02x16 - Equalize

Conto de Fernando_kalleb como (Seguir)

Parte da série Tudo Que Eu Quero

Oi meus amores, tudo bem com vocês? Então, vamos ter um papo aqui kk então esses meses os episódios estão demorando mais que o normal, mas é o seguinte, é que eu tava em um semestre de tombação, prova atrás de prova na escola, stress mas é isso aí, entrei de férias, tô mais livre pra escrever, prometo tentar escrever o mais rápido possível a partir desses meses, bem enquanto isso vamos aí aproveitando.

OBS: Pra você que começou a ler "Tudo o que eu quero", terá que ler primeiro "O carinha do terceiro", para entender a história, aliás essa é a primeira temporada.

OBS2: Comecei a postar "O carinha do terceiro", no wattpad. Espero que gostem, lá estou postando uma versão com mais riquezas de detalhes da história, mas a história não mudará nada, lá não terá tantas palavras erradas e, mais detalhes, não se preocupem continuarei a história aqui e lá também.

O nome da bagaça lá é @FernandoMK

Agradeço desde já a força de vocês.

Vamos lá então.

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"Viver é como andar de bicicleta: É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio."

- Albert Einstein.

....

"Eu corria, estava dia, eu podia sentir o suor do meu rosto pingando na minha camisa. Uma floresta que eu nunca tinha ido, corria entre as árvores, eu podia sentir meu desespero, mas não entendia o porquê de tanto. Como se algo estivesse me perseguindo, ou talvez eu estivesse perseguindo alguém?

Olhei para a minha roupa e percebo um pouco de sangue, percebo que eu estava vestindo a roupa da escola em que eu estudava. Tropeço em uma pedra. Meu rosto fica completamente sujo da terra. Olho para cima e vejo o Fernando, em pé, na minha frente. Coberto de sangue. Em sua rosto não esboçava nenhuma afeição de dor ou medo, ele só olhava para mim. Grito pelo nome dele, o chamo várias vezes, o mesmo não me responde. Me levanto do chão, vou em sua direção. Fico de frente com ele, Fernando cai em meus braços, seguro-o, fico de joelhos com Fernando em meus braços. Sua cabeça apoiada em um deles. Tentando entender, perguntava dele o que houve e, nada, nenhum som saíra de sua boca.

- Sempre e para sempre! -As únicas palavras ditas por ele, antes de seus olhos fecharem e sua respiração parar."

Acordo assustando, estava trêmulo, suando muito. Era apenas um sonho, um sonho ruim. Ou melhor dizer, um pesado.

- Bom dia - Digo, ao sentar na mesa para tomar café da manhã com Guto e João.

Ouço um bom dia em couro deles.

- C. temos que conversar - Fala Guto olhando para João e, mesmo olhando para Guto.

Já fazia um tempo que Guto começou a me chamar de "C", um apelido carinhoso que o mesmo começou a ter comigo, afinal estávamos namorando.

- Fale - Digo, enchendo a xícara com leite.

- Ontem chegou um Email para João - Fala Guto.

- O que estava escrito? - Pergunto.

- O projeto foi aprovado! - Respondeu João com uma felicidade imensa.

- QUE? NÃO PERA? ISSO... ISSO, mas mandamos o projeto a dois meses atrás. Falaram que só teríamos a resposta daqui a 4 meses - Digo, super surpreso.

O projeto foi passado assim que chegamos em São Paulo. Demos um duro danado para a elaboração desse projeto, ele foi enviado aos professores para a avaliação. Pelo jeito foi um sucesso. Esse projeto é interdisciplinar.

- Agora que ele foi aprovado pelos professores, só temos que apresenta-lo para a bancada dos professores daqui a duas semanas, para obter a total aprovação - Comenta Guto bem otimista.

- Mas isso é ótimo, estou tão contente - Digo.

- Ah e vocês já sabem né? - Fala João, terminando de tomar café e saindo da mesa.

- O que? - Pergunto.

- Se conseguimos a total aprovação, podemos voltar pra casa, estagiar lá e, executar o projeto lá mesmo, deixa eu ir, tchau garotas - Diz João batendo a porta.

Guto e eu não sabíamos daquele detalhe.

- Vai ser ótimo voltar - Digo.

- Ótimo? Isso é sério César? - Pergunta Guto, trancando a cara.

- Ah que foi? Não gostou da notícia?

