A Primeira Queda - Chapter 7

Conto de Cinnadia como (Seguir)

Parte da série Always

Oi oi, desculpem pela demora, eu estou meio ocupado, e talvez esse capítulo não esteja tão bom pois eu não conseguia escrever continuamente, escrevia um parágrafo e no outro dia outro, então me perdoem, prometo me esforçar mais.

Eu queria saber uma coisa, a idade de vocês, então por favor comentem quantos anos vocês tem para sanar minha dúvida cruel kkkk.

HenryThorne: Obrigado ☺️ que bom que gostou bastante do capítulo, Vinicius é muito carinhoso mesmo, e a irmã de Nicollas é um amor mesmo, e enfim, Rafael, bom ele vai ser muito importante, talvez não romanticamente, mas só talvez. Sempre terei consideração de sobra para você, afinal foi quem divulgou a série, e a quem devo tudo! Bjos migo!

Niss: Sim, eles são tão cutie cutie😚 obrigado por comentar, e eu acho que depois dessa soneca com Vinicius ele melhorou um pouco, mas melhorou para piorar de novo, spoiler? Não, porque tudo está nesse capítulo!

Feh: Nossa 😳 quase chorei com seu comentário, um milhão de obrigados, amei minha série ser elevada à obra de arte, sério adorei seu comentário!! Continue lendo e comentando!

BielRock: Obrigado😉 é muito bom ver gente nova comentando, e você nem imagina que eu achei que o capítulo anterior ia ser um fracasso, ainda bem que não foi kkkk. Continue comentando. Bjos.

Sirferrow: Obrigado, que bom que você gostou, e não se preocupe, o capítulo de Vinicius está no forno😜

Luã: Obrigado! É muito gratificante ver um escritor de peso comentar meu conto😄. Eu escrevo com muito carinho, sempre buscando o aperfeiçoamento.

Sammy Fox: Obrigado por comentar! Eu também percebi que o site está meio parado, o que eu acho uma pena porque é o melhor de romantismo do gênero que eu encontrei, estou muito feliz em deixar o Henry e você felizes😝, o amor de Nicollas e Michelle é um dos únicos pontos fixos da trama. Fique de olho para ver as reviravoltas!

ChrisDiamond: Obrigado por sempre comentar 😍 acho que você vai se surpreender! Espero que goste!

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Vinicius disse isso e puxou meu corpo inerte até o seu, me aninhou em seu peito e senti com vigor seu perfume inebriante, fechei meus olhos quase lacrimejantes. Não havia outro lugar no mundo que eu desejasse estar. Os seus braços seriam meu porto seguro daqui até a eternidade. Essa seria uma das minhas certezas universais. Sentia seu peito subindo e descendo, em ritmo perfeito. E tudo era sensações, seu calor que emanava, seu perfume amadeirado, o peso de seus braços ao redor do meu corpo, eu iria me desfazer em sensações, cada centímetro do meu corpo estava extasiado. Sua respiração se tornou mais lenta, será que ele dormiu? Minha curiosidade não era maior que meu medo de acabar com aquele momento. Afundei meu rosto ainda mais em seu peito, fechei meu olhos com força, expulsando as lágrimas insistentes. Por que eu tinha que chorar? Tão instável. Tão intenso. Eu estava entorpecido, e nesse estado não conseguia dizer quanto tempo havia passado. Horas, minutos, nada importava enquanto estivesse ali, com Vinicius. Adormeci pela terceira vez, ouvindo a sinfonia perfeito que era seu coração.

Acordei com sua mão passeando entre os meus cachos, quando mexi minha cabeça para olhá-lo o movimento cessou repentinamente. Sorri e disse:

- Oi.

Ele sorriu e respondeu:

- Oi.

Seu corpo se desvencilhava do meu vagarosamente, mas não o suficiente para passar despercebido.

- Tudo bem?

- Eu ... - Vinicius sentou na cama e começou a colocar os sapatos - eu tenho que ir. Fiquei tempo demais aqui.

Não tinha resquício algum da atenção carinhosa com que ele havia me tratado antes. Por que ele mudou sua postura daquele jeito? Pensei que aquele momento fosse uma confirmação. Em um instante de confusão e desespero coloquei minha mão sobre a sua e segurei-a.

- Fique, por favor.

Ele olhou para minha mão sobre a sua e sua reação me impressionou.

- Olha, eu acho que você está confundindo as coisas - disse, enquanto tirava sua mão debaixo da minha - O que aconteceu, não significa nada. Eu só queria te confortar. Como amigos.

