Surpresas - Chapter 5

Conto de Cinnadia como (Seguir)

Parte da série Always

Oi oi gente, nesse capítulo uma base da história surgirá, vai ser muito importante daqui pra frente. Bom, obrigado pelos comentários, eu amo ler aqueles comentários detalhistas falando do que gostaram e do que acham que vão acontecer, sério, vocês são o motivo de eu continuar escrevendo❤️

HenryThorne: Oii, você não imagina como eu fico ansioso esperando seu comentário depois de postar um conto! 😉Bom, eu sou apenas um mesmo kkk obrigado pelo que disse sobre o meu tato, estou me esforçando para dar o meu melhor para vocês. Ps1: Não se preocupe ele vai continuar estável, por enquanto... Ps2: Vinicius é uma caixinha de surpresas hihihi. Ps3: eu também gostei muito daquela parte, continue me dizendo as frases que mais gostou, por favor. Ps4: que bom que entendeu, essa foi uma das complicações que encontrei, Nicollas é uma pessoa extremamente boa, mas acha que isso não é dele, você vai ver muitos coisas assim, de ele fazer algo bom, saber que é bom, mas não se achar bom. Ps5: Sim, as aulas sempre o farão pensar e refletir, ele vai entrar cada vez mais na onda do Vinicius. Ps6: fico muito feliz por isso, algumas vezes eu quero postar logo porque sei como que é difícil esperar, acho que dai saí um capítulo muito pequeno.

ChrisDiamond: Oh😍Amei seu comentário! Obrigado por tudo, fico muito feliz por saber que está gostando, chegou bem perto nas suas teorias kkkk

Sammy Fox: Obrigado pelo elogio.😘 Sim, eu também achei que minha série não está badalada, acho que deve ser por causa do título, que mais pra frente vocês vão entender o porque é "Always" , mas como dizem "o que importa é a qualidade e não a quantidade", e eu estou tendo os melhores leitores que poderia querer. Obrigado de novo.

Bom, e lá vai mais um capítulo, espero que gostem.

Se quiserem mandar alguma sugestão ou comentar algo fora mesmo, me mandem um email: cinnadiangelo@gmail.com

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- Senhor Petriér - disse a enfermeira polidamente - sua medicação.

Abaixei minha cabeça enquanto Vinicius olhava para mim.

Me forcei a pegar o copo e os comprimidos, coloquei-os em minha boca e ingeri o conteúdo do copo. Os comprimidos nunca foram tão amargos.

- Às 5:00 venha a enfermaria para tomar o restante de sua medicação.

Ah claro. Não bastava humilhar, ainda tinha que chutar meu cadáver. Apesar da raiva pela coincidência, agradeci a ela:

- Muito obrigado.

A enfermeira abaixou a cabeça, como se pedisse licença e se retirou. Olhei para o meu prato, sem saber o quê fazer.

- Está tudo bem?

Não, não estava tudo bem.

- Ah, os remédios? São apenas reforços.

Percebi em seus olhos que minha mentira não passou despercebida.

Ele sabia que não eram "apenas reforços". E mesmo sabendo deixou todo o acontecimento passar em branco. Minha admiração por ele cresceu naquele instante. Apesar disso eu me senti fragilizado pela coincidência, e eu não queria, ou melhor, não poderia me dar ao luxo de errar perto dele.

- Estou cansado. Vou para meu quarto, depois nos falamos.

- Ok.

Sei que fui eu que tomei a iniciativa de deixá-lo, mesmo assim me separar dele foi tão doloroso. Hesitei. Como poderia não hesitar? Mas não podia ficar perto dele nesse estado. Andei até a saída do refeitório, mas antes de sair senti uma mão extremamente macia segurar meu braço. Melissa.

- Desculpe, eu não sabia que ele não sa...

- Eu ... só quero descansar um pouco.

- Não, não. Vamos ao menos tomar um chá, para que possa te recompensar.

