Diário Secreto - Divirta-se no inferno - Capítulo 13

Conto de C.E Demetrio como (Seguir)

Parte da série Diário Secreto

# AVISO IMPORTANTE #

Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação literária e sem compromisso com a realidade, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

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Série: Diário Secreto

Capítulo Treze - Divirta-se no inferno

Criado por: C.E Demétrio

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Ela está jogada no chão, o rosto vermelho com fortes hematomas, alguns em carne viva, ela está com a roupa rasgada, suja e com manchas de sangue, ela está com os órgãos genitais à mostra que estão seriamente machucados, há um corte aberto e profundo no abdômen, chega a me dar embrulho, quem fez isso com ela?

- Você conhece essa garota? Pergunta o policial.

- Sim, ela é... Estamos no mesmo colégio.

- Tem o contato dos pais dela?

- Não tenho, mas posso lhe passar o numero da escola.

Passo o contato da escola, ele conversa com os outros policiais, volto para Lívia e Jhonatan que estão do outro lado da rua.

- O que houve Douglas? Pergunta.

- Espere, eu estou passando mal. – Meu estomago está dando voltas, é muito para ver em plena manhã, coloco meu café para fora, vomito no canto de uma arvore.

Recomponho-me... Seguimos em direção ao colégio que fica alguns metros, a diretora fez um anuncio geral para todos os alunos, as aulas estão suspensas por três dias em virtude do assassinado de uma aluna, retornaremos na quinta feira.

Decidimos ir para minha casa, estou com muita fome, depois de jogar meu café da manhã pra fora.

- Que horrível isso... Quem fez isso com ela? Pergunta Lívia

- Eu sinto pena dos pais dela, perder a filha de uma maneira tão brutal... Eu matava o desgraçado. Digo.

- Eu amo vocês. - Diz Lívia, ficamos calados, olhando para ela. - Eu... Só queria que vocês soubessem... Porque vocês são muito especiais para mim e se um dia acontecer alguma coisa comigo ou com um de vocês eu quero que vocês saibam que... Eu amo vocês.

- Lívia pare... Você ficou abalada com tudo isso, é horrível, mas estamos bem, nós vamos ficar bem.

- Venham me abracem. Diz Jhonatan

- Eu tenho medo. Admite Lívia. - Vocês são tudo para mim

Nós abraçamos, Lívia está com medo, vivemos numa região super tranquila sem assaltos e violência e hoje presenciamos esse ataque a nossa colega, finalmente ela se acalma com nosso abraço e respira fundo.

- E o bebê? E o Murilo?

- Meu Deus! Eu me esqueci do Murilo, ele deve estar desolado. Digo.

O celular de Lívia toca.

- Oi mãe... Não, estou na casa de Douglas com Jhonatan...Eles suspenderam as aulas três dias por luto pela Jessica...não éramos amigas...já estou indo embora...beijo. Tchau. Lívia desliga o telefone.

- Sua mãe deve ter visto nos telejornais... Sabe mesmo ela sendo uma canalha com todo mundo, mesmo ela vindo aqui em casa ontem e me afrontado, eu...

- Como? Ela veio aqui lhe afrontar?

- Sim, ela veio aqui tirar satisfação, disse que a família dela colocou os dois (Murilo e ela) contra parede, eu eles tiravam o bebe ou eles deveriam se casar.

- Eu não acredito que aquela vadia veio até a sua casa... E os pais dela quem eles acham que são eles merecem isso, ela mereceu isso.

- Eu vou lhe dar um desconto porque você está em choque mas ninguém merece morrer desta forma, ninguém merece ter um fim desses, ninguém merece ser estuprada e assassinada e ela estava grávida...eu estou em choque eu vi o corpo de uma garota violentada no chão com um buraco na barriga e três dedos cortados.

- Eu mataria o filho da puta. Diz Jhonatan. - Não importa quem fosse.

- Mas quem a matou? - Digo - Só sabemos que ela tinha relações sexuais com vários garotos...

- Aí fica difícil. Completou Lívia. – Eu tenho que ir embora, você vai Jhonatan?