Atônito, eu só conseguia encara-lo. Seu rosto alternou entre condescendência e pena, e percebendo minha reação ele saiu do quarto me deixando sozinho com meus pensamentos.

Da onde tinha vindo aquilo? Estávamos indo tão bem, ele havia me dado indícios, e de repente não havia mais nada, não havia indícios ou sentimentos além da amizade.

De repente, do riso fez-se o pranto

E da paixão fez-se o pressentimento

De repente, não mais que de repente

Fez-se de triste o que se fez amante

E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante

De repente, não mais que de repente

Os vestígios da poesia de Vinicius de Moraes pareciam, apesar da ironia, ter sido escritos para aquele momento. Toda vez que o meu Vinicius demonstrasse algum sentimento ele iria voltar atrás?

Não, talvez ele estivesse apenas confuso, isso era normal na sua idade. Tinha eu afastado-o? Se sim, poderia voltar atrás?

As lágrimas rolavam por meu rosto em fartura, não mais de alegria, agora eram pura tristeza. Cada momento ao seu lado era como estar em uma montanha russa, muito alto ou muito baixo, nunca estável, sempre intenso. Estaria eu preparado para tamanho fervor?

Tantos questionamentos, e mesmo se tivesse as respostas para todos, não importaria, pois assim que estivesse perto de Vinicius de novo meu mundo iria se voltar exclusivamente para ele. Sem me importar com nenhuma consequência. Sem me importar comigo mesmo.

Andei até a porta e tranquei-a, voltei para minha cama e me envolvi na coberta, transformando ela em um casulo, as lágrimas não paravam. Agora eu era forçado a desfrutar dos piores sentimentos, arrependimento, medo, paixão.

Fiquei ali, estático, ouvindo meus temores sussurrarem meus piores medos, todos parecendo mais realistas do que seria possível. Naquele mar de desolação, não havia um mísero icebergue de esperança, nada à que eu pudesse me apegar para sair dali. Uma batida na porta tirou-me de meu fríssom. Vinicius?

Me livrei da coberta e corri até a porta, destranquei e abri. Melissa. Ela tinha uma expressão surpresa, talvez meu estado estivesse deplorável, carregava em suas mãos outra bandeja com um domo escondendo seu conteúdo. Quando a vi desmoronei em choro novamente. Já não sabia de onde saíam tantas lágrimas.

- Oh - ela entrou - O que aconteceu?

As palavras embolavam-se em minha boca e se misturavam com o choro, o resultado era um lamurio derrotado.

- Calma - ela deixou a bandeja sobre o criado-mudo e me guiou até a cama, sentou-se do meu lado - Aconteceu alguma coisa? Alguém te fez alguma coisa?

Balancei a cabeça em uma negativa chorosa. Tentei respirar com calma e fazer com que as lágrimas fossem embora. Quando consegui me acalmar disse:

- Eu estava aqui, deitado, e ele veio - uma nova onda de lágrimas ameaçaram a voltar com as lembranças do momento que tivera a pouco - Ele se deitou comigo, mas depois disse que eu estava confundindo as coisas, e foi embora.

Ela piscou, atordoada.

- Como assim ele se deitou com você?

Um riso desgostoso surgiu em meus lábios. Ah Melissa, longe disso, Vinicius deve ter nojo de mim.

- Não assim, ele deitou do meu lado. Me abraçou. Eu pensei que isso significava alguma coisa. Mas não, não significava nada. Ele disse que somos apenas amigos.

- Não acho que amigos se tratam dessa forma.

- Pouco importa agora - desviei o olhar de minha amiga, não queria que ela visse a amargura em meu rosto - Provavelmente não somos mais nada.

- Por que diz isso?

- Porque eu devo ter assustado ele.

Ela abaixou a cabeça, pensativa, mas não tinha o quê dizer, eu realmente me precipitei.

- Foi tão ruim?

- Eu peguei na mão dele e ele tirou com se eu fosse radioativo.

- Ainda sim, não acho que amigos se tratem assim.

- Talvez esse seja o jeito dele, mas isso não muda a minha gafe.

Ela olhou diretamente em meus olhos, logo depois me abraçou.

- Ai amigo, não se preocupe, se for para vocês ficarem juntos, nada impedirá.

E se não for para ficarmos juntos? Tremi diante do pensamento.

- Ele não quer isso!

