Capitulo 3: Invasão de Privacidade ...

Parte da série Amor Em Regime Fechado

Niss, acho que os dois viu, mais continue com o seus ..., pois mistério sempre é mistério! Agora quanto a você ser um simples garoto, tem um escritor famoso que diz que as coisas mais simples são as mais extraordinárias ... (Paulo Coelho) e eu dou total razão, então não se subestime! Um grande beijo do seu amigo PÊ!

Ruth M., mais uma vez concordo com você, depois que fui perceber que a minha serie lembra OITNB ( Orange is the new black), que alias é uma das minhas series favoritas e depois disso eu comecei a assisti- lá novamente para captar mais algumas ideias!!! Muito bem observado viu! Bjo PÊ

Diegocampos espero que você continue gostando e comentando, de fato é muito importante para mim, muito obrigado! BJO PÊ

dodo continue comentando, assim vocês me motivam a continuar escrevendo! Grande bjo PÊ

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CAPITULO III

INVASÃO DE PRIVACIDADE

Depois do episódio do refeitório, fomos conduzidos para as nossas selas, as minhas pernas estavam tão bambas que pensei em pedir pro Juliano me ajudar, mas fui firme e consegui. Deitei na minha cama e fiquei pensando em tudo que o Castanheira falou e em como ele me tocou, foi um toque carinhoso, eu pude sentir a ternura, o cuidado que ele teve para encostar em mim e isso me deixou mais confuso que eu já estava. Paçoca olhou pra mim e começou a rir profundamente.

- Acho que tem alguém que está se apaixonando pelo Castanheira ... - ele gargalhava e os outros o acompanhavam.

- Quem está está se apaixonando? Eu? Vocês só podem estar malucos! - eu está começando a ficar irritado com aquela situação, mas no fundo eu sabia que eu estava sentindo alguma coisa por aquele homem, só de pensar nele meu corpo reagia de forma diferente.

- Admite baby, você ficou mexido com aqueles carinhos que ele te fez e eu também acho que ele gostou de você. - disse Saulo de forma seria.

- Você acha mesmo que ele gostou de mim? - eu falei muito rápido e com bastante interesse na resposta, até eu me surpreendi com tamanho interesse.

Os rapazes não perderam a chance de cair na gargalhada de novo, era só ele olharem para mim, pros risos voltarem a tona.

- Tô falando que o nosso colega ai tá caidinho pelo Castanheira! - Paçoca riu tanto até dar dor na barriga.

- Mas é serio gente, vocês acham que ele gostou de mim? É uma questão de sobrevivência! - eu disse bem serio.

- É claro que ele gostou de você cara, só por ele ter deixado você viver já mostra o grau de interesse que ele teve em você. - disse Juliano olhando fixamente em mim.

- Mas e agora qual será o próximo passo dele? - eu estava muito nervoso, pois eu ainda corria um serio risco de morte.

- Agora baby, você vai ter que esperar e rezar para que nada de mal aconteça com você. - Saulo estava bastante concentrado na sua revista e nem olhou pra mim.

O dia foi passando e hora do almoço também, eu dei um jeito de me safar do almoço. Disse pro guarda que eu não estava me sentindo bem e que seu poderia almoçar na sela, então ele chamou um enfermeiro ele me analisou e liberou o meu almoço privativo. Passou algum tempo e os rapazes voltaram para a sela preocupados com o porque de eu não ter ido pro refeitório almoçar.

- A gente achou que o Castanheira tinha mandado fazer alguma coisa com você, só que logo descartamos essa hipótese, porque ele veio até nós perguntar porque você não estava no refeitório. - percebi a preocupação na voz de Juliano.

- Eu estava passando um pouco mal e pedi pra almoçar aqui mesmo, por isso que eu não fui. Mas o que vocês disseram pro Castanheira?

- A gente disse que não sabia o motivo ai ele ficou com aquela cara de nervoso misturado com curiosidade. - Juliano agora ria da situação.

- Aposto que ele está achando que eu não fui de medo dele.

- E não é esse o motivo principal, ou você acha que você convenceu alguém com essa historinha de estar passando mal? - Paçoca era bem incisivo quando ele queria.