Lívia e Jhonatan vão embora... Troco de roupa, sento-me e penso no que me aconteceu nesses últimos dias, de solitário á apaixonado, de coração partido á horrorizado...o que eu faço agora? Os pais de Murilo sabem da noticia... Será que vamos ficar juntos depois desse terror? Eu ainda o amo, e sei que ele me ama, meus olhos vão ficando pesados, não consigo segurar... Entrego-me.

Acordo num lugar muito escuro, não enxergo nada, estou na cama... alguém deve ter me levado para cama.

- O que aconteceu? Por que estamos no escuro?

- Houve um acidente, um idiota bateu no poste ele caiu e aqui estamos.

- Quem é você? Pergunto, não enxergo seu rosto, mas a voz é grave e sombria.

- Eu preciso lhe explicar uma coisa...

- Tudo bem, eu vou me sentar porque não quero levar um tombo, você pode pegar uma vela?

- Não, agora me escute. Eu não fiz por mal, mas ela mereceu isso.

- Ela quem?

- Jéssica... Quem mais seria?

- O que você fez com ela?

- Aquela vadia teve o que mereceu... Eu a estuprei.

- O que? – Chego perto, mas não vejo seu rosto, isso está me agoniando, eu toco ao meu redor, mas sinto o tecido dos lençóis.

- Eu quero sair daqui... Solte-me... Seu doente desgraçado - Levanto, mas ele me segura. - Me deixe sair daqui.

- Não... Você está seguro comigo, mas eu não estou seguro com você... Por isso vou ter que lhe matar.

- O que? Você não pode fazer isso. Não

- Vai doer um pouquinho.

- Não, não... Não!

- Adeus, Douglas. Ela chega perto. - Foi um prazer!

- Não! - grito

Abro os olhos, estou deitado no sofá da minha sala, ofegante... vou ao banheiro lavar o rosto volta para a cozinha e vejo que deixei a porta aberta, tranco-a, meus pais ainda não chegaram em casa.

Está anoitecendo... Após esse pesadelo, não sei o que fazer, não quero conversar com outros garotos no internet, quero... Preciso conversar com ele, a porta de sua casa está encostada, entro e ouço uma musica Twenty One Pilots está cantando ''Stress out'', sinto um cheiro forte de álcool, e lá está ele, jogado na cama, bebendo vodca da garrafa.

- Dodô, meu amor... Venha? Diz ele todo bêbado. - Detesto que me chamem assim.

- Você entornou essa garrafa de vodca inteira? Desde que hora você está bebendo?

- Sim... Eu pensei em você o tempo inteiro... a gente...ficar junto...não vou ser pa..pai...a Jéssica foi...esturpada.E eu te amo...

- Você está tão bêbado que nem consegue pronunciar as palavras direito. E dê essa garrafa. - Pego a garrada da mão dele.

- Não. Resmunga

- Você já bebeu demais. Chega!

Pego na mão dele, deixo a garrafa na mesa da cozinha, ele me coloca contra a parede, mesmo bêbado ele tem força.

- Vamos transar. Sua barba está espetando minha testa.

- Depois, primeiro vamos tomar um banho, escovar esses dentes. Ele está com um bafo horrível de álcool.

- Você promete.

- Sim, a gente transa depois.

- Não... Você promete que nunca vai me deixar.

Ele me olha atentamente, esperando resposta, ele está com medo de me perder, isso me toca, estremeço... Olho para o chão, não posso mostrar fraqueza, pelo menos não agora.

- Sim... Agora vamos tomar banho.

- Eu te amo.

- Também te amo... Vamos!

Enfim chegamos ao banheiro, tiro suas roupas, ele está cambaleando, não sei quanto tempo ele vai ficar em pé, ele vai até o Box, mas fica parado, se segurando na parede... Daqui a pouco ele vai cair e eu não vou ter força para levantar, tiro minha roupa e entro no boxe, abro o chuveiro, a agua fria cai sobre sua cabeça, ele levanta a cabeça no mesmo instante e me olha nu ao seu lado.