Outra onda de choro tomou conta de mim. Estava claro que Vinicius não queria nada comigo. Quem iria querer um fardo disfarçado de relacionamento? Às vezes eu me perguntava o porquê de eu ser assim, todos os diálogos carregavam nas entrelinhas dizeres sobre o como era solitário, o como era antinatural ser gay. Eu não queria ficar só para o resto da minha vida, e de repente um garoto me faz sentir vivo, me faz ter esperança de que eu encontrei a pessoa certa. E de repente eu estrago tudo.

- Oh meu amor, isso é tão complicado.

Eu apenas concordei, a cada segundo que passava nossa trama ganhava novas complicações.

- Eu não suporto a ideia de que acabei com nossa amizade - desabafei - Fui muito egoísta! Queria muito dele, e a verdade é que mal o conheço.

- Mas isso é natural, todos sempre queremos mais.

- Sim, mas se por um milagre ele relevar o quê aconteceu, eu vou me contentar com qualquer migalha de sua atenção.

- Nicollas, não acho que deva se rebaixar de tal forma.

- Se for o único jeito - disse ressentido - eu o farei.

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Encarei a parede de meu quarto, talvez um papel de parede traria mais vida para o ambiente, quem sabe alguns arabescos em rosa chá, ou alguma coisa mais simples, como listras.

Não aguentava o branco e cinza monótono do quarto, parecia tão opressor. Coloquei a mão sobre o peito, a angústia desconfortável insistia em perdurar ali. Talvez o ambiente estivesse influenciando em meu estado de humor. As batidas na porta tiraram minha atenção da parede.

- Pode entrar!

Beatriz colocou sua cabeça para checar o local, logo depois abriu totalmente a porta e permaneceu parada fora do quarto.

- Estava pensando em ir fazer um lanchinho noturno. Quer vir comigo?

Olhei para o relógio no criado mudo. 21:20.

- Temos 40 minutos até fecharem tudo.

Ela sorriu e peguei um moletom para sairmos. Andamos até a saída do complexo e caminhávamos tranquilamente até a lanchonete.

- Seu irmão está bem?

- Sim, ficou um pouco gripado, nada demais.

- Que bom. Você viu como a Yasmin ficou vermelha quando falaram sobre namorados que traem?

Ela riu e eu sorri.

- Coitada - disse - ela realmente gosta dele.

- É, para aceitar isso é preciso gostar muito mesmo.

Entramos na lanchonete e um garçom veio nos atender.

- Um chocolate quente - disse Beatriz - e uns biscoitinhos de baunilha.

O garçom se voltou para mim.

- E um chá de flor-de-lótus, sem açúcar, quero mel para adoçar, e uns biscoitos sortidos.

Ele se retirou e Beatriz voltou a falar.

- Quero um namorado também.

Ri de seu desabafo.

- Todas queremos.

Ela revirou os olhos.

- Você tem mais pretendentes agora do que terei em toda minha vida.

- Ah claro, todos formidáveis também.

- Ah Michelle, você é exigente demais. Lúcio Fior d'Amore morre por você, e ele é rico, bonito e incrivelmente galante. Se eu fosse você já estaria casada.

Ri de minha amiga. Lúcio realmente era fofo, mas cometia o mesmo erro de todos os outros. Estava sempre disponível demais. Não quero dizer que quero alguém que não se importa minimamente comigo, eu queria alguém da minha altura, assim seriamos iguais, Deus sabe o quanto é cansativo alguém desesperado por você, ter que lidar com esse tipo me estressava, quase fazia com que eu perdesse a compostura. Sei que parece frio e até altivo, mas não era assim. Sempre me acharam bonita, coisa que nunca concordei, contudo passei a aceitar essa condição, depois de um tempo eu já sabia como usar isso ao meu favor, não me achava superior por esses motivos, todavia sabia que não era ordinária.

- Você sabe o porquê do meu desinteresse.

- Ah, esse papo de não gostar dos outros correndo atrás de você não me convence.

- Só acho que a pessoa deve saber se portar, fazer um alarde por qualquer coisa prova que ela não tem um dos requisitos básicos.

- Você vai acabar se apaixonando por um cafajeste, igual Yasmin.

- Jamais. Sei o que é bom para mim, não iria desperdiçar meu tempo dessa forma.

O que pedimos chegou e começamos a comer, continuamos a conversar sobre futilidades, até me dar conta que já eram quase 22:00.

- Temos que ir.

Beatriz olhou o relógio e concordou silenciosamente, andei até o balcão e disse ao atendente.

- Preciso de um leite quente com mel e com uma folha de hortelã para a viagem - pensei por um instante e continuei - e também alguns cookies de chocolate com nozes.

