02x03 - Máscaras

Conto de Fernando_kalleb como (Seguir)

Parte da série Tudo Que Eu Quero

Oee meus amores, mais um ep., gente esse ep, não será a continuação do anterior, será um flashback, quem será importante no futuro. Isso aí aproveitem, e lá vamos nós.

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" Não devíamos nos preocupar com quem está atrás das máscaras e sim, o que está atrás delas..."

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*****FLASHBACK*****

(NARRAÇÃO FERNANDO)

Carnaval, o feriado mais esperado pelas as pessoas, não digo isso por mim, não sou muito fã de carnaval, nunca entendi esse feriado, as vezes acho que as pessoas só estão procurando um motivo para parar de trabalhar, ou talvez se divertir. Esse ano, será especial o meu carnaval, passarei o feriado com César, bem, não é exatamente só com ele, vai tá ele, eu, Neto, e mais algumas pessoas(ainda sim, será especial) nós iremos para um baile de máscaras, hoje à noite, em uma boate lá no centro da cidade, as pessoas falam que dá merda sair para uma festa com seu namorado ou namorada, bom, não é bem uma festa é só um baile de máscaras, nada demais. Assim espero.

- Está aqui, comprei, gostou? - Disse minha mãe, me dando uma máscara.

Seu formato cabia perfeitamente em meu rosto, ela não era grande, nem muito pequena, mas escondia bem legal, a parte do meu nariz, e um pouco da bochecha, ela é bastante preta com uns brilhinho nas laterais.

- Tá ótima - Digo bem contente.

- Quando esse baile terminar, vai vim pra casa?

- Eu tava pensando em dormir na casa do César, ele morar lá por perto, e tal.

- Ok. Mas 2h vou tá te ligando pra saber se você já tá em um local seguro.

- Ué, não confia em mim?

- Confio, é só preocupação, quando você tiver um filho, vai me entender.

- Ahh claro, um filho né.

- E você confia em mim, filho?

Não estava entendo o por quê da pergunta, mas devia ser pelo mesmo motivo que eu fiz a pergunta pra ela.

- Claro, você é minha mãe.

- Que bom, saiba que pode contar comigo, pra qualquer coisa...

Nesse momento, achei que seria uma boa hora, para conversar com ela, sobre eu, sobre o César, sobre minha sexualidade, pensei em falar mas...

- Mãe? - Digo.

- Sim?

- Eu...Eu... sou... - Digo gaguejando muito.

- Você é...

- muito felizardo, sabe. Por ter uma boa mãe, quantas . crianças no mundo, queriam ter uma mãe.

- Hum. Eu também te amo, vocês adolescentes, não entendo porque tão difícil de falar "eu te amo" para suas mães. Bom, você vai lá com seu pai?

- Sério, que preciso ir lá? - Digo.

- Ele quer falar com você.

- Você sabe que gosto dele, mas não sou obrigado a suportar a mulher dele e os enteados.

- Já vai fazer 5 anos, e vocês deveriam se dar bem, faça isso pelo seu pai.

- Tá bem, eu vou lá, e depois vou passar na casa do Neto.

- Tá bom. Vai agora?

- Sim, só vou tomar um banho.

(NARRAÇÃO CÉSAR)

- O que acha dela? - Pergunto do Neto.

Estou aqui na casa do Neto, estamos vendo as máscaras para o baile de hoje, acabei de comprar a minha máscara, ela é amarela escura.

- Nossa, vai ficar linda, uma mocinha - Responde Neto.

- Vai te ferrar hotário kk cadê a tua?

- Ta lá no quarto, ah se quer ve-lá, vai lá, tô muito ocupado - Disse Neto, com o nootebook no colo.

- Ah claro, muito ocupado, assistindo Maria do Bairro pelo Netflix. Vou lá vê-lá.

- César vai, vai, vai, aproveita e se perder por aí, e deixa eu assistir minha novelinha.

Subo as escadas, e em seguida entro no quarto, e vou na cama do Neto, e vejo sua máscara, ela é verde ctoda brilhosa, ela é bem charmosa.

