02x10 - A traição vem em dose dupla

Parte da série Tudo Que Eu Quero

Oeee seus maravilhosos, voltei aqui mais belíssimo do que nunca, com esse ep., lacrante, talvez um dos mais esperando, mas é isso aí gatos, E LÁ VAMOS NÓS...

Música tema, ouçam no final do episodio:

https://m.youtube.com/watch?v=mtf7hC17IBM

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Das grandes traições iniciam-se as grandes renovações.

(Vassili Rozanov)

.....

- Eu vou, mas te faço, uma única pergunta, você não dormi com peso na consciência por ter traído seu marido e pior de tudo, não falar a verdade pro filho? A verdade em que o pai dele é uma vítima do monstro que você é. Que os pais se separaram por uma traição da mãe com outro homem casado?

- Quê?! - Digo pra mim mesmo.

Meu celular começa a tocar, muito alto.

- Droga. Droga. DROGA.

As duas vem pra direção da escada e me vêem. Tava muito nervoso, e sem reação.

- César! - Fala dona Fernanda.

- É. Parece que o passado manda lembranças - Disse a mulher, saindo pela porta.

- O que ela disse é verdade? - Pergunto.

- Sim. Tudo o que você ouviu é a mais pura verdade.

- Por que mentiu pra ele?

- César eu não mentir, eu só não contei a verdade pro Fernando.

- Você... Você...

- Por favor não me julgue César. Sim eu errei. Mas você não entendi, não foi fácil. Eu trair o João, o pai do Fernando, mas, contei a verdade e nos separamos, eu não sou um monstro, como essa mulher disse.

- Você não disse a verdade, 5 anos de mentiras, ele nunca entendeu o motivo de vocês terem terminados, ele era um garotinho, e você fez isso.

- César, você não pode contar pra ele. Por favor. Se você realmente gosta dele, não conte pra ele. Você não que faze-lo sofrer. Eu vou contar a verdade pra ele, só deixe passar o aniversário dele. Daqui à um mês. Só tem peço um mês.

- E como eu fico? Eu sei a verdade?

- Ele não saberá. Te garanto.

Quando ela termina de falar a portão é aberto, e quando vermos é o Fernando, chegar.

- Oi... César? - Fala Fernando - Oi mãe, cadê Alberto e Isabel?

- Eles foram ao supermercado - Fala a mãe dele.

- Ok. César, vamos lá pro quarto, você não me disse que ia vim aqui.

Fernando sobe pro quarto, e eu subo atrás, deixando a mãe dele lá sozinha ajeitando as mudanças de Alberto.

No quarto do Fernando, me sento em sua cama, e percebo que Fernando esta diferente, começa a se trocar e vai tomar um banho. Quando volta, veste um short folgado, e uma camisa sem manga. Se joga na cama todo cheirosinho, e põe sua cabeça na minha coxa, fico acariciando seu cabelo.

- O que foi? Por que tá desse jeito? - Pergunto.

- Que jeito? Tô super normal - Fala Fernando, olhando pro nada.

- Você tá bolado, com alguma coisa. É a Isabel?

- Não, essa não vejo desde hoje de manhã quando ela estava conversando com ninguém menos que Álvaro.

- Álvaro? Ele voltou? É isso?

- Talvez, acho que sim. Ou sei lá, só tô cansado. Mas e aí, você não me disse que viria, aconteceu alguma coisa?

"Sim, aconteceu, nada demais, eu só fui selecionado para um estágio em São Paulo, que talvez eu queira ir, e ahh não poderia me esquecer, descobri que sua mãe traiu seu pai, há 5 anos, e não te contou a verdade, resultando na relação meio disturbada que você tem com o seu pai"

- Não amor, não aconteceu nada, fica tranquilo.

Não tava preparado pra contar a verdade, mas eu tinha tanto - pouco, isso se eu fosse, mas, e se eu não fosse? CLARO, SIMPLES, eu não vou.

- Com a volta de Álvaro, como fica o James? - Pergunto.

- Eu não sei, acho que, cada um fica no seu canto.

- É.

Alguém bate na porta, e Fernando fala que pode entrar, ainda com a minha cabeça no meu colo. Quando a porta se abre, é Isabel. Fernando tira a cabeça de meu colo, e senta-se do meu lado.