Eu não consegui replicar, antes mesmo de inspirar ela já me puxava e chamava Aiko. Enquanto andávamos até a lanchonete pensava o que Vinicius pensara sobre mim, com sorte ele iria pensar que é algo passageiro, afinal pessoas ficam doentes o tempo todo. Eu queria ir lá e dizer pra ele que nada disso importava, que apenas nós dois importávamos, que o quê eu sentia importava. Avistei a lanchonete, ela era uma das únicas coisas ali que não pertenciam a Augustine, mesmo assim o luxo e a finesse eram palpáveis, cadeiras altas de mogno, o teto era intrinsecamente talhado no gesso, o ambiente parecia pertencer a um restaurante cinco estrelas, e nada disso impediu os alunos chamarem de lanchonete. Entramos e sentamos, um garçom já veio nos atender. Melissa disse apressada, para que pudéssemos conversar.

- Quero um chá verde.

Aiko disse calmamente:

- Um chá de gengibre.

E por fim disse:

- E um de chá de camomila, por favor.

O garçom anotou nossos pedidos e saiu, Melissa já se empolgava a falar de novo.

- Oh meu Deus - disse ela colocando as mãos sobre a boca - eu quero tudo. Nomes, lugares, absolutamente tudo.

Revirei os olhos.

- Ele é só um amigo.

Sua expressão transbordava descrença.

- Aham, então por que você ficou daquele jeito quando a enfermeira foi levar os remédios?

- Foi tão visível?

Eu tinha que trabalhar naquilo, não queria que toda Augustine soubesse do que estava acontecendo. Aquilo só dizia respeito a mim.

- Amiguinho, você não deveria ter agido daquela forma. O que ele falou?

- Nada, só perguntou se estava tudo bem.

- Ai que cavalheiro, não queria te constranger!

Ah não, definitivamente Vinicius não era um cavalheiro.

- Não acho que ele seja assim.

- Assim como?

- Ah, você sabe, cheio de corações e flores.

- Amorzinho, não acredito que você se apaixonou por um bad boy! Isso é tão démode.

- Não estou apaixonado.

Aquela palavras não eram pra tentar convence-la, eram pra me convencer. Eu nunca estive apaixonado, e isso nunca me incomodou, enquanto os outros ficavam preocupados com seus amados e amadas eu mantinha minha mente limpa, sem distrações, isso me permitia um raciocínio lógico e imparcial. Eu queria mudar? Queria me apaixonar? E mesmo sabendo todos os riscos, cada mísero final onde eu me machucava, eu continuava disposto a me jogar de olhos vendados naquilo. Me jogar de olhos vendados nele.

Minha frase foi, obviamente, ignorada. Aiko pela primeira vez palpitou no assunto, ela parecia saber em que estava pensando.

- Não me lembro de você gostar de alguém. Muito menos estar apaixonado.

O garçom veio e nos entregou as bebidas, coloquei ambas as mãos ao redor da xícara de porcelana e senti o calor pinicar minhas mãos.

- Ah meu Deus - disse Melissa agitando suas mãos - Ele é seu primeiro!

Do jeito que ela falava era como se já tivéssemos um relacionamento, o quê nem de longe era verdade.

- Acho que você está exagerando - tentei ponderar - ele só é diferente, eu mesmo ainda não entendi o porquê.

- Eu sei como é - Melissa disse, ela parecia confortável em dar conselhos amorosos - Começa com uma sensação diferente, e depois já não se consegue pensar em si próprio sem a pessoa.

Aiko quebrou o silêncio pela segunda vez.

- Afinal, qual é o nome dele?

Suspirei, havíamos falado tanta coisa que esqueci de dizer seu nome.

- O nome dele é Vinicius.

Beberiquei o chá e senti meu corpo se aquecer a medida que tomava a bebida. Melissa perguntou o inevitável logo depois.

- Qual é o sobrenome?

Corei, eu mesmo não sabia.

- Eu não tenho a mínima ideia.

Melissa fez uma careta e disse:

- Isso não faz diferença, quer dizer, quem liga se ele é ou não de uma família "nobre".

Eu ainda não havia pensado nisso, e se ele não fosse de uma boa família? Isso faria diferença? Certamente para mim não, mas e a minha própria família? Aceitar um relacionamento desse jeito já iria ser um fardo, agora um relacionamento desse e ainda com um "qualquer", como já ouvi papai dizendo, iria ser um caso impossível. Segurei um suspiro, quantos clichês meu caso seria passível de ter? Um menino comedido e um rebelde, logo depois um estudioso e um repetente, e provavelmente um de uma classe social totalmente antagônica a outra. Tudo parecia ter saído de um filme antigo, ou melhor, vários filmes antigos. E mesmo assim cada toque e olhar era uma novidade, cada sorriso tirava-me o fôlego como se fosse o último.