Resolvo ligar pro Fernando, mas meu celular tinha acabado de descarregar. Vou na mochila do Neto e vou atrás do carregador dele, procuro e procuro até que deixo, um estojo cair, esse estojo cai no chão e ele se abre, e vejo que caiu lápis, borracha, lascas de lápis, umas canetinhas e uma sacolinha com um pó branco dentro.

- Não. Não, não, não, não, ele não faria isso - Digo segurando a sacolinha na mão.

- NETOO, SOBE AQUI. AGORA - Chamo Neto. Ainda segurando a sacolinha.

Neto, sobe e ver o que tem na minha mão.

- O que aconte...Tava mexendo nas minhas coisas?! - Fala Neto, olhando para a minha mão.

- Que PORRA É ESSA AQUI? NETO ISSO É COCAINA?! - Pergunto, quase voando em cima do Neto.

- Isso não é meu, cara, isso é de um amigo meu, eu ia levar para ele, hoje na festa. Por favor César, não é meu, eu te juro.

Respiro fundo, fecho meus olhos, inspiro e abro meus olhos, tentando me acalmar.

- Depois de tudo o que aconteceu no ano passado, você ainda se envolve com isso?

- Mas não tô usando, eu tô indo para a ONG toda a semana cara.

- Mesmo assim Neto, Poorraa, indiretamente você ainda tá preso com essa porcaria. Imagina se fosse o Fernando que tivesse mexendo na tua mochila?

- Você não vai contar nada pro Ferdes né? Por favor.

- Eu não vou contar nada, se você me prometer que essa foi a última vez, que você teve algum tipo De contato com essa porcaria.

- Claro, te prometo.

- Assim espero, vou jogar isso no lixo, e não vamos contar pro Fernando, sobre isso.

Quando de repente ouço aquela voz doce, atrás do Neto, aparecendo na porta.

- O que vocês não podem me falar? - Fernando pergunta.

(NARRAÇÃO FERNANDO)

Chego na casa do meu pai, sua casa, ficava bem perto da minha casa, dava pra ir andando pra lá, a sua casa, era um pouco grande, ela era verde e branca na frente, ela é uma casa comum, tem dois banheiros, três quartos, uma sala e uma cozinha.

Nunca falei dele aqui pois não era muito necessário, mas como há um primeiro vez para tudo...

Meu pai tem 40 anos, ele é moreno claro, magro, mais alto que eu, cabelos enroladinhos, ele é uma boa pessoas, mas eu não deixo ele me conhecer de verdade, a ponto de virarmos grandes amigos, ele é casado já faz 5 anos, com uma mulher que eu não tenho muitas intimidades, essa mulher, se chama Rosa, tem uma filha e um filho, o Marcos e Ana, não sou muito chegado neles. E o meu pai, se chama João. Não que venha ao caso, eles nesse momento.

- Cadê a sua família? - Digo, entrando na sala.

- Fernando, até que fim veio ver seu pai. Cadê o meu abraço meu filho - Responde meu pai, com seus braços já abertos.

Chego mais perto e abraço-o. Apesar de não temos uma grande relação de pai e filho, ele não deixava de ser o meu pai.

- Eles saíram, e eu fiquei aqui te esperando. Quer alguma coisa? - Pergunta meu pai, após o Abraço.

- Não, obrigado, pai.

- Tá bom, bom e como você tá? A sua mãe?

- Estamos bem.

- Você sempre vai ser frio comigo né?

- Não tô sendo frio, só tô com um pouco de pressa, e então vamos direto ao ponto, o que o senhor queria falar comigo?

- A sua mãe me disse, que você vai ao um baile hoje, te chamei aqui pra... Ahh meu deus, quem eu estou tentando enganar, eu só tava com saudades, você não veio passar o natal nem o ano novo conosco, e olha que moramos perto um do outro, mas só nos falamos por ligações.

- Você sabe que quando quiser, pode ir lá em casa.

- Eu sei, é que...

- Você tá ocupado trabalhando, já ouvi isso, pai, e em seguida você diz que queria ser mais participativo na minha vida, mas olha tá tudo bem pai.