- Na verdade não.

- Mas porquê?

- Como você acha que eu vou me sentir com a gente voltando para a cidade do seu ex?! - Pergunta Guto, deixando a mesa indo em direção a seu quarto e batendo forte a porta, irado.

(NARRAÇÃO FERNANDO)

Cheguei em casa, subi direto para o quarto e, tomo um banho, me arrumo e me perfumo.

Podia parecer que não, mas acreditem, eu estava completamente nervoso, não sabia com que cara ia aparecer lá, não sabia se ela me aceitaria depois de tanto tempo, mas o que importava, era ir falar com ela, pois era o certo. Finalmente, havia colocado isto na minha cabecinha dura.

- Pai, eu tô indo falar com ela - Digo, descendo as escadas.

-Sério, filho? Tem certeza, você está preparado? - Pergunta meu pai, sem disfarçar a felicidade contida em seu rosto.

Penso um pouco e, sento em dos degraus da escada.

- Como você fez? Digo, pra passar, para perdoar - Pergunto, escorando a cabeça na parede.

- Ah, Fernando, as pessoas erram e, não cabe a nós tortura-las, não somos Deus nem nada. No começo foi doloroso, mas só o tempo, poderá reparar toda a dor, acredite, não há nada nesse mundo que o tempo repare. Você está fazendo o certo em relação a sua mãe - Responde meu pai, sentando no outro degrau.

- É, eu sei que é o certo. Mas, eu não sei o que dizer, eu tô a deriva.

- Independente do que você falar, fale o que está no seu coração, tenha fé, funcionará.

Levanto, abraço-o e, saiu pela porta, talvez para o maior desafio que tive até hoje, equilibrar tudo, equalizar meus problemas.

Chegando na porta da minha antiga casa, vejo que está tudo com antes, não havia muitas mudanças. Dar um baita frio na minha barriga, sinto meus dedos congelados, já estava aqui, não poderia voltar atrás. É agora.

Mas antes, pego meu celular e ligo para James.

- Oi meu amor - Fala James, do outro lado da linha.

- Amor, eu tô aqui na porta - Digo, com meus olhos lacrimejando.

- Ei, não, não. Quero que você seja forte, sei que conseguirá. Aperta essa campanhia, você consegui, porque eu acredito em você. Porque você acredita em você. Eu te amo.

- Obrigado, eu precisava de alguém, também te amo. Vai ficar tudo bem, depois te ligo.

Desligo.

Eu estava mais calmo, com as palavras de James. Ele sempre foi uma grande calmaria dentro de mim, isso me fazia bem.

Aperto a campanhia, finalmente.

De repente vem um trecho de uma música do Cícero em minha mente:

"Entra pra vê, como você deixou o lugar e o tempo que não levo pra arrumar, aquela gaveta. Entra pra vê, mas tira o sapato pra entrar, cuidado que eu mudei de lugar, algumas certezas..."

- Fernando? - Pergunta minha mãe, com um sorriso inenarrável em seu rosto.

- Oi mãe, posso entrar?

(NARRAÇÃO ÁLVARO)

- Há quatro meses estou te ajudando Álvaro e, você simplesmente não me conta o plano - Retruca Luan, tomando seu saboroso sorvete de morango.

Estavamos numa sorveteira perto do Centro da cidade.

- Ah meu pequeno Luan, o plano será simples, no dia do Acampamento, você saberá - Respondo.

- Espera, você vai pro Acampamento?

- Mas é claro, o que estou guardando para o Fernando, será algo incrível. E será no Acampamento.

- Você não pode me dar nenhuma dica, nem nada?

- Luan, por favor, esquece! Então, sobre a festa da comemoração da volta do drogadinho? O que você sabe?

- Bem, Ster, James e Fernando dormiram lá.

- O que mais? Quero algo de interessante.

- Parece que Fernando e um tal de César se falaram pelo Skype.

- Hum, interessante, o que mais?

- Só isso. Mas, foi ver o perfil do Fernando no Instagram e vi que eles segue esse tal de César, solicitei para seguir esse tal de César.

- Luan, vai ao ponto.

- Ok, ele aceitou hoje mais cedo e, algumas horas atrás, ele postou essa foto.

Luan pega o celular e dar para mim. Em seguida, sorrio para a foto e debocho.

- Acho que irei fazer uma vista ao meu querido amigo Fernando - Digo - Ainda hoje.