- Com licença, gente. Eu queria falar com o Fernando - Fala Isabel - Pode ficar aí César. Fernando, vamos ser "meio irmãos", então acho que devemos ter uma relação, no mínimo civilizada, sei que fui muito egoísta, fria, e tudo mais, e é por isso que peço desculpas à você Fernando, e novamente à você César, enfim, espero que fique tudo bem entre nós.

Fernando e eu estavamos prestando bastante atenção no que Isabel falava, e antes que pudéssemos falar algo, ela sai do quarto.

- O que foi isso? Parece que alguém levantou bandeira branca, antes mesmo da guerra começar - Comenta Fernando, gargalhando.

- Talvez, mas eu conheço ela, e ela não vai deixar barato - Digo.

- Não importa, nada e ninguém vai nos separa, lembra hein, SEMPRE E PARA SEMPRE.

- Isso SEMPRE E PARA SEMPRE.

Fernando vem e beija-me. Um beijo quente, eu não teria nenhuma coragem de deixa-lo, afinal, foi uma promessa.

- Vamos sair nesse final de semana? - Pergunto.

- Não dar, nesse sábado vou fazer um trabalho, e vem James, Ster e o Luan pra cá - Ele responde.

- Luan? Nossa você nunca me falou dele. Ótimo.

- Ciúmes? - Eu? Mais é claro que...SIM.

- Relaxa, é tipo assim, eu namoro um cara, muito lindo, e gostoso por sinal. Hoje em dia nessa crise, não é fácil encontrar outro como ele. Eu já falei que ele tem uma barba que o deixa um tesão? E os olhos? UAU.

- É? - Digo puxando-o pela cintura pra cima de mim. E beijando-o novamente.

Ele estava me dominando, por cima de mim, passou suas pernas, entre as minhas, segura com suas mãos meus braços, morde meu pescoço, minha orelha, meus lábios, tava tudo numa sincronia tão boa, que eu não tava resistindo, meu amiguinho lá em baixo já dava sinal de vida, e Fernando só olhava pra mim, com uma puta cara de safado, mordendo seus lábios.

- A porta, não tá trancada - Falo.

Fernando sai de cima de mim, se levanta e pega a chave e tranca a porta. Ainda de costas, chego por trás dele, dando uma boa encoxada nele, abraçando sua cintura com um braço e com o outro puxo seu cabelo. Meus lábios mordia seu pescoço, nossas respirações estavam ofegantes. Meu braço desce até sua boca, e Fernando faz um vai e vem gostoso com meu dedo indicador, por poucos segundos, até que ele morde com um pouco de força meu dedinho. Largo-o e ele se vira pra mim, ele sai me empurrando, ele me joga na cama, ele vem por cima abrindo o fishecler da minha bermuda, puxa um pouco pra baixo ela, e meu pau que ainda estava dentro da cueca branca, fica a sua vista, ele chega bem perto, e cheira por cima, e depois começa a retirar a cueca com a boca, quando ele conseguir retira-lá, meu pau pula pra fora, a cabeça estava bem vermelhinha. Fernando chega perto, e começa a lamber os ovos, e morde-los de leve, vai subindo, com sua língua chupando como se fosse um saboroso picolé de banana. Quando chega na cabecinha, começa a dar uns beijinhos. Ele olha para por alguns segundos, e dessa vez ele não pede permissão, e volta pro meu pau, e põe em sua boca, e começa um malicioso vai e vem, maravilhoso. Estava indo até aos céus e voltava. Sua boca estava bem quentinha. E caramba eu estava me torcendo todo de tanto prazer, cada vez que ele chupava eu empurrava mais na sua boca, e ele adorava. Peguei no cabelo dele, com as duas mãos, com força, forçando ainda mais meu pau contra sua boquinha. Tirava da sua boca e colocava de volta, maltratava dele, sem dó e sem pena, eu só observava aquela cena, com meu pau pulsando na boca do meu namorado, uma sensação incrível. Ele ficou assim uns 15 minutos, quando sinto que tô prestes a gozar puxa sua cabeça pro meu rosto e o beijo. Tiro sua roupa, e tiro minha camisa, pego uma camisinha e um lubrificante no guarda roupa do Fernando, emcapo meu pau, e ponho lubrificante sobre a superfície. Volto para cama com o Fernando, ele estava deitado me esperando, de bruços.

