Capitulo 2: Será? ...

Parte da série Um Novo Começo

pensei que era algum tipo de alucinação, mas quando ele falou percebi que tudo ali era real...

Ele era lindo, simplesmente um deus grego, eu nunca tinha visto tanta beleza em uma pessoa só, até parece que eu estou deslumbrado né, mais eu estou mesmo. Davi é o nome dele, como eu sabia? Acho que escutei ele falar com o médico assim que a ambulância do samu chegou e assim eles me levaram pro pronto socorro, me lembro de acordar em um lugar estranho, cheirava a desinfetante e era tudo branco, minha cabeça doía muito e minha perna também, me virei para ver se encontrava alguém e lá estava ele, Davi com a mão no rosto, com aquela cara de preocupação que por sinal era muito sexy. Olhei pra ele, tentei falar alguma coisa mais não saia nada, só depois de um tento tentando que consegui falar.

- Onde é que eu estou? O que aconteceu?

- Olha, você acordou! – falou ele meio assustado – Você está no hospital, eu meio que te atropelei, foi sem querer e ai te trouxeram para cá e eu vim para saber como você estava.

- Tá bom, minha perna tá doendo muito, você sabe o que aconteceu?

- Vou chamar o médico e ele te explica, tá bom? Espera só um pouco e alias meu nome é Davi, será que eu posso saber o seu?

- Meu nome é Augusto. – falei meio seco, pois estava sentindo muita dor.

O médico veio e me disse que eu havia quebrado a perna por causa do acidente, disse que teria que ser acompanhado por um fisioterapeuta, porque minha perna tinha quebrado em três lugares distintos, acho que quando ele falou isso minha cabeça doeu ainda mais, pensa só comigo, além de “fudido” eu estava “quebrado”, acho que mais nada de ruim poderia acontecer na minha vida. Me deram uma injeção de analgésico e eu fiquei molinho e voltei a dormir.

Quando eu acordei Davi ainda estava sentando do meu lado, pensei calado comigo, será que esse cara tá mesmo preocupado comigo ou ele tá com medo deu entrar com um processo contra ele? (kkkkkkkkk) ri muito dessa última hipótese. Me virei pra ele e perguntei com cara de poucos amigos:

- Mais e ai o que você tá fazendo aqui ainda?

Ele se virou pra mim, meio que assustado, com aquela mesma cara de preocupação e disse:

- Ainda estou aqui porque, quero esperar você ter alta, pra te levar pra casa, e outra coisa, você quer avisar pra alguém que você está aqui?

- Primeiro que eu não tenho casa, depois a minha resposta é não, eu não quero e não tenho ninguém para avisar sobre a minha atual condição. – falei com a voz um pouco alterada.

- Calma, eu não queria te deixar assim. Só estou preocupado com você, mais se você quiser eu estou aqui pra te ouvir, se quiser me contar sobre essa história de você não ter casa, pode me contar, eu juro que não espalho. – falou ele na maior calma do mundo.

- Tá bom, já que eu estou nessa situação e acho que não vou sair tão cedo, e não tenho nada pra fazer, eu vou te contar.

Detalhei para ele cada parte da minha história e como as coisas estavam feias pro meu lado, e ele só me olhava com aquela cara hora de espanto, ora de compreensão (as duas eram maravilhosamente lindas), por fim passamos algumas horas ali, eu já havia contado toda a minha vida para aquele cara que eu nunca tinha visto na vida, porém eu sentia que podia confiar nele, não sei o porquê mais de algum jeito eu sabia.

De repente ele se vira e olha pra mim de um jeito que me deixou um pouco com medo e receio e solta:

- Tenho uma proposta pra você e acho que não tem como você recusar.

Beijos e até o próximo capitulo!