Saio da sorveteira com uma copia do foto em meu celular.

Luan fica lá com seu sorvete

Vou em direção ao apartamento de Miguel.

Aperto a campanhia, Miguel vem abri-la.

Nos cumprimentamos e eu entro.

- Veio saber dele né - Diz, Miguel.

- Ah sim sim, onde ela está?

- No meu quarto.

- Posso ver ele?

- Pode sim. Mas antes, queria agradecer por leva-lo ao hospital, obrigado Álvaro, sei que Rafael nunca foi com a sua cara e, você fez isso, muito obrigado. Agora, não tenho dúvida que você realmente mudou.

- Ah que isso, é seu irmão Miguel. Bom, eu vou lá com ele.

Entro e vou em direção ao quarto dele.

Entro e Rafael esta dormindo.

Ele estava com seu cabelo desarrumado, Rafael parecia um anjo, nunca eu tinha percebido na sua beleza. Nossa relação era bastante complicada, desde o início ele havia percebido que eu não prestava, que eu não tinha caráter, mas eu não me importava. Rafael só era mais um garotinho mimado pelos pais e por Miguel. Mas, quando o carro fez aquilo, foquei bastante amedrontado, com o que podesse acontecer com esse idiota.

Rafael começa a se despertar. Coça seus olhos e despreguica o mesmo ainda não tinha me percebido. Ele se levanta da cama, Rafael estava completamente nu. De costas para mim.

- Nossa, que delicinha, adorei o sinal na sua nádega esquerda, deu até votando de...

Rafael vira assustado para mim e vê que estou no quarto. Assim quando me ver sai puxando os lençóis da cama para cima de seu corpo. Percebo que ele havia ficado vermelho de tanta vergonha.

- O que você tá fazendo aqui?! Seu imbécil pervertido! - Pergunta Miguel, ele estava bem puto.

- Ah deixa eu ver, vim aqui ver se está bem, e pelo visto - Digo, fitando ele de baixo para cima - Você está ótimo, com bastante saúde.

- Tô ótimo, obrigado. Pode ir agora - Diz Rafael, tentamos não me olhar nos olhos.

- Vou deixa-lo tomar banho. Estou te esperando na sala.

Saiu do quarto dando leve gargalhadas dele, aquela situação havia sido bem inusitada.

Havia passado uns 15 minutos e Rafael, havia aparecido na sala.

Eu estava folheado uma revista.

Ele chegou todo limpinho, cheiroso e vestido dessa vez.

- Álvaro, o que você quer comigo? - Pergunta Rafael, sentado ao meu lado.

- Vim saber se está bem e...

- Para, para, com esse teatrinho - Fala Rafael, me interrompendo.

- Por que você tem que ser assim? Não fiz nada a você.

- Ótimo, não tem motivos para estar aqui.

- Rafael, cala a boca. Quando você vai entender, que eu não tenho nada contra você?

- E quanto a Miguel?

- Eu mudei - Digo mentindo, claro - Não posso perde-lo. O que preciso fazer para você confiar em mim?

- Cara, eu não tô nem aí pra você, logo, não quero que prove nada.

- Tá, mas e, se você me conhecer de verdade?

- Qué?

- Sim. Você verá que não sou tudo isso.

- Eu sei o que aprontou com o Fernando.

- Vocês sem conhecem?

- Sim.

Opa, parece que eu havia achado mais uma oportunidade para acabar com o idiota do Fernando.

- Enfim, semana que vem você e eu iremos ao cinema.

- Não tô afim não.

- Rafael, você vai, se você realmente quer saber o que estou querendo, você vai.

Me levanto do sofá. Pisco para ele, ele me olha com um olhar de interrogação, pior que eu não entendia de ter chamado-o, só para manipula-lo, é claro. Vou até a cozinha e me despeço de Miguel.

Vou fazer outra visitinha, ao meu querido amigo, Fernando.

(NARRAÇÃO CÉSAR)

Eu não estava acreditando no que acabou de acontecer, Guto, teve um ataque de ciúmes, por causa do Fernando, desnecessário. Nunca tive saco para esses ataques de ciúmes, eu não tinha e por que ele teria? Menos né.

Bato na porta do seu quarto, o mesmo pede para eu entrar, Guto está deitado deitado na cama.

- Tá calmo? - Pergunto, sentado ao seu lado.