Pego o sabonete liquido, coloco uma generosa quantidade na esponja e vou esfregando em seu corpo, não foi nessas circunstancias que imaginei eu e ele, seu pênis fica ereto quando passo a esponja próxima a sua virilha, se ele não tivesse tão bêbado eu transaria com ele aqui, fecho o chuveiro, nos secamos e vamos para o seu quarto, ele se joga na cama com a toalha enrolado em sua cintura, o deixo dormir, vou á cozinha jogo o resto de vodca fora, organizo a cozinha e o banheiro, volto ao quarto, ele está roncando, puxo a toalha úmida, revela um lindo bumbum, o corpo dele é delicioso, suas costas são largas e musculosas, pego uma manta no seu armário e jogo em cima dele.

Preciso ir para casa, meus pais devem estar em casa, vou dizer que estava na casa de Lívia, cheguei, conversamos sobre o que aconteceu com Lívia, meu pai volta a trabalhar amanhã, saímos para jantar fora, mas minha cabeça estava mergulhada nos últimos acontecimentos, nunca pensei que fosse capaz de aguentar tantas surpresas, a gravidez precoce, a morte de Jéssica, o porre de Murilo, nunca pensei que teria força para dar banho em um garoto de dezessete anos.

Pela primeira vez em anos não jantamos em casa, meu pais nos levou á um restaurante... É calmo e grande, luz média, ambiente bem agradável, ótima escolha papai... Sentamos em uma mesa redonda enorme, mas somos nós três hoje à noite.

Pedimos alguns petiscos como entrada, conversamos sobre o que aconteceu hoje com a Jéssica.

- Queria pedir sua autorização para ir ao velório dela. Pergunto

- Sim, claro! Você pode ir com o Murilo... Coitado ele deve estar desesperado.

- Tudo bem eu vou com ele. Digo.

Infelizmente não estava muito no clima de conversar, só queria ficar no meu quarto ouvindo música... Estou chocado com o que vi hoje de manhã, mais ainda por ver Murilo bêbado a tarde, ele deve estar ferrado no sono uma hora dessas, olho em volta do salão, tem poucas mesas ocupadas, está meio vazio... Levo um susto quando minha mãe praticamente pula da cadeira sussurrando o nome de uma pessoa.

- Nádia! Fala minha mãe. - Aqui.

Ela nos olha com uma cara de surpresa, deve estar espantada ao ver nós três num restaurante em plena terça feira e com meu pai, minha mãe levanta quando ele se aproxima da nossa mesa.

- Ai que saudade, você não me liga né sua ingrata. Disse Nádia, abraçando minha mãe. - Boa noite á todos.

Cumprimentamos Nádia, não sei por que, mas eu olho para a porta do restaurante e nessa mesma hora o marido dotado dela passa pela porta me lembra do que aconteceu naquela noite de chuva no carro, seu pênis cutucando minha bunda, foi... Delicioso, ele se aproxima da nossa mesa também, envolve o braço na cintura dela.

- Boa noite á todos! - Ele olha todos na mesa: minha mãe, meu pai e quando seus olhos passam por mim ele para, olho atentamente para ele admirando a vista, ele está bem esporte, adoro seu estilo, ele é muito sexy... Ele está preso ao meu olhar, pego meu suco de laranja e bebo um generoso gole, está delicioso, bem gelado e azedinho, passa pela minha garganta matando minha sede, mas o meu desejo aumenta, estou com sede de sexo, depois do que eu passei esses dois dias eu queria relaxar com um homem bem gostoso, ele é bem sacana não para de me olhar, é mais velho tem cara de quem faz bem na cama, não estou esnobando Murilo, mas eu tenho uma queda por homens mais velhos.

- Vamos para nossa mesa. Diz Nádia

- Ah não, sentem-se com a gente. Diz minha mãe. - A gente aproveita para colocar o papo em dia.

Ela olha para o marido gostosão, ele concordo, eles se acomodam a nossa mesa, Nádia senta ao lado de minha mãe, ele se acomoda na cadeira entre eu e meu pai... Isso não vai prestar.

O jantar estava delicioso, camarão com molho, arroz á grega e salada italiana, ele e meu pai conversam pouco, ficam mexendo no celular, minha mãe e Nádia não paravam de conversar, mas sempre interagindo conosco.

- Douglas, eu vi o noticiário... A noticia da sua colega que morreu hoje. Comentou Nádia. - Os pais devem estar desolados.