- Vira de costas - Digo, batendo uma leve punheta, com sorriso maroto safadinho.

Fernando vira de costas, impinando seu bumbum, chego por cima, com meu pau entre suas nádegas, faço um vai e vem gostoso, mas sem meter, beijo suas costas e mordo-as, puxo seu cabelo novamente, e seu rosto vem em direção ao meu, e a gente se beija. Meus dedos arranha suas costas, vão em direção a sua cintura, chego em seu bumbum, e dou leves apalpadas. Seguro no meu pau e a ponto, preparo e meto, só a cabecinha, com toda força, que tive que força minha mão contra a boca do Fernando, para abafar seu frio. Ficamos assim alguns segundo até a dor parar, ou pelo menos ele se acostumar com a dor.

De repente, ele impina o bumbum, e começa a rebolar. É um sinal, ele já aguenta. Começo a introduzir, dentro dele, ponho por completo, e deixo la dentro por alguns segundos, ja estavamos suados, nosso cheiro exalava, um cheiro doce com a mistura do meu perfume amadeirado, e com o perfume doce dele.

Começo a bombear em seu bumbum, nos minutos iniciais começo devagar. Fernando delirava de prazer, peguei um travesseiro pra ele por na sua boca, caso ele gemesse, isso não seria problema. Comecei a bombear rápido, e nossa eu tava sentido meu coração querendo pular pela minha boca. Fernando impinava cada vez mais seu bumbum, que eu tive que fica de joelhos. Começo a tirar e por dentro dele, fazendo um barulho de um estalo excitante. Tiro meu pau de dentro dele, e viro-o de frente pra mim, e ficamos em um frango assado, beijo-o, faço cafunes em sua bochecha, seus olhos reviravam de tanto prazer. Seguro-o pela perna e me levanto com ele, seus braços estavam entrelaçados em meus pescoço, suas pernas estava abertas entre minha cintura. Encosto-o na parede, ainda com meu pau dentro dele, começo, a transar ali, Fernando descia e subia, e escorregava no meu pau, por causa do suor. Ele puxa meu cabelo, e cara tudo aquilo tava tão bom, que porra, não aguentei muito. Beijei Fernando com tanta força, que nem deixava ele respirar, ele percebeu que eu estava prestes a gozar e rebola mais e mais, só pra me provocar. Jogo-o na cama, e começo a bombear, ainda beijando-o, voltamos pro frango assado, Fernando me puxa com força e começa a morder com força os músculos do meu braço, quando dou a última bombeada, e ponho mais fundo que posso, até que sai o primeiro jato.

Caiu em cima do Fernando, respirando fundo, e muito cansado. Fernando começa a acariciar meu cabelo. Consigo ouvir seu coração, ele bate forte, forte por mim. Espero meu pau amolecer para retira de dentro dele.

- Amor... Que... Nossa... Você tava parecendo um animal, um cavalo - Fala Fernando tirando onda comigo.

- Pensei que você não fosse aguentar - Digo.

- Magine, é claro que eu ia aguentar. Vamos tomar banho? Tô com muita fome, depois de fazer amor.

Ele pega a toalha, tiro a camisinha, amarro e jogo-a no lixo. E em seguida formos tomar banho. Quando terminamos, a gente se vestiu, e formos na cozinha, passamos na sala, e eu comprimento Alberto.

Não havia ninguém na cozinha, Fernando prepara uns sanduíches pra comermos. Quando terminamos de comer. Vou embora, já tava de noite. Me despeço, do Fernando com um beijo, como um bom começo pro 2 round. Não havia visto mais a mãe- do Fernando, mas seria ótimo eu não me encontrar com ela, até o dia do seu aniversário.

Saiu da casa do Fernando, com uma escolha, na qual eu não ia me arrepender nenhum pouco, tenho certeza.

Chego em casa, e meu pai estava na sala assistindo TV, dou uma boa noite, e meu pai fala o mesmo, de uma maneira fria. Vou direto pro quarto e vou dormir.

No dia seguinte vou pra faculdade, e vou a coordenação do meu curso, comunica-los que eu não vou pra São Paulo. O gerente do da coordenação, caso eu mudasse de idéia, ele disse que se eu quisesse ir, não haveria nenhum problema. E então vou pra sala.

- César, você não vai mesmo? Tem certeza? Não há nada que faça você mudar de idéia? - Pergunta Guto, chegando comigo.

