Capitulo 4: Livro aberto ...

Conto de drim_ura como (Seguir)

Parte da série Um Novo Começo

Ele sorriu junto e saiu me deixando sozinho naquele lugar que era no mesmo momento tão lindo e assustador ...

Eu estava meio atordoado ainda com tanta mudança de uma vez só, deito na cama e acabo dormindo. Quando acordo já é início de tarde, escuto um barulho vindo do andar de baixo e resolvo descer para saber o que é, quando chego lá, há uma senhora com uma touca na cabeça mexendo na cozinha, quando ela percebe minha presença ela sorri e vem em minha direção.

- O senhor está se sentindo melhor? Está com fome?

- Sim estou bem melhor e também estou com fome e uma coisinha, não precisa me chamar de senhor porque eu ainda sou bem novo, meu nome é Augusto e você deve ser a Fátima. Acertei? – falei meio com vergonha

- Sim o senh ... quer dizer você acertou, o seu Davi me pediu que pra dar uma olhadinha em você de vez em quando pra ver caso precise de alguma coisa, mas como você já desceu eu vou arrumar o seu prato num estante, espera só um pouquinho.

- Tá bom, eu vou esperar aqui na sala e quando estiver pronto você me chama.

Fui para a sala e resolvi praticar meu esporte favorito, bisbilhotar(rsrsrs), sou bastante curioso e naquela sala tinha muita coisa para se descobrir. Comecei nos porta retratos e vi que em todos tinha a foto dele, aquele homem que para mim era a reencarnação do deus da mitologia grega que eu mais gosto, Poseidon o deus dos mares e sabem porquê? Simplesmente porque ela era uma combinação de italiano com brasileiro, olhos azul safira muito mais bonitos que os meus, era alto e musculoso por causa da academia que era em frente ao prédio que morávamos. Agora pensem comigo, vocês acham que eu vou dar conta de resistir aqui por muito tempo? Então, eu acho que, eu não acho eu tenho certeza que não. Depois de ficar alguns minutos admirando tanta beleza, Fátima me chama e eu vou almoçar.

No fim da tarde, eu estava em meu quarto, mexendo no notebook, quando ouço a porta bater.

- Posso entrar? – disse ele com aquela voz, que meu Deus era tão sexy que eu já ficava excitado.

- Claro, a casa é sua.

- E ai como foi seu dia?

- Foi bom e o seu?

- A mesmice de sempre. Mudando de assunto, temos que conversar sobre a sua fisioterapia né?

- É, o médico frisou que é de grande importância eu ser acompanhado por um fisioterapeuta, não foi? – falei olhando nos olhos dele.

- Foi, e isso já está resolvido, você vai fazer fisioterapia na academia que tem logo aqui na frente do prédio, a sala de fisioterapia fica no segundo andar e eu já fiz a sua matricula, depois que você melhorar se você quiser frequentar a academia também, fique à vontade.

- Depois que eu melhorar eu vou te deixar em paz, você lembra do nosso trato?

- Lembro, mais isso leva tempo, depois nós resolvemos essa questão. – falou ele sorrindo pra mim

Sorri pra ele também e me sentei na cama junto dele.

- Eu estava pensando em uma coisa hoje que me deixou intrigado, você lembra que eu te contei a minha história lá no hospital?

- Sim, e?

- E que você sabe muita coisa de mim, e eu não sei nada sobre você, eu queria muito saber, como por exemplo o que você faz da vida, como você veio para aqui na capital mineira e outras coisas que você quiser dividir comigo.

¬- Ok, você está certo, então por onde eu começo? – falou ele olhando pra mim fixamente – Meu nome é Davi Lucas de Albuquerque Tosetto, minha família veio de Veneza na Itália e se estabeleceu no Rio Grande do Sul, meio bisavô montou uma empresa de jornais e com a tecnologia meu avô e meu pai, transformaram ela em uma gigante em mídias de marketing e publicidade, que se chama Tosetto Marketing S.A., nós produzimos campanhas de marcas como Mc Donald, Editora Abril entre outras grandes do mercado e como precisávamos expandir abrimos filiais em várias capitais, como aqui em Belo Horizonte, por isso que eu vim parar aqui, eu sou o CEO dessa filial.

- Nossa, sua história tem muito mais glamour em! – falei rindo muito – Sua vida deve ser uma grande e perfeito mar de rosas, como se diz a minha vó.

- Não tenho nada do que reclamar da minha vida profissional, porque com 27 anos e já sou eu executivo, porém da minha vida pessoal, como tudo na vida não é perfeito eu divido o mesmo problema que o seu.

- Como assim?

- Eu e meu pai. – disse ele com a voz embargada – Nós temos um relacionamento difícil, deve ter uns 4 anos que eu não converso com ele, os dois são cabeças duras e não aceitam um a opinião do outro, é extremamente difícil, porque eu não vou muito pra casa dos meus pais e tem os mesmos 4 anos que eu não sei o que é natal e réveillon em família.

- Nossa Davi, deve ser difícil né, mas uma coisa eu aprendi nesses últimos dias, que nós não podemos perder a esperança das coisas melhorarem. Eu por exemplo, meu sonho era entrar em uma faculdade pública e cursar direito e assim dar orgulhos pros meus pais. Eu iria fazer o Enem em outubro e tentar uma vaga, mas aconteceu o que aconteceu e hoje eu estou aqui na sua frente e mesmo assim não perco as esperanças de um dia conseguir realizar meu sonho.

Assim que acabo de falar ele me olha de um jeito diferente, como se tivesse tendo alguma ideia mirabolante, já disse que tenho medo quando ele me olha assim, pode ter certeza que lá vem proposta por ai.

Beijos Amores e até o próximo capitulo.

*simon agradeço pelo comentário e que bom que você esta gostando, fico muito feliz! bjos do seu novo amigo PÊ!

Comentários

Há 2 comentários.

Por igoroliveira em 2015-03-29 11:23:10
Ta muito bom gente ...
Por simon em 2014-12-17 21:31:12
Aguardando o próximo ansioso.