Droga, a gente estava se curtindo... Porque ela tem que tocar nesse assunto indigesto na hora do jantar, que idiota... Eu não quero falar naquela vagabunda outra vez, já falei tudo que tinha para falar, só de vingança eu abaixo meu braço direito e apoio minha mão no joelho de seu marido.

- Pois é... Foi horrível, eu vi a coisa toda. - Subo minha mão lentamente para a sua coxa - Foi muito forte, ver o corpo dela daquele jeito. - Estou em sua virilha, ele se agita na cadeira, depois bebe um gole de vinho.

- Eu soube que o colégio entrou em resseco. Diz Nádia.

O pênis dele está ereto, parece que vai explodir de sua calça de tanto tesão, ele pega em minha mão e coloca em meu joelho.

- Vamos voltar na quinta-feira, amanhã vamos ao velório.

- Que Deus á tenha.

- Amem! - Finalizo.

- Eu preciso ir ao banheiro. Diz ele, levantando da mesa rispidamente, deixando todos surpresos, chega a ser engraçado, mas ele está nervoso e aflito, era isso que eu queria... Ele estava gostando das minhas investidas sensuais.

- Fique a vontade. Digo. - Dou espaço para ele passar.

Ele sai batido para o banheiro, tadinho ele está nervoso pois está em público, mas isso já me confirmou que ele tem desejos por mim, e por outros homens, será que ele é gay? Conheço vários homens que são casados que gostam de comer uma bundinha de garoto as vezes, coitada da esposa, a Nádia ela dever ser legal.

- Ele está bem? Pergunta Mamãe

- Sim, deve estar cansado. Respondeu Nádia. - Dei uma ''canseira'' nele ontem. - Nádia começa a rir e minha mãe ri junto, meu pai está em uma ligação com um colega de trabalho, eu queria dar uma canseira nele ou ele em mim.

- Qual nome dele?

- Anthony, estamos casados á doze anos. Responde Nádia.

- Que bom! Parabéns!

- Obrigada! - Ela sorri para mim, retribuo com um sorrisinho falso, mas convincente.

- Como se conheceram? Pergunto curioso.

- Na escola, ele é o meu melhor amigo... Nos apaixonamos e nos casamos quando atingimos a maior idade. Responde Nádia.

Clássico, o cara gay que usa a melhor amiga para se passar de hétero para a família e os amigos homofóbicos.

A conversa está ótima, mas tivemos que ir embora, amanhã é quarta feira ainda, mas ainda bem que não temos aula.

No dia seguinte...

Hoje é dia do velório de Jéssica, Lívia e Jhonatan não vão comparecer, pois nunca gostaram dela, eu também nunca gostei dela, mas ela está morta agora, não pode fazer nada contra mim ou aos meus amigos, principalmente a Murilo vou para fazer companhia para ele, tomo um bom banho e escolho o look velório: calça jeans na cor azul marinho, camisa e blazer preto e para completar um sapatinho preto, estou bem vestido... Aquela vadia não merece tudo isso, mas tenho uma reputação a zelar, sou o ''menino bondoso, nobre'' o que agrada todo mundo, eu poderia estar na cama com meu namorado fazendo um sexo delicioso, mas não estou me arrumando para ir ao enterro da vagabunda que engravidou dele... mas eu já falei que ia comparecer então vamos lá!

Murilo já me enviou quatro mensagens... Nos encontramos na frente de minha casa, ele está muito gostoso de terno escuro e óculos.

- Você está lindo. Comenta, está com a voz rouca.

- Obrigado, você também está lindo. Respondo, e assim andamos em direção à capela que fica ao lado do cemitério.

- Eu... Queria pedir desculpas por ontem... Eu sinto muito você não deveria me ver daquele jeito. Diz Murilo, com a cabeça baixa.

- Tudo bem, você está em choque pelo o que aconteceu com ela, eu também estou em choque... Mesmo eu não gostando muito dela.

Estamos na rua arborizada, está deserta hoje... O dia está nublado acho que vai chover espero que depois do enterro, por favor.

- Eu nunca gostei dela. - Ele para e olha para mim. - Eu gosto de você... Eu amo você.

