ae?

Sorriu e jogou um travesseiro em meu rosto, jogo novamente e ele pula em cima de mim e começamos a brincar.

- Meninos? O que estão fazendo?

- Nada mãe estamos brincando.

Digo, mas ela me olhou desconfiada.

- Ok, lavem as mãos e desçam a margarida vaí servi o almoço.

#Fim do flashe#

- Nossa que engraçado, pareciam se dar bem como se conheceram?

- Senta então que a história é longa.

# Flashes novamente #

- Não faz isso por favor eu não sei nadar.

Enzo sorria e me arrastava até a piscina da escola.

- Ah o "Viadinho" não sabe nada? Então aprenda sozinho.

Disse e me lançou na parte funda da piscina, começo a me debater na água.

- Ei o que está fazendo?

Alguém grita e Felipe sai em disparada.

- Socorro não sei nada.

Grito e afundo.

- Ei acorda, Ei?

Sinto um boca sugando a minha e a água subindo por minha garganta.

- Arhh.

Cuspo a água fora, abro os olhos e me encanto com a beleza do rapaz.

- Eu morri?

- Mas claro que não, por que a pergunta?

Perguntou sorrindo.

- Por nada esquece. Obrigado por me salvar.

- Não foi nada você tá bem?

Disse me ajudando a levantar.

- Sim, as vezes o Felipe me irrita sempre implica comigo mas hoje ele foi longe demais.

Digo o olhando e admirando seu corpo, pois ele havia retirado a camisa.

- Sei já vi ele te zoando algumas vezes.

Fico com vergonha e tento mudar de assunto.

- Murilo.

- Não meu nome é Guilherme.

- Eu sei, meu nome é Murilo.

- Ahh.

Disse sorrindo.

- Bem obrigado por me salvar.

Ao dar o primeiro passo escorrego e volto para piscina novamente.

- Socorro.

- Eu hein que garoto estranho.

Disse Guilherme e pulou novamente na piscina.

# Fim dos Flashes #

- Não acredito.

Bruno gargalhava sem para.

- Pois é eu sou muito desastrado, mas desde então fizemos amizade e nunca mais nos desgrudamos.

- Mas me conta mais sobre ele.

- Bem o Guilherme é um folgado...

#Flashes#

Saio do banheiro apenas com uma toalha, o quarto estava escuro sigo até o interruptor e ligo a luz e me surpreendo.

- Guilherme?

Grito seu nome, o assustando.

- Ahh que me matar?

- Como entrou aqui?

- Pela porta.

- Quem te deixou entrar?

- Ninguém, abrir a porta entrei, fui à cozinha, peguei algumas coisas e subir.

- Como? não escutei você chamar.

- Eu não chamei, percebi que você estava no banho e não quis te atrapalhar então fiquei a sua esperar, como você demorou acabei cochilando.

- Mas você não tinha que conversar com seu pai? Aliás o que ele queria?

- Acredita que ele me arrumou um emprego?

- Não há nada de mal nisso.

- Pra você que é um príncipe e não precisa trabalhar.

- E você um vagabundo, que vive comendo e dormindo e não quer saber nem de estudar.

Digo sorrindo.

- Ae? Seu filho da mãe.

Jogou um travesseiro.

#Fim dos Flashes #

- Bem pode dormir na cama, eu me viro aqui no chão.

- Não cara é sua casa e sua cama eu durmo no chão.

- Não você é visita, vai deita deve está cansado.

Olho para cama e sinto um pouco de nojo por ser apenas um colchão sujo, mas o cansaço me venceu deito e rapidamente durmo, com as alças da bolsa passadas nos braços e abraçando a bolsa é claro.

No outro dia acordo e percebo que não estava mais com a bolsa junto a mim, levanto assustado e vejo que o Bruno também não estava no lugar até que a porta se abre e ele entra.

- Bom dia.

Disse entrando e vindo até a mim.

- Bom dia nada seu desgraçado onde está minha bolsa?

Digo pegando uma barra de ferro que estava ao lado da cama.

Contínua...

Muito obrigado ao anônimo que comentou, espero que goste deste capítulo, continue comentando e acompanhando.

Garoto secreto: Obrigado e espero que volte a escrever pois amei sua série continue acompanhando e comentando.

hartz: muito obrigado meu bem continue acompanhando e comentando por favor.

Por favor comentem é gratificante quando vocês comentam a série....

Comentários

Há 2 comentários.

Por edward em 2016-07-16 09:50:47
Estou amando, enredo interessante
Por Garoto Secreto em 2016-07-09 10:33:05
Amei virei fã da série, mal posso esperar para ler quando ele se reencontrar com o Guilherme...