- Sim - Responde Guto, olhando para o teto.

- Augusto, independente, se voltarmos ou não, eu estou com você, poxa, já passou tanto tempo, quantas vezes terei que dizer que ele ficou no passado, uma lembrança, nada a mais. Por favor, o assunto "Fernando", já está cansando.

- Desculpa, eu tenho medo...

- Não é preciso, tô com você, apenas isso, ok - Digo, deitando do seu lado. Ele põe sua cabeça em meu peito.

Ficamos lá, até que ele pega no sono em meu peito.

Acordo algumas horas depois com o celular no meu bolso tocando. Era Neto. Guto não estava no quarto.

- Fala Cesinha.

- Neto, já tá com saudades da minha voz irresistível, poxa, a gente se falou ontem.

- Ha-ha-ha, tenho áudios gravados da sua voz no celular, não preciso disso, até porque, ligar para o outro lado da país, é muito caro.

- É, realmente. Então como estão as coisas?

- Eu tô bem, mamãe também, falta alguém? Ah sim! Ferdes está bem também. Caso queria saber dele, é claro.

- Legal, que ótimo. Por falar nele, eu tive um sonho estranho, tem certeza que ele está bem?

- Claro, César, eu tô aqui, qualquer coisa, irei protege-lo. Confie em mim.

- Você fala como se... Algo fosse acontecer.

Neto respira fundo.

- Ok, você precisa saber. De fato, tá tudo bem, mas ontem, aconteceu algo estranho, na frente de casa.

- O quê?

- Se lembra daquele cara que atacou o Fernando no ano passado? Na área vermelha, quando ele foi me seguir e tal...

- Sim, você tinha me dito, quando voltamos a se falar. O que tem ele?

- Então, eu acho que eu o vi na frente de casa, olhando pra cá. Mas quando fui até ele, ele não estava lá. Simplesmente, sumiu.

- Fernando, sabe disso?

- Não, acha que eu deva contar?

- Não, irá assutá-lo, melhor não. Pode ter sido só impressão sua.

- Pode ser. Mas, eu me lembro que ele disse que iria se vingar.

- Por favor, cuida dele, mesmo que esse cara não volte, cuida dele - Digo, com o coração apertado. Era preocupação. Apenas, eu acho.

A ligação termina.

Sinto outro coisa vibrar na cama, era o celular do Guto.

Era uma mensagem de alguém nossa antiga cidade.

Não abro, pois eu estaria violando a sua privacidade.

Guto volta, com o cabelo desarrumado e molhado, com uma toalha no pescoço. Ele me ver com o celular dele na mão.

- Alguém me ligou? - Ele perguntou, passando a toalha em seu cabelo.

- Não, não, chegou uma mensagem - Respondo, entregando o celular a ele.

- E você não leu? Você sabe a senha - Pergunta Guto, desbloqueando o celular.

- Claro que não, respeito sua privacidade.

- Hum, não me importo de você ler, não tenho nada a esconder.

- Eu sei, mas não me sinto bem. Quem é?

Guto olha pra mim com um sorriso estranho.

- Uma tia, com saudades.

- Tudo bem.

- Vou fazer algo para comemos - Comenta Guto, saindo do quarto e jogando o celular na cama no meu lado.

Eu percebi que ele estava mentindo, o que era estranho. Eu queria ver a mensagem, mas não queria ser esse tipo de pessoa, obsessiva.

Mas não tava conseguindo, quem nunca? Peguei o celular, desbloqueio e vou ao seu whatsapp. Vejo a última mensagem e, realmente era sua tia, dizendo que estava com saudade. Fiquei aliviado. Mas mesmo assim, havi algo estranho, com ele, com Fernando, comigo.

(NARRAÇÃO FERNANDO)

- É, claro, entre - Responde, minha mãe.

Entro e quase nada havia mudado.

- Fernando? Quanto tempo - Comenta Isabel, vindo da cozinha.

Forcei um sorriso, mais um falso, é claro.

- Você quer água? - Pergunta Isabel.

Eu estava com sede, aliás, o dia estava bem quente.

- Na verdade, quero - Respondo.

Isabel foi pegar água em um copo, tomo e devolvo o copo a ela e agradeço. Ela volta para a cozinha.

Minha mãe e eu sentamos no sofá.

- Mãe, eu, eu...

Eu realmente não sabia o que dizer, eu estava sem chão, tentar equalizar esse problema, seria mais complicado.