O atendente entrou para a cozinha e repetiu meu pedido, depois foi até bancada dos doces e começou a pegar os cookies.

- Vai comer mais?

Sorri para minha amiga.

- Vou levar para Nicollas.

Ao falar seu nome automaticamente toquei no relicário de esmeralda em meu pescoço. A jóia fora presente de nossos pais quando eu tinha 10 anos, papai disse que o ouro lembrava os olhos de Nicollas e a esmeralda lembrava os meus, assim o relicário, que em seu interior tinha duas fotos de nós quatro, simbolizava nossa família. Só eu, mamãe e Nicollas usávamos o relicário, papai usava um anel comum com uma esmeralda no lugar.

Com um pacotinho de cookies e o copo de leite fui até a entrada dos dormitórios masculinos acompanhada por Beatriz. Quando cheguei lá o guarda se prostrou diante da entrada.

- Já deviam estar na cama, mocinhas.

Sorri com o máximo de simpatia.

- Sim, sim. Só vim entregar isso para Nicollas Petriér.

Ergui o copo e o pacotinho em frente ao meu rosto.

- Ninguém pode entrar agora.

Pisquei os olhos.

- Poderia entregar para ele então?

Ele parou, provavelmente pensando se estava contradizendo seu dever.

- Tudo bem - disse por fim - Eu entrego.

Ele pegou de minhas mãos e me despedi.

- Obrigado e boa noite.

Me virei e segui até meu quarto.

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Alguém bateu na porta do meu quarto, e novamente corri até ela esperando ser Vinicius, e novamente me frustrei.

- Senhor Petriér - disse o guarda - Mandaram para você.

Um pacotinho de papel e um copo, ambos com uma letra "A" negra indicando serem advindos da lanchonete. Peguei os dois.

- Obrigado.

Ele acenou com a cabeça e fechou a porta. Olhei com desgosto para o mimo. Encarei-o e disse:

- Você me iludiu.

Seria ainda mais irracional esperar uma resposta, então peguei e abri o pacotinho, cookies de chocolate. Seria Vinicius tentando pedir desculpas? Minha expectativa foi cruelmente aniquilada pelo conteúdo do copo. Tirei a tampa e lá estava um copo de leite com uma solitária folha de hortelã, provavelmente ainda tinha mel na bebida. Tomei um pouco e minhas suspeitas foram confirmadas, Michelle tinha me mandado aquilo. Suspirei aflito.

- Duas vezes.

Nós bebíamos aquilo para dormir melhor, era uma receita de família. Agora, tudo o quê eu queria era que o leite morno tivesse mil vezes o efeito desejado. Mordisquei sem muito interesse um cookie, tinha algumas nozes, muito saboroso, mas meu paladar não queria biscoitos e nem nada. Eu queria Vinicius, sentir seu toque acalantado novamente, seu perfume amadeirado.

Sedento, isso resumia meu estado. Sedento por ele.

Já se passaram algumas horas e, finalmente, eu estava me recompondo, parecia impossível que isso acontecesse tão cedo, mas ali estava eu ressurgindo das cinzas. A razão encoberta por trás disso era a ansiedade pelo próximo encontro da Mänus, talvez se meu momento com Vinicius fosse em um mundo ideal, tudo teria dado certo e agora eu estaria cem vezes mais ansioso, contudo não estávamos em um mundo ideal, e o sentimento de preocupação disputava lugar com a vontade de me juntar a irmandade. Olhei o relógio pela milésima vez, 23:27, já estava na hora de começar a me arrumar. Olhei para minhas roupas e uma dúvida surgiu ante a mim. O que eu deveria vestir em uma reunião de uma irmandade secreta? Social, casual, formal. Nada parecia adequado. Olhei para um moletom azul marinho, Mänus era um efeito de Augustine, sendo assim as cores de Augustine deveriam valer para a irmandade. Segui essa linha e coloquei o moletom. Uma calça e tênis pretos compunham o resto da vestimenta. Fui até o banheiro e me olhei no espelho. Aquele definitivamente não era meu melhor dia, mas eu poderia passar despercebido. Algumas olheiras e uma expressão angustiada. É, talvez nem tão despercebido assim.

Um som abafado de batidas na porta me tirou da reflexão. Andei calmamente até ela, já não nutria nenhuma esperança de Vinicius vir aqui. Mas foi uma surpresa ver Rafael diante de mim. Estava com o manto da Mänus mas sem a máscara.

- Eu vim aqui para te ajudar - ele balançou a cabeça como se indicasse algo no ar - para, você sabe, ir até o lago.

