Acordo - Ep 4

Parte da série A Face - Cap I

The Ritz-Carlton,Dallas 09:15h – Texas

[Um ano antes de minha morte.]

Eu: Você é só uma vadia desgraçada! Me ****** lá sozinho, me fez pensar *** ****** *****. Como pode fazer isso *** *** ****** *****? Espero que queime no inferno!

Desconhecido: Eu fiz tudo isso por você. Eu te amo mais do que tudo nessa vida, então não me julgue como se fosse a pior pessoa do mundo. Se está aqui hoje é por causa de mim. Mas você nunca mereceu meu amor, sempre foi um egoísta que pensa só em se próprio.

Eu: Sempre fui sobrevivente, e nunca deixei me levar por sentimentos idiotas que vocês fazem questão de ter. Não me julgue por querer ser alguém melhor de vida,porque infelizmente você não é a pessoa certa pra dizer isso. Espero não te ver mais.

Fortaleza 18:10h – Brasil

[Ainda Sobre prisão]

“Na vingança, como na vida, toda ação tem uma reação oposta igual. No final, a culpa sempre cai.” - Revenge

Havia se passado alguns dias, que pareceu séculos de solidão. Nesse periodo pensei sobre tudo que estava acontecendo comigo, sobre tudo que havia acontecido nos últimos dias. Não me importo de ser tratado como um bicho em cativeiro, mas eles se importariam em serem minhas presas.

Carlos – Ei, vamos pro galpão. Hoje se não gerar lucro pra casa, vai haver consequências.

Eu – Quais são elas? Se for ficar preso aqui nesse lugar, será maravilhoso meu reencontro com meus novos amiguinhos de quarto. A não ser que esteja insinuando que terei uma outra surpresa.

Carlos – Se eu fosse você garoto, não brincava com a gente não. Tenho certeza que não está disposto a pagar pra ver.

Eu – Estou disposto a mandar todos vocês pro inferno, e é ai que se engana.

Carlos – Cala essa boca garoto, passa logo aqui que não tenho o dia todo. E se pensar em aprontar alguma coisa hoje, vou meter uma bala na sua cara.

Eu – Vai se desfazer da única coisa que pode trazer lucro pra esse lugar? Acho que não. Suas ameaças são totalmente sem valor, e por esse motivo posso fazer o que bem entender.

Nesse exato momento, Carlos me virou de frente pra ele levantando sua mão direita.

Eu – Vai me bater Carlos? O que sua chefe vai achar disso? Acho que não vai ser legal!

Maria – O que está acontecendo aqui? Porque esse garoto não está pronto ainda?

Carlos – Desculpe! Estou lenvando ele agora chefe.

Eu – Espere. Tenho um acordo a te propor.

Maria – Você está ficando louco muleque? Eu não faço acordos, e muito menos com algo que é meu. Você ainda não entendeu que não tem escolha?!

Eu – Claro que eu tenho. Posso lucrar pra você, como também posso não gerar nada pra sua espelunca. Você que decide, porque tenho certeza que não será viável pra você me apagar.

Maria – Quanta audácia! E o que pretende me oferecer?

Eu – Meus serviços em troca de 40% do que eu fizer. Além disso quero um quarto separado, e eu escolho meus horários. Pegar ou largar.

Maria – kkk... MATIO.

Nesse momento senti um frio na barriga, mas não podia demonstrar. Eu não podia voltar atrás, iria demonstrar fraqueza!

Eu – VÁ EM FRENTE CARLOS. ESTOU PRONTO PARA PARTIR DESSE INFERNO!

Maria – Espere. [Silêncio] Aceito o acordo.

Carlos – Como assim senhora? Isso é só um verme. Vai deixar esse garoto fazer o que quer?

Maria – Cale a boca Carlos. Vou deixar ele provar do próprio veneno.

Eu – Será um prazer! Mas estou disposto a deixar pra vocês támbem.

Logo após meu acordo, fui levado para meus aposentos. Me arrumei para meu primeiro dia, mas o acordo me fez me sentir pior. Eu estava fazendo aquilo por uma escolha, por uma acordo feito por mim. Não estava sendo forçado há nada, estava por livre e espontânea vontade. Quando passei pelo corredor, me deparei com um lugar bem iluminado, cheio de homens loucos pra usar nossos corpos. Naquele lugar você encontrava de tudo.

Hotel Fairmont, Toronto 22:00 – Canadá

Tel: Olá, deixe seu recardo, retorno quando puder. [Caixa]

Desconhecido: PEDRO CADÊ VOCÊ CARA?ESTOU NO AEROPORTO HÁ HORAS. ATENDE O CELULAR, POR FAVOR!

Não sabia ele que estava morto!

Continua...