Violado

Conto de Contosdeumleitor como (Seguir)

Parte da série A Face - Cap I

Domingo 19:45h, Hotel Fairmont. Toronto – Canadá.

- você? Não pode ser... Disse

- Boa sorte no Inferno. Disse o meliante

Páh... Páh... (Som dos desparos)

O Tiro pegou em meu coração, me jogando contra a parede de vidro que se partiu em pedaços. Cai do décimo primeiro andar me chocando sobre o capô do carro. Tum!...

Existe várias maneiras de partir, mas nem sempre esperamos por isso. Eu nunca pensei em como iria morrer, mas me surpreendi.Para entender como tudo aconteceu, vamos voltar de onde tudo começou.

Me chamo Pedro, nasce em uma cidadezinha pobre do Nordeste do Brasil. Nunca entendi muito o fato de ser pobre, e por esse motivo odiava a vida que tinha. Meu pai seu Antônio, trabalhava como pescador. Já minha mãe era uma lavadeira. Aquele lugar era horrendo e sem vida. Cresci em meio aquelas crianças comuns, mas sempre tive uma beleza que chamava atenção das pessoas.Sou moreno claro, cabelos lisos e negros. Tenho olhos Azuis e traços bem europeu. Bom, venho de uma linhagem indígena, mas uma sempre se sobressai. Tenho 1,78 de altura, e peso 75 kg. Por sempre ser bem cuidadoso com minha aparência, sempre fui muito chato com produtos corporais e faciais. Minha mãe era a pessoa que ficava responsável em compra essas coisas pra mim todos os meses. Meu pai me achava fresco demais, e sempre me batia por conta disso. Era muito estudioso e amava estar bem vestido, não repetia roupa durante a semana. Mesmo sendo pobre, sempre tive o que quis. Naquele lugar horrível,era visto como mimado... Eu nunca liguei para o que aquelas pessoasachavam, pois sabia que logo, logo conseguiria sair daquele lugar.

Quando completei 15 anos, tive a oportunidade de desfilar para uma agência de moda que me abriu grandes portas. Não me portava com os sentimentos das pessoas, e sim com meus lucros pessoais. Fazia qualquer coisa para poder sair da miséria, não iria viver aquela vida medíocre que meus pais viviam... O cheiro de peixe pela casa era terrível, e ver meu pai chegar em casa todos os dias bêbado me deixava com mais raiva ainda. Mas o pior de tudo, era ver minha mãe apanhar daquele nojento. Eu sempre tive em mente que um dia iria tirar minha mãe daquela vida, que iria dar a ela uma vida de rainha. Ela era tudo pra mim...Mas infelizmente não tive essa chance. Em um dia chuvosa, minha mãe tinha ido de Canoa ver uma tia que morava em uma ilha próxima, e ao voltar para casa, ela desapareceu. A canoa havia chegado a uma praia próxima da Vila onde morávamos, e estava completamente destruída. Em uma das madeiras da jangada, encontrei um pedaço de sua blusa que guardo comigo até hoje. Foi a única coisa que restou. Naquele mesma semana, peguei minhas coisas e sai sem rumo,deixando meu pai para trás...

Após vários pedidos de carona, consegui encontrar um rapaz que poderia melevar até Fortaleza. Ele me informou que estava indo naquela mesma noite, que estaria levando uma carga da empresa onde trabalhava. Joaquim foi o primeiro monstro a entrar em minha vida. Viajamos a noite inteira praticamente, quando ele me violentou... Aquilo foi monstruoso! Após parar seu caminhão em uma estrada de terra, ele pediu que descesse do caminhão...

Eu - Porque? Fiz alguma coisa? Por favor! Eu preciso muito dessa carona.

Joaquim - desce do carro baitola. Se não descer por bem, vai descer por mal.

Quando desci do veículo, ele desceu e se aproximou de mim. Me pegou pelo braço e me levou para uma mata fechada, onde não conseguíamos ver quase nada. O sol ainda estava nascendo. Ele pediu que tirasse a roupa, e me informou que se quisesse chegar em meu destino, que obedecesse a ele. Nesse momento meus olhos encheu d'água, e fiz coisas que nunca pensei em praticar. Aquele homem nojento, que já beirava seus 40 anos, me fez chupá-lo. Eu não sabia bem o que ser feito, mas logo ele me pegou pela cabeça e forçou seu pênis sobre minha boca. Confesso que era grande, e que se não fosse daquela forma, poderia ter gostado. Mas estava sendo estrupado, e me sentia um lixo. Seu pau era grande, parecia ter uns 20 cm, e era bem grosso. Seu cacete branco e fedido, preenchia minha boca que logo sentiu um jato forte sobre a garganta. Após ter me feito chupar todo seu mastro, ele o colocou de volta na calça. Eu só sabia chorar, pedindo que tudo aquilo passasse.

Joaquim - Não chora... Engole esse choro, você só estar pagando a carona. Amei essa boquinha sua, mama muito bem.

Eu olhava pra sua face com raiva, e planejava um fim para aquele homem. Limpei meu rosto passando minhas mãos, e me levantei o seguindo de volta para o caminhão. Com a cabeça encostada na poltrona, fixei meus olhos na janela, enquanto os raios do sol batia em meu rosto. Joaquim seguiu viagem como se nada tivesse acontecido...

Continua...

Comentários

Há 1 comentários.

Por GreenFox em 2017-11-19 19:42:53
Achei forte, polêmico e bem emocionante. Essa apresentação foi sinceramente muito bem criada, com traumas fortes para o protagonista e um ambiente bem usado pro tom do conto. Ficaram algumas pontas soltas e espero ver elas sendo resolvidas nos próximos capítulos. Mas gostei bastante e é bem agradável de se ler, vou esperar pela continuação porque com certeza deve vir muitas surpresas pela frente.