Me virei e olhei para o relógio, 23:38.

- Pensei que estaria lá esperando os outros, ou organizando alguma coisa.

Rafael sorriu por um momento.

- Eu estou lá - outro sorriso divertido - ou deveria. De qualquer forma, vim te ajudar.

Não questionei, apaguei a luz e fechei a porta, andei ao seu lado até a saída do complexo. Minha passividade não superou a curiosidade, sussurrei para ele:

- Não é muito cedo ainda?

- Sim - ele disse normalmente, virou seu pulso e começou a tirar seu relógio - Você deverá ficar escondido por um tempo, até a meia-noite. Quando der meia-noite em ponto você tem que estar lá. Posso?

Ele perguntou enquanto erguia o relógio e olhava para meu pulso, que o ofereci de imediato. Rafael colocou com cuidado, a ponta de seus dedos quentes tocou a pele sensível de meu pulso. Ele parou por um momento, rápido suficiente para aparentar nada.

- Entendi.

Continuamos a andar em silêncio até o lago, mas antes de chegarmos ele parou e eu parei também, indicou uma árvore e eu andei até sua parte de trás.

- Fica aqui até meia-noite. E só mais uma coisa, todos nos chamamos pelo sobrenome, por uma questão de hierarquia.

Assenti. Ele ergueu o capuz do manto e colocou sobre a cabeça, seguiu sinuosamente até a margem iluminada do lago.

Olhei o relógio e contei cada segundo, naquele instante algo diferente ocorreu. Ali não estava mais Nicollas, o menino amável e educado, quem estava era Sr. Petriér, alguém desconhecido, e ansioso para testar seus limites.

Comentários

Há 5 comentários.

Por Luã em 2015-11-28 02:44:49
Cara, sua escrita é tão perfeita, tão detalhista e carregada de emoção, que vai nos conduzindo o capítulo todo em uma outra dimensão. Você tem talento! E eu fiquei angustiado junto com o Nicollas, em relação ao Vinicius. Espero que ele se resolva e que eles se acertem. Abraços! (:
Por BielRock em 2015-11-27 23:36:34
Ei moço, faz isso não, demorar pra postar. Você vai me matar desse jeito. Cara, eu estou shippando loucamente Rafael e Nicollas, espero que eles fiquem juntos ou tenha algum romance no decorrer da série que eu estou amanda bastante. Esse capítulo foi tenso no começo, mas depois foi ficando mais calmo. Amo sua escrita. Beijão e até logo 💘🌹
Por Jeeh_alves em 2015-11-27 23:04:34
Quanto tempo, aguardo o próximo *&*
Por Henry Thorne em 2015-11-27 17:58:29
Amando o Nicollas crescendo como pessoa, odiei o que o Vinícius fez mas foi compreensível pelo seu visível estado de confusão, algo me diz que alguma coisa aconteceu enquanto nic tava dormindo, que macabro rsrsrs, me deixou triste, mas foi uma boa opção para deixar as coisas mais interessantes do que já são :') é lindo ver que a cada capítulo a relação entre eles cresce e o nic cresce como pessoa, porém neste houve um maior e lindo amadurecimento que foi resultante de uma possível separação, cada vez melhor a sua série :) o que é isso que o Rafael fez? Sei lá me remeteu que ele sente algo pelo Nicollas, ficou meio confuso hahaha pelo menos isso o que eu entendi, não sei por que eu shippo ele *-* Ps1: amei essa parte da Michelle, mas tipo não é querer desmerecer mas assim poderia acontecer mais coisas na parte dela, mas se não ocorrer tá tudo bem a série continua nota 11 :') Ps2: Não sei por que na parte da "separação" me deu vontade de chorar :( achei muito triste e olha que nem foi extremo Ps3: Nicollas narrando o sofrimento foi triste e simbólico, o amor dele não se limita a carne ou sentimento geralmente genéricos e esse "rompimento" deixou bem claro o quanto o primeiro amor é poderoso :') Ps4: Nunca vou parar de ler essa série achei única *-* o palavriado rebuscado e os detalhes são lindos demais :') demore o tempo que precisar para a deixar as coisas perfeitas, mas não demore muito rsrs bjs migo muito sucesso e até o próximo capítulo
Por Sirferrow em 2015-11-27 14:14:39
Demorou mas saiiu!! Vinícius provavelmente está confuso com seus sentimentos! Eu qria mais sobre os pensamentos de Nicolas do que teve no capítulo. Não demora pro próximo!!!