- Fernando - Disse minha mãe pegando na minha mão - Eu aprendi tantas coisas, nessa minha vida, já me machuquei, já machuquei as pessoas. Mas chega um momento que eu acabei percebendo que essa é a vida, muitas vezes, ela não será fácil, ela vai doer, você fará o possível para não magoar as pessoas, mas acredite, chega uma hora que você acaba machucando as pessoas. Foi isso que aconteceu comigo. Sei que te machuquei, sei que te magoei, errei, devia ter dito a verdade. Não devia ter metido César nessa história, só queríamos protege-lo. Me perdoa, meu filho.

Cada palavra que saia, era um aperto enorme no meu coração, pois, hoje, eu percebi que ela estava certa. Não vou negar, eu estava emocionado.

- Claro que eu perdoou. Desculpa, também não foi fácil para mim, aliás eu não sou tão fácil de conviver? Você poderia me dar um abraço? - Pergunto.

Nós dois, nos levantamos. Nos abraçamos. E aquele abraço, foi o melhor abraço de toda a minha vida.

- Quero que você venha ao meu casamento, será daqui a alguns meses - Disse minha mãe, perto do meu ouvido.

E sem medo nenhum, eu aceito.

Conversamos mais um pouco, ela falou dos preparativos do seu casamento, eu falei do meu namoro com o James. Ela disse se eu quisesse voltar para casa, eu poderia. Eu não disse nada.

Fiquei pro almoço, almocei com elas duas. Depois do almoço fui para casa do meu pai.

Chegando lá, meu pai disse que um amigo estava me esperando no quarto, ele não disse quem era. Chegando lá, vejo aquele mesmo menino insuportável. Álvaro.

O abusado tava deitado na minha cama, que ódio.

Ele me olhou e deu um sorriso e, levantou uma sobrancelha.

- Fernandinho, quanto tempo - Fala Álvaro.

- Você é muito sinico, não é?! - Digo, bufando de ódio - Depois de tudo o que você fez. Você é um ridículo! FORA!

- Ah Fernando, menos. Vamos ser sincero, eu abrir seus olhos.

- Você manipulou, isso sim.

- Vamos seguir em frente.

- Seguir em frente? - Digo, rindo para o teto - Tô namorando com o James, você sabe? Ops! Acho que agora sabe.

- É claro que eu sei, palhaço. Mas você deve saber do César não é? - Comenta Álvaro pegando o celular e me mostrando.

Pego o celular da mão dele e, é uma foto do César com Guto.

Sinceramente, fiquei em um estado turpor, não sabia que César estava com o Guto. Não sei o que era pra sentir naquele momento, talvez eu estava feliz por ele está feliz. Tipo aquela música da Demi:" Se a felicidade é ela, então eu estou feliz por você", quem sabe, eu estava, afinal, todos merecem ser felizes.

- Nossa, Álvaro, cada vez mais você é baixo. Mas e daí se ele 13 está com um outro alguém. Isso me deixa bem feliz - Digo, devolvendo o celular pra ele - Não foi dessa vez. Tchau Álvaro.

Álvaro dar um sorrisinho, como se estivesse ganhado a batalha. Ele se levanta da cama e, dar um tapinha nas minhas costas. E vai embora. Finalmente.

Dessa vez, sou eu que deito na cama. E penso: ele está feliz, é o que importa.

(NARRAÇÃO JAMES)

Saiu da casa do pequeno Fernando com uma vitória. Ele pode não ter demostrando, mas sei que sair vitorioso, sei que conseguir atingi-lo de alguma forma.

Meu celular toca. É Isabel.

- Coseguir as digitais dele.

- Ótimo, traga até mim - Digo.

Isabel desliga.

Que comece o fim.

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Isso aí amores, mais um episódio concluído, obrigado pra quem leu até aqui kk

Bom, eu mudei meus planos e, estou mudando a narrativa, tô avisando à vocês. Nos próximos capítulos pretendo trabalhar nos outros arcos da série, mas não deixarei César e Fernando de lado, só dando mais luz aos outros personagens. E ahhhh tô vendo que esta temporada será mais episódios (já podem comemoram kk)

Tenho em mente fazer 25 episódios, acho que é o bastante para o que eu pretendo fazer.

Isso aí meus caros leitores, comentem, critiquem, opinem, façam o que quiser, tchauzinho...

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