Unfairest of them All

Conto de FairestofThemAll como (Seguir)

Parte da série Sucessores

Dei um passo inquieto quase esmagando um rato, que correu para fora do meu caminho.

– Com licença – disse.

Ele se virou, sacudindo um pequeno punho cinzento contra mim, então, parecendo reconhecer-me, gemeu e saiu correndo.

Franzi a testa.

Meu baú foi empurrado através do espelho atrás de mim, pousando com um baque no chão. Com um gesto de mão, levitei o baú. Desci as escadas para o Hall de Entrada, meu baú batendo e arrastando ao longo do caminho, deixando um rastro brilhante como um limo de caracol. Eu teria que limpar isso mais tarde. Um par de vezes o baú cutucou-me nas costas, derrubando-me nos joelhos.

Os Três Porquinhos passavam, carregando suas roupas amarradas em lenços na ponta dos postes.

– Ei, vocês se importariam de me ajudar a achar meu dormitório?

Os Porcos se viraram com sorrisos em seus rostos redondos, mas quando me viram, seus sorrisos desapareceram.

– É o filho da Rainha Má! Corre! ELE. É. MAL! CORRAM TODOS! – Eles gritaram e correram, trotando sobre os azulejos. Então todos os alunos começaram a gritar se escondendo.

Franzi a testa novamente. Durante toda a Escola de Rima do Berçário, outras crianças se burlaram de mim por ser o filho da Rainha Má, mas eu não estava acostumada a causar medo. Minha mãe a avisara que isso aconteceria à medida que crescesse. Bem, de minha mãe não tinha sido formulado como um aviso tanto, mas sim como uma promessa deliciosa: "Por que, um dia, a própria visão de você fará com que todos os seres vivos a tremer de terror!"

Ugh. É só que... Ah! Minha reputação como o filho da Rainha Má me precede, isso é frustrante. Estou cansado de todo mundo pensando que eu sou tão "malvado", porque minha mãe era. Não é justo! Só há um único jeito...

– Espelho, espelho meu, mostre-me o caminho para meu quarto.

Toda a sua superfície escureceu, revelando uma garota. Ela tem pele pálida e impressionantes olhos roxos, que combinam com sua sombra de olho roxa, tem cabelo vermelho framboesa com algumas mechas roxas sob uma peça de cabeça prata e brincos de lustre que pendem em seus ombros.

– Olá, vossa majestade. Eu sou Mira Shards, filha do Espelho Mágico. A entrada está localizada atrás de uma gárgula nas masmorras do Castelo. É necessária uma senha para entrar, após uma passagem é revelada levando ao dormitório. Sua senha é maçã envenenada.

– Obrigado, Mira!

Com olhos fechados fofoquei em levitar meu baú, funcionando logo em seguida. Descei até as masmorras, em um longo, sombrio corredor de pedra encontrei a gárgula indica. Nunca pensei que fosse tão difícil assim achar um dormitório. Goyle, a gárgula oriental, fez o ritual de boas vindas, falou-me sobre as regras, como a de que vilões são proibidos de entrar em outros dormitórios. Tenso.

Desci uma longa escadaria em espiral até encontrar uma grande sala subterrânea com paredes e teto de pedra bruta onde tochas de fogo estão penduradas. As janelas dão para as profundezas do Grande Lago permitindo ouvir a água batendo contra elas, e ocasionalmente, ver os animais passar, dando vários tons de azul a sala. Um fogo crepitava sob uma lareira talhada à frente com armários de madeira escura, cadeiras e sofás de couro. Ele tem a atmosfera grandiosa, mas também bastante fria, assim como no palácio.

Fui em direção ao corredor dos quartos dos meninos. Bati na porta inscrita Killian Badwolf & Raven Queen. Eu não podia acreditar em meus olhos! Obrigado minha fada madrinha, se é que tenho uma.

– Estava começando a achar que você veio junto com a Ashlynn – disse jogando seus braços em volta de mim, assim que a abriu a porta.