- Sim, sim - tentei esconder meus pensamentos - estamos no século 21, né?

Melissa percebeu meu pressentimento, e tentou me convencer do contrário. Apesar do que falava, eu e ela sabíamos o peso que um sobrenome podia ter, conhecíamos todos os privilégios proporcionados por ele.

- Claro, não há nada que qualquer um possa fazer para separa-los. O quê é pra ser será. Ainda acho que essa hierarquia só existe em Augustine.

Minhas palavras saíram sem convicção:

- É, deve ser.

Saboreei meu chá na tentativa tirar o peso daquilo tudo. Eu não pensaria naquilo agora, não havia a mínima necessidade. Não tínhamos nenhuma relação, se chegássemos a ter eu acharia um jeito.

- Ainda não acredito que está apaixonado por alguém.

A sombra de um sorriso se projetou em meus lábios.

- Não estou.

Melissa riu como se fosse inevitável, como se algo incrivelmente engraçado acontecesse em sua frente.

- Toda vez que você nega seus olhos brilham.

Minha bochechas formigaram, e na tentativa de esconder isso abaixei minha cabeça, creio ter deixado ainda mais explícito meus sentimentos.

- Isso é bom - disse Melissa - o sentimento te faz sentir vivo, completo.

E não era isso que eu senti em relação á Vinicius? Era como se todos os momentos da minha vida, todo seu desenrolar, tivesse esperado por aquele momento em que eu o vi, como se tudo tivesse caminhado a seu favor. Meu peito se aquecia pela lembrança dele, eu senti algo mais forte e maior que tudo de que tivera conhecimento, era transcendental. Eu sabia que se morresse dez vezes, dez vezes iria amá-lo. Talvez fosse por isso que nunca tivesse me apaixonado, eu não poderia amar outro, ele era destinado á mim, e eu era destinado á ele. Ou talvez eu estivesse exagerando, afinal ele ainda era um desconhecido, ri de mim mesmo, tão ingênuo, nada daquilo poderia ser possível, era tudo ilusão, uma doce ilusão.

- Sim - disse eu, terminando minha bebida - Agora eu realmente preciso ir descansar. Vejo vocês mais tarde.

Ambas se despediram, e eu segui até os dormitórios. Chegando lá tirei o cardigan e os tênis, me joguei na cama e fechei os olhos na esperança de conseguir algum alívio para minhas inseguranças. E foi assim que adormeci, entre pensamentos nebulosos e esperanças igualmente nebulosas.

Acordei pouco antes do início das aulas do período matutino. Não costumava acordar animado, mas a ansiedade resolveu isso por mim. Corri até o banheiro e me encarei no espelho. O rosto não tinha tido tempo suficiente para ficar amassado, mas os olhos estavam levemente inchados, passei as mãos pelos cachos para organizar de uma forma que tornasse meu rosto mais convidativo, e mordi meus lábios para deixá-los carmesim. Isso era tudo que estava ao meu alcance.

Andei o mais apressado possível até o complexo principal, já imaginava nosso reencontro. Talvez ele estivesse me esperando, ou talvez já tivesse entrado, desapontado por não ter me encontrado. Nunca poderei saber o que aconteceu, não consegui encontrá-lo e segui para a aula. Lá, um outro professor deu-nos a notícia que todos estariam sendo avaliados para entrar nas turmas especiais. O esquema das turmas era simples, como Augustine procurava maximizar os alunos, as turmas especiais foram criadas. Para conseguir entrar em uma você tinha que ter uma pontuação e conhecimento acima da média, quase perfeitos. Se fosse bom em matemática, iria para a turma especial de matemática, onde teria desafios e conhecimentos superiores. Até onde eu sabia, só Formação Humana não tinha uma turma especial, o restante das matérias tinham. Meu desejo de estar em alguma turma especial era imenso, e a dificuldade para conseguir tal feito também. Isso foi a única coisa que me tirou a atenção de Vinicius na aula, o restante foi um lamurio de pensamentos sobre o garoto.