- Não vou negar, eu estou me borrando de medo dele, mais eu não estava bem mesmo. - os rapazes riam e balançavam a cabeça.

- A gente finge que acredita, só pra não te magoar. - Saulo finalizou.

Do nada, aparece um guarda na nossa sela e eu levo um baita de um susto.

- Juliano, Saulo e Ronaldo, por favor me acompanhem, e você Thiago pode aguardar aqui. - Nesse exato momento eu gelei, acho que se eu não me segurasse eu ia desmaiar. É claro que isso é coisa do Castanheira.

Juliano me olhou com medo e me disse bem baixo.

- Isso é coisa de você sabe quem, toma bastante cuidado com o que você vai dizer pra ele e a gente só pode te desejar boa sorte. - os outro olharam pra mim e balançaram a cabeça. Eu balancei a cabeça em agradecimento.

Os rapazes saíram e eu fiquei sozinho por um tempo e quando eu menos esperava a porta da minha sela abre e ele entra, meu coração vai a mil, fico quente (pelo menos 40 graus! rsrs), eu quase dou uma crise ali mesmo. Ele então senta do meu lado e fica me encarando sem dizer uma palavra, até que pra acabar com um pouco do meu nervoso eu resolvo me pronunciar.

- Oi. - foi tudo que eu consegui dizer.

Ele riu de uma maneira tão gostosa do meu nervosismo, que eu fiquei ligeiramente mais calmo.

- Não precisa ficar com tanto medo assim filhote, eu não sou tão perverso como as pessoas dizem. Eu vim aqui, porque fiquei sabendo que o filhote estava passando mal na hora do almoço, daí pensei, será que o filhote engasgou com alguma bola de pelos? ou será que ele está é com medo de ficar perto de mim? Então eu resolvi vir até aqui pra eu conseguir tirar essa divida que estava me consumindo. - eu juro que tentei segurar o riso, mais não consegui e sorri na cara dele.

Castanheira olhou pra mim com um olhar brincalhão.

- Eu te faço rir filhote? - eu gelei de novo, como eu poderia rir na cara de um dos homens mais perigosos do Brasil.

- Não, me desculpe Castanheira, eu não tive a intenção, por favor ... - ele então me interrompeu.

- Não tem problema nenhum e rir filhote, eu não vou te matar porque você riu de uma piada minha. - disse ele sorrindo pra mim. - Agora, diz pra mim, você está se sentindo melhor?

- Estou sim, bem melhor na verdade, agora com você aqui, está melhorando ainda mais. - eu disse tudo de uma vez, saiu meio nervoso, mais já que ele estava aqui, eu resolvi aproveitar a chance e me jogar de cabeça.

Ele olhou pra mim com surpresa, eu eu fiquei envergonhado e arrependido do que eu disse, tentei disfarçar e olhar pro outro lado, mas ele pegou meu rosto e me fez olhar pra ele.

- Você é muito lindo filhote, se não fosse uma cria do Tigre, eu te adotaria com certeza. - disse ele passando as portas dos dedos no contorno do meu rosto e no meu cabelo.

- Você disse que pode me treinar, não disse? - eu tentei reverter a situação.

- Disse e eu realmente posso, mas será que você quer ser treinado? - ele olhou pra mim com mais afinco, e eu percebi que eu tinha que tomar uma atitude desesperada para ele poder acreditar em mim. Já diz aquele ditado, ações desesperadas cabem medidas desesperadas.

Antes que ele pudesse reagir eu encostei meus lábios nos dele e por incrível que pareça eu tive uma resposta imediata. Ele me pegou pela cintura e me beijou agora com mais vontade. Eu senti um misto de emoções beijando ele, foi de repulsa a paixão, de nojo a desejo. Quando nossos fôlegos chegaram ao fim eu olhei no fundo dos olhos dele e respondi com o resto de certeza que eu tinha.

- É o que eu mais quero.

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Bom pessoal, está ai mais um capitulo escrito com muito amor e dedicação pra vocês, não esqueçam de comentar a opinião de vocês pra poderem me ajudar a escrever melhor e me dar uma noção sobre o que vocês estão achando da serie!

Um grande beijo a todos e até o próximo capitulo,

PÊ!