– Viagem de espelho – gemi – Eu me sinto como uma uva espremida para um suco. E um rato e alguns porcos ficaram com medo de mim.

– Quão extremamente bobos são todos eles. – disse-me arrancando mais forte.

– Eu pensei assim, também.

– Deixa eu te ver direito, nem parece mais aquele garotinho de quando costumávamos fazer tortas de lamas.

– Você que mudou, a transformação te caiu bem – disse o olhando de cima a baixo.

Killian é um lobo grande e corpulento de pele castanho-avermelhada com grandes olhos castanhos escuros. Ele ostenta um cavanhaque ligado a suas longas costeletas ao longo de sua mandíbula. Sua herança lupina está preservada em suas proeminentes orelhas de lobo, tendo piercing em sua orelha esquerda, e alongados caninos brancos em um sorriso de "bad boy". Ele tem cabelo castanho escuro, que paira sobre suas orelhas, geralmente com um estilo desorganizado ocasional, com a parte lateral com listras brancas e vermelho borgonha, sobrancelhas escuras e lábios avermelhados.

Seu senso de estilo e moda é apropriado para sua história, usa uma camisa vermelha sangue de manga longa, mas cortado nas pontas da base, um colar de ouro com um pingente prateado de lua crescente, jeans marrom escuro com um cinto de negro com pregos dourados com fivela dourada e botas de montanha vermelhas.

Ele me ajudou com meu baú que ainda estava corredor.

– Vamos estamos atrasados.

– Espera! Eu tenho que tirar minhas coisas de dentro do baú.

Com o baú aberta as coisas começaram a sair rapidamente, ajeitando-se em seu devido lugar, assim como estavam programadas magicamente para estar.

As paredes do meu lado do quarto estavam com um papel de parede azul escuro com um piso também azul escuro, mas com detalhes diferentes. Na parede há vários posters, das minhas séries e cantores favoritos, e retratos, uma penteadeira em ouro com quadro de avisos, um espelho oval e uma cadeira. Penteadeira em ouro com alguns tons de azul com espelho, dois quadros de avisos que giram e dois armários, com maçanetas detalhadas em penas. Ao virar a gaveta do centro ela se transformar em um teclado perverso. Uma cadeira de dourada e azul em forma de trono. Em cima da mesa há um modelo de cabeça com uma coroa, alto-falantes de som que se parece com espelhos, luminária na forma de uma gaiola de pássaro.

A cabeceira da grande cama vitoriana dourada é decorada para parecer um corvo negro em vôo, um cobertor azul escuro. A lateral pode ser aberta revelando um espaço para armazenar jóias, bem como os acessórios. Ao lado dela á um criado mudo de prateleiras azuis com suportes garra de prata. No canto do quarto há um espelho grande, com moldura dourada, o que parece ser um corvo com olhos azuis no topo com pequenos detalhes de penas na moldura. Há também uma guitarra, um lustre dourado e um grande guarda roupa preto.

O quarto possui apenas uma janela, por isso o cômodo recebe pouca luz natural. O lado do Killian tem um papel de parede marrom com impressões douradas e piso também azul escuro. Tem uma decoração simples, com rochas e árvores. Seu lado não possui muitos objetos, somente algumas velas, uma cama, um pequeno armário feito de madeira, uma rocha que serve como mesa com um despertador, uma estante com livros e um lustre feito com galhos de árvores.

– Ei, que tal nós achamos minha prima e irmos juntos para o Encantório?

– Ok, mas que prima?

No caminho fui explicando um pouco ao Killian sobre a árvore genealógica dos Queens e como estamos presentes na maioria dos reinos. Candice Queen, filha da Rainha da Neve, é minha prima e melhor amiga para todo o sempre, que não vejo há muito tempo. Ela começou a estudar aqui este ano e eu disse que ela poderia contar comigo para qualquer coisa. Afinal, nós futuros contos de fadas com rainhas temos que ficar juntos.