- As vezes você é tão frio comigo, com a Rosa e com os meninos.

- Esse é o meu jeito mesmo, só não me pessa para ser amigos deles, porque isso não vai dar certo. Pai eu também tava com saudades de você, mas agora tenho que ir, tenho...

- Um baile com o César.

- Isso.

- Você e esse garoto, são muito amigos.

- Somos sim. Algum problema.

- Problema? Claro que não, só quero que você saiba que, a coisas que deixam felizes, também me deixam.

- Tá falando isso em relação a festa?

- Bom você sabe do que tô falando, mas enfim, se divirta, ahh e por favor venha mais aqui. Seu velho pai sente sua falta.

A gente se abraça novamente, e ele me deixa no portão, e vou para a casa do Neto. No meio do caminho fico pensando comigo mesmo se, meu pai já havia sacado, alguma coisa Mas eu não fazia a mínima idéia. Se ele já tiver sacado, acredite será um alívio.

Chego na casa do Neto, e a porta estava destrancando, chamo por Neto e ninguém me ouvi resolvo ir lá em seu quarto.

- E não vamos contar pro Fernando, sobre isso - Ouço César dizendo.

Entro no quarto do Neto e pergunto, curioso:

- O que vocês não podem me falar?

Os dois olham para cara um do outro.

- Ahh qual é Ferdes, não podemos falar pra você a cor das máscaras, é segredo, né César? - Fala Neto.

- É sim amor, mas vem cá logo e me dá um beijo.

Chego perto do meu amor e abraço e beijo-o.

- Que saquinho é esse na sua mão? - Pergunto.

- É so lixo da bagunça do Neto, tô ajudando ele, a ajeitar a sua muchila.

- É tô vendo por essas canetas e e essas cascas de lápis no chão kk

- Aff, deixa minhas canetinhas seus palhaços -Retruca Neto.

- Então ja comprou a máscara amor? - Pergunta César.

Respondo que sim.

- Seu namorado, comprou uma máscara com um gosto bem peculiar, uma moça - Zomba Neto.

- Cala a boca Neto - Fala César, jogando um travesseiro da cama, na cara do Neto.

- Amor como foi lá com seu pai? - Pergunta César.

- Ah foi como sempre, estava só ele, as vezes parece que quando mais vou lá, mas distantes ficamos - Respondo sentando na cama.

- Você devia dar uma chance para ele, sabe, tenta se aproximar mais, tente conhece-lo, uma relação de pai e filho - Comenta Neto.

- Eu tento mais sei lá, não consigo, isso não é normal, deveríamos ser tipo grandes amigos- Digo.

- Relaxa, as vezes é só questão de tempo, para as coisas se ajeitarem - Diz César vindo me abraçar.

- Ahhh não, nem vem, vocês não vão começar a transar, aqui, AGORA. NA MINHA CAMA!! EU AINDA NEM ESTREI ELA, SACANAGEM ISSO. LITERALMENTE - Resmunga Neto.

- Não vamos transar - Digo

- Não agora, mais depois, eita raposinha...- Fala César

- Césaaaar para, por favor -Digo morrendo de vergonha.

- Parece que as coisas estão ficando QUENTES - Fala Neto com um sorriso safado.

- Nossas vocês tão demais hoje hein, só por causa do baile - Digo.

- César sempre fica assim quando você chegar - Fala Neto.

-Verdade. - Fala César com uma cara de sinico kk

- Bom, deixa pra lá isso kk, antes que acabemos transando aqui, vou pra casa me arrumar. Ahh falei com minha mãe e ela deixou eu dormi na sua casa amor. - Digo para César.

- EITAAA PORRA, A CAVERNA NÃO FOI O BASTANTE, CANSARAM DO SEXO SELVAGEM? AGORA VAI SER SEXO CIVILIZADO? - Fala Neto, rindo.

- Cala a boca kk - Digo.

- Já vou, vem cá - Puxo César e o beijo.

- Tchau meninos juizinho.

Ambos me dão tchau, e vou para a casa.