- Sim, tenho - Digo.

- É daqui a um mês, pensa com carinho - Fala ele, pegando no meu ombro, fazendo meu estômago gelar de tanto nervosismo - Não se esqueça que é o seu futuro. Não me diga que tem alguém te segurando aqui?

"SIM TEM, UMA CARA QUE AMO MUITO"

- Não. Nada a ver. Só não quero deixa meus pais, sabe.

- Ok. Se quer assim, entendo. Mas mesmo assim pensa, ainda tem tempo. Vai cara, sei que você vai mudar de idéia - Fala Guto, me dando um tapinha nas costas e indo pra sua cadeira.

Só consigo pensar comigo: "NÃO. EU NÃO VOU. NÃO POSSO DEIXAR FERNANDO. ELE VAI PRECISAR DE MIM."

(NARRAÇÃO FERNANDO)

- Ótimo, já tô esperando vocês, não demorem - Digo, ao desligar o telefone.

Hoje é o dia, que James, Ster e Luan, vem aqui pra casa ora fazer o trabalho. Eles disseram que já estão chegando, vão todos chegar juntos.

Se passa alguns minutos e eles chegam. Comprimento-os. Digo para eles subirem para o quarto, enquanto isso vou a cozinha pega água pra eles.

- Não preciso beija-lo, não é? - Fala James, entrando na cozinha.

- Bom, se você quiser, sem problema - Digo.

- Não. Não quero.

- Não beija ué, simples.

- Ok. Nando, você por acaso não tem nada pra me falar não?

- Hum, deixe-me ver, não.

- Não? Nem as fotos que você tirou de mim e de Luan, quando estávamos nos beijando?

- Nada demais cara, relaxa.

- Nada demais? Fernando você não entende? Ele tá se descobrindo. E eu não quero ser o culpado de acontecer alguma coisa com ele.

- Você se preocupa com ele. Sente algo por esse garoto?

- Olha... E se eu sentir? E daí?

- Hum, nada, só não se esqueca que ele apareceu um dia desses, e você não o conhece.

- E você conhece ele? Não Fernando. Cara, por favor, apaga, eu vou subir, beleza.

Parece que alguém estava apaixonadinho. Ora ora ora.

Subo para o meu quarto com a água e com copos.

- Bom, fiquem a votande - Digo.

- Ah Luan, daqui a alguns dias é meu aniversário, vai ter uma festinha, nada demais, você tá convidado - Digo, olho em direção a James e o mesmo não estava entendendo.

- Claro, pode ser, irei vim sim - Responde Luan.

- Essa festa promete, não é Fernando - Fala Ster ironicamente, ela ainda estava chateada, pelas fotos.

- Fernando, quero trocar uma idéia contigo - Fala James.

Saimos do quarto e fomos pro corredor.

- Qual é a tua? - Pergunta James.

- Não entendi? - Retruco.

- Por que chamou ele? Há alguns minutos atrás você disse que a gente mal o conhece. E agora isso.

- Para de drama, James, eu fiz isso pra ti.

- Você tá mentindo, tem algo a mais. Eu sinceramente não tô te reconhecendo. O que tá acontecendo? Você tá mundado - Fala James, voltando pro quarto. Em seguida eu volto pro quarto e começamos o trabalho, e depois de duas horas terminamo-o. Todos vão para suas casas, o clima tava pesado, entre nós, talvez Luan não tenha percebido.

Era a hora de por meu plano em prática, liguei pro Miguel, e pedi o número do Álvaro, e convida-lo para o meu aniversário.

ALGUNS DIAS...

Já eram 19h30, e ninguém havia chegado, pois combinei o horário das 8h, a casa tava com um som maroto tocando músicas eletrônicas, tinha uns salgadinhos uns docinhos, refrigerante, e umas luzes legais e tinha algumas partes da sala que tava enfeitada com piscas piscas, minha mãe foi bem criativa, com a ajuda do Alberto

- Gostou? - Pergunta, minha mãe.

- Sim, ta bem maneiro - Respondo - Cadê Alberto e Isabel?

- Eles sairam, mas daqui a pouco já voltam.

- Hum.

A companhia toca, e vou animado abri-la.

- Oi. Posso ajudar? - Digo, não reconhecia o cara. Um cara alto, roupa de marca, muito bonito.