Enfim, nós fomos para Encantório para a assembléia de "Bem-vindos à Escola”. O Encantório está cheio personagens dos mais variados lugares contando histórias sobre suas férias. Mas havia também outra história a ser contada. Havia uma excitação no ar, porque estava mais próximo de prometer seus destinos ao Livro das Lendas durante o Dia do Legado. Mas eu não. Eu temo este dia.

– Não se assuste com os assentos do Charmitório, é bastante desconfortável. Os estudantes reais ficam no andar superior, com varanda em seus confortáveis tronos – disse Killian.

De repente, uma voz explodiu:

– Bem-vindos de volta, estudantes de Ever After High! – disse o homem de cabelos grisalhos e bigode cinza. Ele tem olhos verdes. Usa um terno azul longo com ornamento de ouro, calça azul escuro, colete cinza, camisa cinza pálida, gravata azul com um pino de gravata no relógio e um lenço lilás estampado sob seu terno, sapatos castanhos e também carrega um conjunto de chaves em um grande aro pendurado sob sua jaqueta e ele usa um anel azul no dedo médio de sua mão direita.

– Esse é o nosso diretor, Milton Grimm. Tudo o que ele se importa é com a realeza. Você sabe, todas aquelas princesas cujas histórias terminam com "... e viveram felizes para sempre" – explicou Killian.

O Diretor Grimm falou sobre como estamos todos destinados à grandeza. Em outras palavras, estávamos presos com nossos futuros contos de fadas, quer gostássemos ou não. Isso significa que ele tem uma forte posição em cada aluno seguindo seu destino. Quando finalmente terminou seu discurso uma exibição de fogos de fênix e fumaça de dragão começou.

Eles nos dividiram em grupos por história para o nosso tour anual. Os reais foram escoltados para sua torre. Fui agrupado com Killian e outros filhos de vilões que me olhavam como se eu fosse um famoso. Realmente desconfortável!

Nosso orientador, Senhor Badwolf, nos levou até os confins úmidos e mofados da Sala do Caldeirão, onde aprenderíamos o trabalho e o problema de fazer veneno. Eu ouvi alguns vilões sussurrando. Eles ainda estavam olhando para mim! Durante o tour, eles não paravam de me olhar.

Nosso professor assustador e peludo, Sr. Badwolf grunhiu, mostrando-me seus olhos amarelos de lobo. – Você vai me seguir – disse olhando em minha direção. Agora eles castanho claro. Ele tem orelhas de lobo e cabelo marrom bastante grosso com alguns fios brancos e uma barba marrom com as raízes brancas. Ele usa uma camisa de pescoço aberto preto com um lenço vermelho amarrado frouxamente sob o colarinho. Badwolf também veste um casaco de cervo com um colar com uma lua crescente. Ele é pai de Killian.

– Isso, – grunhiu Sr. Badwolf – foi um bufo e um sopro – Eu tentei gaguejar um pedido de desculpas, mas ele continuou – Você está indo para um bom começo, mas a classe ainda não começou.

Quando a turnê terminou, fomos para a Casteloteria. Ela é um refeitório e uma cafeteria, é onde os alunos comem tanto no café da manhã e almoço, considerando que é EAH um internato. Tem árvores grandes crescendo de fora dela perto dos bancos de assento.

Fomos atrás de nossas comidas, a Sra. Hagatha, uma troll, jogou duas colheres bem grandes de cenouras e batatas cozidas. Levei minha bandeja para a última mesa.

– Atenção! É sopa de pedra – disse Killian enquanto eu e Winter colocávamos nossas bandejas ao lado dele.

Candice gemeu e pegou sua colher com seus brilhantes dedos azul. Enquanto sua pele é pálida com uma espécie de efeito brilhante, seus dedos estavam cobertos de tinta azul. Você poderia dizer muito sobre projetos de arte atuais dela por seus dedos. Ela não se importava em te deixar confuso, pois quando ela anda deixa flocos de neve por toda a parte.

Ela tem olhos azuis claros e lábios rosados. Seu cabelo é ondulado e branco, com mechas da cor da aurora boreal, amarrado em cima com o restante solto. Usa um vestido de suéter prateado brilhante sem manga de gola alta com costura azul visível para baixo na parte frontal e botas brancas de pele, na altura do joelho, com pompons azuis gelados unidos às cordas nas extremidades e nos laços.