Às 3:40 saí da sala desesperado para encontrá-lo, andei por quase todo o campus e o encontrei perto do lago. A felicidade por vê-lo era tanta que sorri. Lá estava, sentado a beira do lago, olhando as águas cinza, o tempo nublado deixava a cena tão exótica. Me aproximei sorrindo, e quando me viu sorriu também, deu algumas palmadinhas no lugar ao seu lado, um convite para eu sentar. Eu disse meio sem jeito:

- Oi.

Ele respondeu ainda sorrindo, mas agora virando seu rosto para o lago de novo.

- Oi.

- Eu não consegui te achar nas aulas á tarde.

- É, eu também não consegui te encontrar.

Senti um frio percorrer minha espinha, por que ele estava tão distante?

- Está tudo bem?

Finalmente ele me encarou, olho no olho, infelizmente não gostei do que vi.

- Por que não contou que eu estava andando com a realeza do colégio?

Ele cuspiu a palavra realeza, como se aquilo o enojasse, como se eu o enojasse.

- Eu... - fiquei sem entender aquilo e abaixei a cabeça, não conseguindo encara-lo - eu... eu não entendo.

- Ah, eu estava falando mal do colégio e de todo o lugar, mal sabia que sua família é quase um sinônimo de Augustine.

Por que esse ódio gratuito? Eu não conseguia entender o porquê dele estar com raiva de mim. Depois de um silêncio constrangedor a única coisa que consegui dizer foi:

- Eu pensei que isso não importava.

Ele parou, percebendo a ração de suas palavras sobre mim.

- Wow, calma, só estou dizendo que você deveria ter me falado. Isso me pouparia do constrangimento.

Seu tom ficou mais leve, e eu consegui respirar com mais facilidade, ah doce alívio.

- Então isso mudaria alguma coisa.

Seus olhos negros me encararam com tamanha intensidade que quase perdi o fôlego. Seus sorriso torto estava de volta.

- Não.

A resposta grave me fez sorrir.

- Então não perdemos nada.

Não sei da onde saiu tanta ousadia, eu não costumava flertar deliberadamente, mas Vinicius conseguia isso de mim

- De jeito nenhum.

Passamos o restante da tarde juntos, fomos tomar um café da tarde na lanchonete e conversamos até o jantar, depois até a hora do monitor do dormitório nos dizer que deveríamos ir para nossos quartos.

- É - disse tentando me conformar em ter que deixá-lo - amanhã conversamos mais.

Ele riu e disse.

- Posso te levar até seu quarto?

Uau, talvez ele pudesse ser cheio do corações e flores. Minha voz transbordava satisfação.

- Será um prazer.

Fomos lado a lado até meu quarto, lá ele parou na porta e me desejou boa noite, agradeci e desejei o mesmo, depois de fechar a porta suspirei pensando nas possibilidades, me preparei para ir dormir como se estivesse nas nuvens, me deitei pensando, ansioso, que daqui a algumas horas estaria com ele de novo. O que aconteceu foi que 3:00 horas da manhã alguém entrou no meu quarto, sem bater ou avisar, apesar de só eu ter a chave. Me assustei com uma figura de um capuz longo e preto, com uma mascara veneziano branca no rosto, até que ouvi uma voz que eu reconhecia de algum lugar, mas não sei onde.

- Nicollas Petriér, você foi convidado para a Mänus. Venha comigo.

Eu entrei em pânico, não sabia o que fazer.

- O que significa isso?! Como entrou no meu quarto?

- Venha.

Eu não sei porquê, mas eu reconhecia aquela voz, e por isso peguei meu robe e coloquei por cima do pijama, eu não era imprudente, nunca fui, mas naquele momento eu me arrisquei.

- Aonde vamos?

A pessoa não falava nada, reparei que o vigia do dormitório não estava em seu posto. Isso não deveria acontecer.

Assim que saí do prédio senti o vento frio cortar meu rosto, apertei os braços ao redor da minha cintura, aonde estávamos indo?

- Por aqui.

O campus estava sem iluminação alguma, outra anomalia, pois sempre fica iluminado durante a noite.