- Cara, primeiramente Parabéns, sei que, não é uma boa hora pra aparecer, mas eu vim aqui pelo César - Fala o cara.

- César?

- Sim, me chamo Guto, e estudo com ele.

- Ok. Entra aí Ele entra, e peço pra ele sentar, no sofá.

- Tá com sede? Quer um salgadinho? - Pergunto.

- Não. Obrigado, Fernando - Guto responde.

- Pode falar parceiro.

- Bom eu fui na casa do César, a alguns minutos e ele nao estava lá, a mãe dele me deu o endereço daqui, disse que ele veria pro seu aniversário, e então eu perguntei sobre você, e ela disse que vocês tem uma grande relação de amigos. Então, eu acho que você me ajudar. Eu pedi ajuda da mãe dele também, e ela vai conversar com ele.

- Que tipo de ajuda?

- O César não contou pra ninguém, mas ele ganhou em um processo de seleção, um estágio. Comigo e com outro aluno do curso.

- Nossa, que ótimo, realmente ele não havia dito.

- Ele não contou, porque o estágio em São Paulo.

- Quê?

Quando aquele cara fala aquilo, fico sem reação, uma reação estranha, com mistura de medo e de raiva, quando César ia me falar a verdade?

- Sim em São Paulo, o resultado saiu já faz um mês, a viagem é depois de amanhã. Mas, ele desistiu.

Fico aliviado, sei que isso parece muito egoísta, mas não sei o que faria se ele fosse embora.

- Fernando, eu vim aqui como amigo, pedindo à você que é mais que um amiga pra ele, tente faze-lo mudar de idéia, isso será muito bom pra carreira profissional dele, e eu sinto que você vai conseguir isso, acredito em você, carinha. Posso contar com você?

Penso bastante, mas não vejo outra saída, me vejo em um beco sem saída, sem saída pra mim.

- Guto, eu te garanto que ele vai.

Guto dar um um sorriso enorme e me comprimenta com um aperto de mão, como se aquilo fosse um acordo.

A campanhia toca, minha mãe que estava o tempo na cozinha, vai abrir a porta, e era James com o Luan.

- Bom seus convidados chegaram, eu não tô afim de atrapalhar, eu tô indo carinha, e novamente Parabéns.

- Ah cara, obrigado, se quiser fica pra festa, fica a vontade.

- Não que isso, eu tenho que começar a arrumar as minhas malas.

- Ok então, valeu.

- Que nada, Tchau lek.

Ele comprimenta James e Luan, e minha mãe, com um boa noite, e vai embora.

- E aí gente, fiquem a votande, tem comidinha ali refrigerante.

E subo para o quarto, antes que eles possam responder, subo para o quarto. Entro dentro dele, e ando de um lado pro outro, pensando no que vou fazer.

- Posso entrar - Fala James, batendo na porta.

- Você não deveria deixar seu namoradinho sozinho lá em baixo - Digo, fazendo sinais com as mãos para ele entrar. E logo em seguida, me jogo na cama, começo a olhar pro teto.

- Ele não tá sozinho, sua mãe tá lá, e ele não é o meu namorado - Fala James, deitado do meu lado, e olhando pro teto também - O que houve? Quem era o gostosinho lá de baixo?

Expliquei a situação toda pra ele.

- Nossa. Que merda. Não pra ele. Pra você. Talvez pra ele também, ter que deixa-lo - Comenta James.

- É muita merda - Digo.

- Mas você vai fazer o que ora convece-lo a ir?

- Ele não quer ir, por mim, e eu não quero ser um fardo pra ele. Então vai te que ser da pior maneira, tô com medo

- Hey - Fala James, pegando no meu queixo e virando-o pra lado, dele - Não precisa ter medo não, vai ficar tudo bem.

- Espero.

Seu dedo ainda estava no meu queixo e James solta uma leve gargalhada.

- Que foi? Tá rindo da minha desgraça? - Digo, rindo um pouco.

- Nada, só é que, mesmo eu que eu esteja puto contigo, não consigo, parar.

- Parar com o que? - Digo me levantando, e sentando ma beira da cama.

- Com... Ah ia me esquecer, seu presente - Fala James, puxando do bolso uma caixinha.

- Ah cara, obrigado - Digo, pego a caixinha e guardo-a na minha gaveta - Bom pode explicar...