Pesquei a pedra de minha sopa e a joguei em meu guardanapo. Killian fez o mesmo.

Ouvi gritos de surpresa em torno da Castleteria. Ergui os olhos para ver fadas madrinhas em treinamento se teletransportando para distribuir os horários de aula, aparecendo e desaparecendo em nuvens de fumaça dourada. Uma fada madrinha em treinamento entregou um papel para Candice pouco antes de desaparecer.

– Ah, não! – disse Candice calmamente lendo seu horário – Este ano eu tenho... Debate! Todos aqueles perrsonagens que não entendem meu sotaque... – ela estremeceu.

Outra fada madrinha em treinamento se teletransportou na minha frente em uma nuvem de fumaça rosa. Ela mostrou-me meu horário de aula com um sorriso. Então, parecendo reconhecer-me, ela gritou e desapareceu com o meu horário de aula.

Suspirei – Isto está ficando pior? – perguntei a Candice, porque ela sempre poderia me dizer a verdade, literalmente. Ela foi criada para usar palavras curtas e fortes, para sempre economizar oxigênio, já que ela é das altas montanhas do Reino do Norte e, portanto, respirar o ar lá é mais difícil.

– Sim, está ficando piorr. Eu penso que os perrsonagens têm sido semprre cautelosos em torrno de você.

– Eu sei que já faz muito tempo, mas depois de tudo que sua mãe fez conhecer o filho do Maior Mal Que Já Existiu, foi uma grande experiência assustadora – Killian sorriu e me cutucou com seu cotovelo – E depois, em cima de tudo, perceber o quão incrivelmente incrível você é. Mas talvez porque o Dia do Legado esteja chegando todo mundo está vendo não apenas por quem somos, mas por quem nos tornaremos.

– Isso é o que eu temia – deixei cair a colher, sem estar mais com fome.

Todos os teletransportes pararam. Todo mundo estava olhando para seus horários de aula.

Ouvi Killian ler o seu em voz alta – Vilania Geral, Vilania Doméstica, Mitologia...

– Ei, espera! Eu não peguei meu horário!

Candice olhou ao redor, preocupada. Toda vez que ela muda de expressão, sua pele reflete a luz do sol como um cristal – Você provavelmente tem que obtê-lo com seu conselheiro.

– Quem é?

– Baba Yaga – disse Killian.

– Ah bem, isso é o que eu ganho por ser um feiticeiro sombrio.

Antes de ir vê-la, fiz uma parada no meu quarto para trocar minhas botas por tênis de corrida, é o requerido para visitar o escritório de Baba Yaga.

Passei meia hora a pé fora do castelo antes de encontrar a redonda cabana com telhado de palha espreita em um pátio de pedra. Parei suando frio. Ela ainda não me tinha visto. Na ponta dos pés, me arrastei para frente. Prendi a respiração. Meus sneakers rangiram. A casa girou ligeiramente. Suas duas janelas dianteiras pareciam olhar para mim. As cortinas abaixaram e subiram novamente, como se estivesse piscando.

Eu sorri, tentando parecer inofensivo.

Ela levantou-se com suas pernas de galinha e correu novamente.

– Não! – Sai correndo atrás da casa, saltando sobre fardos de feno e esquivando de carrinhos e carruagens – Não o campo de porcos... Não o campo de porcos...

Ela entrou no campo de porcos. Isso ia ficar confuso. Persegui-a, lama e coisas enlameadas que cheiravam pior do que a lama cobriu meus sneakers pretos. A casa virou à esquerda. Saltei, lutando para segurar os degraus da frente. Houve vários saltos bruscos, e, em seguida, a casa perseguida parou, assentando-se no chão com um suspiro. Enxuguei o suor da testa. Ela se pôs de pé no degrau da frente e bateu. De dentro veio o som de uma fungada indignada.

– Eu cheiro o mal – Baba Yaga gritou através da porta – Entre, Raven Queen.

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