- Eu preciso pensar, esses dias foram bem maçantes para mim... Eu só preciso colocar minha cabeça em ordem, pelo menos até o enterro dela... Precisamos encerrar esse capitulo macabro de nossas vidas e depois eu sou só seu.

- Certo.

Chegamos à capela, lá estão alguns familiares e as amigas dela, Murilo cumprimenta os pais dela, como não conheço muito bem apenas balanço a cabeça e os cumprimento de longe, me aproximo do caixão, ela está com muita maquiagem, pois tinham vários hematomas no rosto e no corpo, está coberta por um véu, olho para sua mão direta , ela está apenas com dois dedos na mão, lembro da repórter falando que foram cortados três dedos de sua mão, isso me um arrepio só de lembrar do dia que vi ela jogada no chão daquela casa antiga, mesmo ela sendo ''persona non grata'' eu sinto por ela, ter morrido desta forma, ela podia ser uma vaca aproveitadora mas é uma pessoa, um ser humano.

Após a cerimonia fúnebre, nos encaminhamos para o cemitério, sua mãe não parava de chorar quando abaixaram o caixão... finalmente acabou não gosto de velórios são tristes e vazios. Murilo me acompanha até a minha casa.

- Os pais dela estão bem? Você conversou com eles?

- Conversei um pouco com eles, me perguntavam por que você estava ali comigo... Disse que você é meu amigo e colega dela e veio para me fazer companhia.

- Eles não gostam de mim... Eu sou tudo o que eles reprovam, eu sou a personificação do pecado.

- Esqueça eles... Acabou. - Ele respira fundo. - E nós? Como ficamos? Pergunta

- Estamos bem, e eu quero ficar com você.

- É tudo que eu quero agora.

Abraçamo-nos por um tempo, que saudade desse abraço, desse cheiro... Desse corpo.

Ele me pega no colo e me leva até a minha cama, me deita na cama , nos beijamos, sinto que ele está com sede, sede de amor, de sexo... Fecho minhas pernas em volta dele, ele me deixa louco, eu o deixo maluco, ele é o meu amor, nem Ricardo ou outro rapaz me deixa assim... Nenhum garoto me deixa tão excitado quanto Murilo, eu o amo... Demais.

Ele tira minha camisa e a minha calça, fico de cueca e ele ainda está vestido.

- Eu amo essa pele macia e perfumada. Diz ele inebriado de prazer. - Eu amo esse corpo. Eu amo essa boca. Eu amo o seu cabelo.

Ficamos olhando um para o outro, levanto, fico de joelhos na sua frente... Tiro lentamente sua camisa, passo a mão em seu peito duro e másculo.

Ouço a campainha tocando duas vezes.

- Droga... Deve ser a Lívia querendo saber como foi o enterro, ela podia mandar uma mensagem. Eu já volto.

Coloco meu roupão, para atender a porta, mas não há ninguém, olho para o chão e vejo uma pequena caixa, pego ela na mão, não há remetente, fecho a porta volto para o quarto.

- Já a dispensou? Pergunta Murilo.

- Não tinha ninguém, apenas esta caixa. Digo – Está apenas o meu nome.

Olho desconfiado para a caixa, que coisa estranha.

- Abra... Até eu estou curioso.

Pego uma faca na cozinha, corto as fitas adesivas que envolvem a caixa, abro e o horror toma conta de mim, dou um grito de desespero, a caixa cai no chão... Murilo aparece na cozinha assustado.

- O que foi Douglas?

Minhas mãos tremem, sinto um nó na minha garganta, não consigo falar... Cubro os olhos com as minhas mãos tremulas e abraço ele em choque.

Ele olha para o chão e leva um susto.

- Quem fez isso? Quem lhe enviou isso?

Continua...

Comentários

Há 1 comentários.

Por ®red® em 2016-10-01 09:30:28
Os dedos da Jessica. Acho muito estranho esse protagonista pode ser que eu esteja vendo chifre em cavalo, mas, ele e o principal suspeito agora. Ou e por ser psicótico ou por agir como mandante. A afirmação de que ela mereceu!?. Mas vamo ver. Bjk