Capitulo 7: Descobertas ...

Conto de drim_ura como (Seguir)

Parte da série Amor Em Regime Fechado

Olá meu povo!!! Já estava com saudades de escrever, fiquei um tempo parado só lendo as outras series postadas aqui, porém resolvi continuar a minha história, espero que vocês gostem e comentem o que acharam. Vou mais devagar agora no começo, mais com eu tempo eu escrevo mais viu!!

Um beijo pra vocês, PÊ!

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CAPITULO VII

DESCOBERTAS

Ficar entre a vida e a morte me fez repensar em muitas coisas sobre tudo, como por exemplo em como fui um idiota e estraguei a minha vida por completo entrando no mundo do crime e em como tudo poderia ser diferente se eu tivesse seguido o conselho daquele velho mendigo do viaduto que sempre me dizia que a vida é uma linha reta e se você não segue essa linha, coisas ruins acontecem com você. E justamente foi o que aconteceu comigo, eu fiz o inverso, fiz muitas curvas e em uma dessas curvas eu vim parar aqui nesse lugar terrível.

Eu ainda estava me recuperando do “acidente”, meu corpo ainda doía muito e Castanheira não saia de perto de mim nem por um segundo, de vez em quando eu o pegava cochilando. Eu ainda não sei o que ele viu em mim, mas eu sei o que vejo quando olho pra ele, um homem bom, justo e honesto apesar de tudo o que aconteceu no passado. Me peguei imaginando como seria eu e ele vivendo uma vida completamente normal, com um casal normal, com uma casa, talvez filhos e um cachorro que se chamaria Marley, ria sozinho pensado nele brincando com os nossos filhos e o Marley no quintal de casa.

- Porque você está sorrindo? – disse Castanheira, me assuntando e tirando do meu sonho magico.

- Eu estava sonhando acordado.

- E eu estava incluído neste sonho? – ele sorriu pra mim.

- É logico que estava. – ele me olhava com uma curiosidade profunda.

- Então me conta o que eu estava fazendo no seu sonho? É o que eu estou imaginando ... ?

- Não seu tarado! – ele gargalhou da minha indignação. – Foi só um sonho bobo, coisas que não podem ser reais, coisas da imaginação.

- Ok, mais depois eu quero saber tudo sobre essa sua imaginação fértil vil! – eu balancei a cabeça concordando com ele.

DUAS SEMANAS DEPOIS

Eu estava na minha sela quando um guarda me chamou e disse que eu tinha uma visita. Fiquei surpreso, pois eu não tenho ninguém para me visitar. Cheguei na sala de visitas e tinha um homem elegante, de terno e gravata e aqueles sapatões sociais de bico. Quando ele me viu, me soltou um sorriso e pediu que me sentasse.

- Thiago, prazer meu nome é Igor Rangel e a partir de hoje eu sou seu advogado!

Como assim advogado? Eu não tenho dinheiro pra pagar um advogado particular, então alguém está querendo me ajudar mas quem ... Um pensamento logico veio a minha cabeça e então descobri quem seria esse bem feitor, antes mesmo do jovem advogado me dizer quem o tinha contratado.

- O Castanheira pediu pra você me defender? – eu o perguntei de forma que não deixou outra saída a não ser ele abrir o jogo comigo.

- Sim, ele me contratou para acompanhar o seu caso, logico se você quiser meus serviços. – ele transparecia medo no olhar.

Minha vontade era de dizer que não precisava, porém o meu desejo de sair desse lugar e começar uma vida normal e andar na linha eram muito maior.

- Eu quero sim, mas e então como anda o meu caso?

- Você é réu primário, porém eles acham que você representa um grande risco a sociedade se estiver em liberdade. Me precavi e consegui alguns documentos e testemunhas que confirmam que você não estava envolvido com aquele assalto, que você só estava lá por meio de coação. – eu fiquei surpreso.

- Serio mesmo que você conseguiu isso?

- Sim, e se ocorrer como eu estou planejando, daqui um mês você estará em liberdade.

- Doutor essa é a melhor notícia que eu poderia ouvir hoje, muito obrigado mesmo! – as lagrimas desciam do meu rosto sem parar.

- Não agradeça a mim, agradeça ao Senhor Pierson. Qualquer novidade eu venho novamente te encontrar. – disse ele se retirando da sala.

Eu voltei pra sela e fiquei pensado no que o advogado me disse sobre agradecer ao senhor Pierson, quem diabos seria esse senhor. Perguntei aos rapazes se eles conheciam esse sobrenome, mas nenhum dele conhecia. Então resolvi ir visitar meu bem feitor pessoalmente para poder saber que era esse tal senhor Pierson.

- Oi meu amor, gostou do advogado que arrumei pra você? – Castanheira tinha o dom de me desarmar antes de um poder ficar bravo com ele.

- Aham, porque não disse que contrataria um advogado pra mim? E que é esse tal de senhor Pierson?

Castanheira gelou com a minha última pergunta.

- Onde você ouviu esse sobrenome?

- O advogado que disse que eu tinha que agradecer o senhor Pierson, por isso eu quero saber quem é para que eu o possa agradecer.

Do nada Castanheira ficou sério, não disse uma palavra, focou seu olhar pra janela no canta alto da parede e ali ficou por um bom tempo, já estava quase indo em bora quando do nada de novo ele se vira pra mim.

- Erik. – disse ele.

- O que?

- Erik é meu nome. Erik Castanheira Pierson.

Até o próximo gente! Bjos PÊ!

Comentários

Há 2 comentários.

Por dodo em 2016-02-21 10:31:54
aleluia não suma de nv pfv abraço
Por Um alguém em 2016-02-21 09:38:59
Gente, que conto incrível kk, comecei a lê-lo hoje e já dou fã, já esyou ansioso para o próximo capítulo!