- Aonde está me levando?

Sem resposta. Meu queixo já ameaçava tremer quando chegamos a beira do lago. Lá havia algumas tochas que me permitiam enxergar alguma coisa. O que vi foi uma roda com outras figuras encapuzados e vários garotos como eu, todos de pijama, alguns só com o short, e um rosto confuso. Um dos encapuzados andou até o meio do círculo.

- Amigos, todos vocês devem estar assustados, eu sei, mas não se preocupem, nós não faremos nenhum mal contra qualquer um aqui. Nós somos a Mänus, a irmandade de Augustine.

Sua voz era grave, forte, e a entonação das palavras exacerbava essa característica.

- Cada um de vocês tem um valor inestimável, são os herdeiros dos homens mais ricos e poderosos do país. Nós nos ajudamos, todos temos interesses, metas, coisas que podemos conseguir facilmente nos ajudando. E é esse o propósito da Mänus, criar essa família! Os pais de muitos aqui foram da Mänus, e os pais de seus pais, assim em diante.

Todos os encapuzados gritaram, o que estava atrás de mim também, até que um menino de olhos azuis e cabelos cor de areia com um pijama curto gritou.

- Parem! O que pensam que estão fazendo? Me tirando do meu quarto á essa hora!

Seus lábios estavam roxos devido ao frio, reconheci ele, era Conrado Schmitz, era um dos raros casos onde a mãe que era a provedora da família, ela tinha alguma linha de produtos cosméticos famosíssimos. O encapuzado que fez o discurso apenas tirou a mascara, seguido por todos os outros encapuzados. Rafael Aramash, pelo que sabia seu pai era um bilionário, dono de uma rede de hotéis de luxo. Fui olhando os outros rostos e todos tinham algo em comum. Eram todos herdeiros de impérios, os mais ricos e poderosos, todos centrados ali.

- Sem mais delongas, para prosseguirem e se efetivarem na Mänus terão que passar por uma prova.

Ele girou o corpo e estendeu a mão para o lago, eu entendi o gesto. A prova seria entrar no lago.

Sempre fui o mais recatado, sempre o neutro, mas eu percebi que que aquele lugar, aquela irmandade, era algo que valia a pena lutar. Talvez meu pai tenha feito parte dela! Talvez aquele seja meu lugar, aquilo que esperei, que iria me mudar, e que eu erroneamente pensei que era um efeito do 1º ano.

Os movimentos foram fluidos, não abracei mais meu tronco, soltei as mãos e caminhei até o lago. Não olhei para trás, apenas segui até as águas iluminadas pela lua.

Quando a água fria tocou minha pele, senti-me arrepiar, não recuei, a roupa grudava-se em meu corpo, meus pés descalços tocavam as profundezas aveludadas do lago, fechei meus olhos e senti o ritmo da das águas embalar meu corpo, quase maternal. Apesar da situação, nunca me senti mais vivo.

Comentários

Há 3 comentários.

Por Henry Thorne em 2015-11-01 10:54:49
Ai mds só foi agora que consegui tempo as coisas não estão facéis, mas enfim amei, adorei e senti, uau esse final então "rito de iniciação para ingressar em uma poderosa irmandade" foi extremamente poderoso, achei lindo o que o amor a primeira vista ou melhor o primeiro amor é puro e poderoso, adoro a relação deles e de como o vini é fofo, desde que o vini apareceu o nosso protagonista não para mais esse foi o capítulo mais badalado e cheio de mudanças dessa incrivel estoria, estou amando cada vez e tenho que repetir amei o ritual de renascimento dele, foi muito poderoso ainda mais as circunstâncias, como ele quer isso para ele, foi uma escolha, teve de tudo nesse capítulo, ansiosissimo pelo próximo :)
Por ChrisDiamond em 2015-10-27 02:42:07
Amei muito, como sempre bastante detalhista, adorei o final
Por Niss em 2015-10-26 23:37:26
Nossa!!! Interessante.. Achei fofa a reação do Vinicius na hora do lago a tarde hahaha.. Espero que essa tal irmandade não proponha algo que possa abalar a relação deles... Espero pelo próximo. Kisses, Niss.