Chego em casa, e já está começando a anoitecer. Tomo meu banho, saiu do banho e começo a me arrumar, pego uma calça jeans, que aparecenta ser meio de couro, ela é verde escuro, pego uma camisa preta sem nenhum detalhe e um sapatenis. Pentiu meu cabelo, passo perfume, pego minha máscara e desco pra sala e me despeço da minha mãe.

Marco de me encontrar com César e Neto na porta da boate.

A boate estava bastante movimentando pelo lado de fora, havia várias luzes e lá pelo lado de fora já dava para ouvir o som da música. Demora mais ou menos uns 15 minutos, e os garotos chegam.

- Nossa tá gato hein? Vem sempre aqui? - Fala Neto pra mim, provocando César.

- Só quando você não vem kk - Digo.

- Toma distraída - Diz César.

- Aiii que agressividade kk - Fala Neto.

César chega perto de mim e me abraça.

- Você tá gato mesmo, e cheiroso - Fala César ao pé do meu ouvido.

- Você tá mais amor - Digo, em seguida beijando.

- Chegaaaa vamos para a festa logo - Fala Neto.

Todos nós colocamos as nossas máscaras e entramos.

No baile já haviam bastante pessoas, era bem grande a pista, e estava tocando burn. Estava bastante escuro e só dava para ver o jogo de luzes em todas direções e de todas as cores. Estava tudo perfeito, César e eu estávamos dançando e Neto estava lá conosco, e a vela dele só tava aumentando, mas ele também estava se divertindo. Já se passava da meia-noite e já tinha algumas pessoas alteradas, normal.

- VOU COMPRAR BEBIDA, QUAL VOCÊS QUEREM? - Diz Neto já gritando, por causa do som da música.

- EU QUERO ÁGUA - Digo.

- É QUERO VODKA - Fala César.

- SÓ DECEPÇÃO CONTIGO FERDES - Diz Neto indo no bar comprar as bebidas.

- Porque você quer beber? - Disse César bem no meu ouvido.

- Sei lá hoje eu só não tô afim - Digo.

- É isso mesmo amor? - Pergunta César.

- Sim é sim.

- Tá gostando daqui? ?Já quer ir?

-Nãooo tá legal aqui, vamos aproveitar.

César me abraça e o Abraço de volta, sinto que César já estava um pouco suado de tanto dançar, ele está dançado mais que eu, digamos que eu sou um pouco duro.

Se passa alguns minutos e nada do Neto aparecer, começo a ficar preocupado.

- Cadê o Neto? - Pergunto do César.

- Não sei, vamos atrás dele.

- Não, fica aqui, caso ele apareça, vou lá no banheiro e perto do bar.

- Cuidado amor.

Saiu atrás de Neto, e quanto mais tento sair do meio da pista sinto, ainda mais as pessoas bulinar de mim, mada demais. Determinado momento tiro minha máscara pra ficar melhor a mimha visão e sem querer deixo ela cair. Não me importo em pega-lá.

Já estava fora do povão e estava mais perto dos banheiros e procurei ele e nada, fui no bar e vi ele sentando bebendo fui lá com ele e sento do lado dele.

- Ué por que tá aqui sozinho? - Pergunto.

Quando Neto olha pra mim percebo que seus olhos tão vermelhos e na sua mão vejo um copo de batida pela metade. E pensei comigo "Ele tá bêbado".

- Ferdees, você aqui, vem cá e me abraça Abraça forte e me diz que já estamos longe do fim...- Disse Neto me puxando e me abraçando forte.

- Tá cara, vem vamos pra casa, você tá bem maluco - Digo.

- Ahh nãooo, mas tá tão legal, vou lá com o DJ e mandar ele por Macarena, ou quem sabe, katrina?!!

- Vem vamos...

-Quero ir ao no banheiro, faleeei certoooo porraaa.

- Ta migo vamos.

Levo ele no banheiro, ele vai no box do banheiro, e eu fico no banheiro me olhando, passa alguns segundos e ele sai.

- Cara dei uma mijada, mais que mijada, só álcool - Diz Neto lavando a mãos.