Quando de repente, um carro para na frente de casa, era Miguel com Álvaro, e logo do outro lado da rua vinha César atravessando.

- Você convidou o Álvaro? FERNANDO?! - Fala James, um pouco vermelho de raiva.

- Tá, ok. Tô sem tempo pra explicações. mas ok, tirei as suas fotos com Luan pra me vingar de Álvaro, pois ele tirou fotos dele beijando meu namorado no carnaval. Mas não vou mais usa-las. E, sério, desculpa, você pode me xingar depois, mas agora preciso ir lá no portão, evitar o quebra pau.

Saiu correndo do quarto pro portão,pasdo pela sala e vejo que Ster havia chegado e estava conversando com Luan, e James vinha atrás de mim.

(NARRAÇÃO CÉSAR)

Chego na frente da casa do Fernando, e vejo que tem um carro que tinha acabado de chegar, quando forço minha visão e vejo que é Álvaro com o Miguel. Parece que eles eram amigos.

- César? Quanto tempo? - Fala Álvaro - Eu queria mesmo falar com você.

Miguel só estava do seu lado com a maior cara de sonso do mundo.

Álvaro pega um envelope e da na minha mão.

- César antes que abra esse envelope, quero quer saiba que não tenho nada contra você, contra o Fernando? Talvez - Fala Álvaro.

- Álvaro o que você está fazendo - Pergunta Miguel - Você me disse que era amigo do Fernando.

- Desculpa Miguel, mas, eu não sou amigo dele.

Quando começo a abrir o envelope, Fernando aparece no portão da sua casa, James vinha atrás, e parece que o circo estava pronto, Eu, Fernando, James, Álvaro e Miguel.

- Fernando, Parabéns - Fala Álvaro - O aniversário é seu, mas o presente o pro Cesinha. Ah oi James, nao pensei ve-lo, não hoje - Fala Álvaro para James.

Começo a abrir o envelope e vejo que dentro são várias fotos, do Fernando deitado na cama e nos braços de Miguel, observação, ambos estavam só de cueca. Não sei se aquilo era uma armação, mas a cabeça de Fernando estava em seus peitos, folheie cada foto, respire fundo, contei de um até dez,

1, Mantenha a calma;

2, O Fernando nunca ia fazer isso;

3, O Álvaro não presta;

4, É tudo uma armação;

5, Eu perguntei dele, e ele disse que não aconteceu nada;

6, Ele tá sorrindo nas porras das fotos;

7,8,9,10 socos no imbecil do Miguel.

Pulo em cima do Miguel, e só dou um murro de mão cheia naquele rostinho de playboy. Que o faz cair no asfalto. E mais nada. Todos ficam olhando, sinto que meus olhos estão vermelhos de ódio e de raiva. Vou em direção a Fernando quando o Miguel grita:

- Esse é o seu máximo, seu pivetezinho!

Todos olham pra ele, inclusive eu.

Fernando tenta vim em minha direção, mas James segura-o. Álvaro sai de perto e vai em direção a Fernando.

- Qual é o teu problema Álvaro? - Pergunta Fernando.

- Você me chamou para o seu aniversário, e eu tinha que trazer um presente - Responde ele.

- Presente? Ótimo, tenho um pra você - Fala Fernando pegando o celular, desbloqueando e esfregando na cara dele - Desculpa James. James esta com outro fofo, e você ficou no passado, aliás o passado não manda lembranças. Não dessa vez. Ele nunca vai voltar pra você, entendi isso, de uma vez por todas. Agora rala daqui, ele não te quer, garoro acorda.

Viro pra olhar aquela cena que tava acontecendo, e eu sinceramente não tava acreditando no que Fernando estava fazendo.

Álvaro estava sem palavras, e só conseguia encarar o James, com um ódio, mas la no fundo todos sabiamos que ele estava sofrendo.

- César! - Grita Miguel, eu me viro de volta pra ele, e i desgraçado me dar um murro, fazendo eu cair no chão e seguida dois chutes no estômago.

Minha cabeça tava girando. Fernando senta do meu lado e põe minha cabeça em sua perna. Álvaro puxa Miguel pra dentro do carro, e os dois saem rasgando o asfalto com a velocidade do carro. E os dois vão embora. James chega do meu lado, me pega pela cintura e põe meu braço em seu envolta de seu pescoço, e sai me levando pra dentro da casa do Fernando.

- Mãe - Grita o Fernando - Cadê o kit de primeiros socorros?

Um garoto e Ster estavam na cozinha, olhando asustado pra tudo aquilo, James começa a me levar pelas escadas, até o quarto do Fernando.

Chegando lá, James, sai e me deixa a sós com Fernando.

Eu estava na cama, com a mão no meu estômago.

- Como você pode? - Pergunto.

- Amor do que você...

- Não me chama de amor, você foi pra cama com aquele cara, e porra Fernando, eu te perguntei se vocês dois tiveram algo, mas você mentiu.

- Eu não menti César.

- Mentiu sim.

- Tá aqui, achei o kit - Diz a mãe dele chegando no quarto e entrando.

- Dona Fernanda, faz um tempo que não a vejo, a última vez você me fez me disse que ia falar a verdade - Falo.

- César, agora não, você está machucado - Suplica dona Fernanda.

- Que verdade? Vocês estão falando - Pergunta Fernando.

- Por favor, não - Continua suplicando dona Fernanda

- FERNANDO a sua mãe...

- Eu trair seu pai, e esse foi o motivo de nós termos separamos há 5 anos...

- QUÊ? Isso não é verdade! Você não é capaz de fazer essa baixaria? Como você foi capaz - Fala Fernando com seus olhos inundando.

- Baixaria? Não a julgue, você não é a melhor pessoa pra falar de traição - Digo.

- Eu te peço perdão, eu errei, todo mundo erra - Dina Fernanda tenta se justificar, mas é em vão.

- Você não errou, você fez uma escolha - Fala Fernando - Passei todos esses anos, tento uma relação tão esquisita com ele, por sua causa? Você não merece meu perdão. Eu tô tão decepcionado com você que não sou capaz de te perdoar, e nem sequer ficar nessa casa. Não mais.

Dona Fernanda sai do quarto correndo e chorando.

- O que está acontecendo Fernando? - Pergunta Ster ao entrar no quarto.

- A festa acabou!

- Ok. Entendi. Você vacilou feio, James tá muito arrasado com a sua atitude, seja lá qual foi ela.

- Podem levar o que quiser de comida, não terá Parabéns e nem nada.

- Sinto muito, meu amigo, mas eu te avisei - Ster sai do quarto.

Fernando olha pra mim, e eu olho pra ele, e pela primeira vez naquela noite vejo como ele estava lindo, com um topete lindo, seu perfume exalava, sua camisa gola v rosa, sua calça jeans apertada ao seu corpo, que a partir dali na seria mais meu.

Fernando pega em sua gaveta, uma caixinha. E abre-a. Retirando a pulseira da âncora de dentro, e tirando a aliança do que eu havia lhe dado, do dedo.

- A âncora, e a aliança - Fala Fernando - Eu não preciso mais disso.

- É o fim? -Pergunto.

- Sim. Esse é o final.

- Parece que no final da história todos, saíram quebrados e magoados, sem conserto.

- Sem nenhum conserto. Isso tudo foi como uma bola de destruição, em que eu não consigo sair vivo, e eu sinto todos os meus pedaços espalhados por aí.

- Eu não quero que... - Digo com os olhos roxos e lacrimejando.

- TUDO O QUE EU QUERO CÉSAR... É que você saia da minha vida. Vá embora pra São Paulo, e faça seu estágio, e não olhe para trás.

Me levanto e fico em pé, na sua frente.

- TUDO O QUE EU QUERO FERNANDO, é ir embora. Eu te garanto que eu não vou olhar pra trás. Eu vou sair da sua vida, vou trabalhar, vou ocupar minha mente e esquecer você PARA SEMPRE.

- ESQUECER, SEMPRE E PARA SEMPRE.

Saiu do quarto dele sem olhar para trás, como ele mesmo havia dito...

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Isso aeeee amores o maior capítulo de todas as temporadas foi esse, obrigado por lerem até o fim.

Bom dia 30 (depois de amanhã), posto o ep., especial.

Critiquem comentem, amem, façam o quiser, bjoos amores.

02x11 - Não olhe para trás:

Chegou a hora de César ir embora, Fernando começa a se adaptar a sua nova vida, sem sua mãe, sem seus amigos e sem César...