- Imagino, vem vamos.

Quando estamos chagando na porta do banheiro Neto se desequilibra um pouco e volto a segura-lo. Seu peço era muito que me fez encostar na parede, e sua testa ficou entre meu pescoço e meu ombro. Ele tava segurando minha cintura, e eu estava tentando tira-lo de cima de mim.

- Ahh nossa, acho que vou dormir aqui rapidão - Comenta Neto.

- Nãoooo acorda - Digo.

- Sabe do que eu tava me lembrando?

- De sair de cima de mim?

- Não, daquele dia lá...

- Tá. Que dia?

- "A sedução das trevas..."

- Oi ? Que? Chega vamos...

- Disso aqui.

E em seguida Neto me puxa pela nuca e me beija. E fico parado, sem reação alguma.

E ficamos lá durante alguns . Segundo e ele para.

E começamos a olhar um para a cara do outro, e começamos a rir.

- Ok, você tá bêbado, vamos sair desse banheiro e fingir que nada aconteceu aqui, pra todas as hipóteses, você está bêbado. - Digo.

- Nada aconteceu. Vamos atrás do César.

E em seguida vamos atrás do César.

(NARRAÇÃO CÉSAR)

Fernando sai atrás do Neto no meio do escuro com as luzes piscando, demora alguns minutos e lá estava ele de volta sozinho. A sua máscara está um pouco torta.

- Cadê o Neto? - Pergunto.

Ele apenas aponta para o banheiro.

- Ata, vem cá a sua mascara está torta, deixe ajeita-lá.

Puxo e ajeito a sua máscara, em seguida Fernando, me puxa pelo pescoço e me beija, seu beijo estaba diferente, mas não importava.

Eu não pensava que ele iria fazer aquilo no meio de todo mundo, mas eu só liguei o foda-se e o abracei, e continuamos nos beijando.

Quando paramos, já estaba sem fôlego, e depois só vejo Fernando sair andando como se nada tivesse acontecido. Estranho, mais vejo que ele tá indo em direção ao banheiro, ah beleza ele foi lá com o Neto, até que decido ir atrás, só que há tanta gente que o perco de vista.

Vou andando até o banheiro, e dou te cara com o Fernando sem a máscara, e o Neto saindo do banheiro. Eles chegam perto de mim, e todos nós ficamos em silêncio. Não tava entendo o porquê do silêncio, até que o Fernando corta esse silêncio.

- Amor, Neto tá um pouco bêbado, vamos leva-lo para a casa dele - Fala Fernando.

- Só tô um pouquinho assim tá - Fala Neto.

- Ah vamos sim, antes que aconteça alguma merda.

Saímos da boate, e pegamos um táxi. Fernando entra primeiro e Neto e seguida, e se joga lá na perna do Fernando. E o mesmo começa a rir, olhando pra mim kk sento ma frente.

- Boate legal, ainda bem que não aconteceu nada demais - Falo para o Fernando.

- É realmente não aconteceu.

-Ahh e cadê a sua mascara?

- Pois é, naquela hora que eu fui atrás do Neto ela caiu no chão e eu a perdi de vista. E não volte mais para pega-lá.

- Você perdeu a sua mascara? E não voltou para pega-lá?

- Isso.

Saímos do táxi, já na porta da casa do Neto, levamos ele para o quarto e deixamos ele lá dormindo, a mãe do Neto insiste para ficarmos la e dormir, por causa do Horário, então ficamos lá e dormimos, nós três no mesmo quarto, Neto na sua cama, Fernando no colchonete e eu na rede.

Antes de dormir fiquei pensando comigo mesmo, antes de dormir:

"Aquele cara não era o Fernando, eu havia beijado outro e esse seria um segredo só meu, não poderia perder o Fernando novamente. Mas afinal quem tava me beijando?

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Isso ae gatos, semana que vem já volto com a ordem cronológica normal, bjoos gatos.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Niss em 2015-09-23 00:50:13
Nossaaa, quem será que foi o ousado?? Isso não me cheira bem... Espero pelo proximo,,,,