CP5-2/3- Mãe? Estou aqui!

Conto de Brulei como (Seguir)

Parte da série Desculpa se te quero!

In mind: João

Corri. Corri o que eu mais pude correr. Não sei o que está acontecendo. Só sei que um estranho me abrigava, me acolheu... mas era um sequestrador?! Estou confuso! Eu não podia ficar ali! Então, corri.

Passei por diversas praças, diversos lugares que jamais imaginei que existia. São Paulo ainda não foi muito explorado por mim. Mas enfim, entreguei-me na tarde daquele dia. O sol estava se pondo. E eu não parei de correr.

Cansei. Eu estava numa avenida movimentada. Não sabia bem ao certo onde era. Mas eu estava longe. Estou com medo. Nunca tive essa sensação de não saber o que fazer. Ele me disse que eu havia perdido a memória, o médico confirmou. Mas não sei o que faço. Ele me disse que estávamos se conhecendo... Ele é lindo. Ele é simpático. Ele é perfeito. Mas eu não o conhecia! Eu não me lembro. E aquela maldita noticia me fez ficar com medo. Não é incomum ver assassinos serem bons com suas vitimas... Não sei. As aparências enganam.

Cheguei a pensar que minha mãe estava viva. Eu chorei. Chorei lágrimas pesadas. Enquanto caminhava, um rapaz se aproximou de mim, estava alcoolizado.

- Eai?! Está chorando? Haha. Se anima, garoto! – disse ele balançando meus ombros. – Você é bem bonito para ficar desse jeito.

Ele era simpático. Apesar de estar bêbado, ele era simpático. Me conduzia por aquela avenida vazia , colocou seus braços fortes sobre meu ombro. Ele era bonito. Era loiro. 1,78 cm, musculoso e seus rosto era angelical. Seu sorriso contagiava. Ele me elogiava e eu, bem, não pude me conter. Eu ri. E percebendo a minha o quão frágil eu estava, ele me conduziu ao um bar, onde eu podia contar os meus problemas.

Sentamos no fundo do bar. Era um bar antigo, porém agradável. Notei que se tratava de um bar aberto, ou seja, um bar gay. Não fiquei nervoso, muito pelo contrário. Nuca tinha ido num bar gay. O Márcio, o meu “colega bêbado” ainda me elogiava, dizendo: Não chore, suas lágrimas não combinam com seu rosto. Você é lindo demais para sofrer...

Percebi que, conforme eu bebia, me entregava mais na sua lábia. Márcio sabia muito bem te fazer esquecer os problemas.

Eu estava bêbado. Mas sabe aquela sensação de que, mesmo bêbado, você está por cima da coisa e sabe o que está acontecendo? Então, eu estava bêbado, mas não trouxa.

Márcio tentava me beijar, eu recusava. Mas depois de várias tentativas, eu cedi. Eu estava bêbado mesmo. Márcio me arrastou para o banheiro. E não parava de me beijar. Dessa vez, estava mais quente. Ele passava as mãos por todo o meu corpo. Puxando o meu cabelo para trás. Mordendo meus lábios. Fazendo-me chupões. Ele enfiava as mãos por baixo da minha calça, e massageava minhas nádegas. Eu o deixava. Estava muito bom. Porém, Márcio ficava cada vez mais agressivo. Tentava abaixar minha cabeça para baixo, que depois de tanto força pressionada eu abaixei ficando de cara com seu zíper da calça. Eu sabia o que ele queria.

- Eu nunca fiz isso. Tenho medo de te machuca-lo – eu disse.

- Relaxa. Tudo tem a sua primeira vez. – disse ele, abrindo o zíper.

Márcio estava com dificuldade para abrir o zíper, ele estava ultra mega bêbado. Então ele abaixou a calça de uma vez. Deixando apenas a cueca, que a abaixou logo em seguida. Nunca tinha visto um pênis na minha frente. Nunca sequer transei. Mas lá estava um pênis branco com várias veias evidente. Media cerca de 21 cm. A glande era bem espaçosa e rosada. Era um pênis perfeito. Estava depilado, mas havia um pouquinho de pelos nos testículos. O cheiro era uma mistura de urina com cheiro de carne humana mesmo. Eu gostei. Porém, não gostei muito quando vi o membro ficando mais ereto, pois releva um tamanho maior ainda. Ele me olhava com uma cara maliciosa e beliscava os lábios.

- Agora vamos. Começa pela cabecinha – disse ele, empurrando de leve a minha cabeça.

Eu beijei a glande, e depois abri a boca. Eu quase engasguei. Era uma sensação estranha. Era uma coisa macia porém dura. Tinha um gosto agradável. Eu comecei a fazer o movimento do vai e vem. E sem querer eu mordo.

- AAAAAI! – Gritou ele, e logo em seguida me dá um belo tapa na cara. Eu virei o rosto e sabia que ele deixara marca. – Chupa direito, viado!

Eu comecei a lacrimejar. Ele percebeu. Pegou minha nuca e pressionou em seu membro. Enfiei todo o membro na boca. Eu queria vomitar, mas ele não largava. ele me olhava com maldade, um olhar de estuprador. Eu relutava. Mas ele me forçava cada vez mais a chupá-lo o seu membro. Eu chorava. Ele era mais forte que eu. Eu queria sair dali, mas não tinha força.

- Chupa! Chupa! – gritava ele, rindo. – Achou que eu pago cachaça de graça? Na-na-ni-na-não.

Minha garganta estava doendo, e eu chorava tentando dizer para parar. Mas ele não me ouvia e nem mesmo se importava comigo. Então eu juntei todas as forças que pude encontras e dei um empurro forte contra a sua barriga, ele caiu para trás arrancando a porta consigo. E permaneceu imóvel ali. Apenas de olhos abertos e seu membro ereto. Completamente nu da parte debaixo. Então, eu fugi dali.

Corri para fora do bar e não olhei para trás. Eu ainda estava tonto e muito alcoolizado. Eu corri mais do que havia corrido. Agora era uma questão mais séria, havia um estuprador atrás de mim. Abusou de mim. Se aproveitou da minha fragilidade para que eu lhe satisfaça. Canalha!

Eu entrei em um parque e vi um belo lago. Um lago enorme. E ali parei. Fiquei sob a margem daquele lago e observei os movimentos. Estava escuro. A agua refletia a lua cheia. Estava perfeito. Eu sentei sobre a pedra e conversei com a minha mãe.

- Mãe? Mãe, você está aqui? Me sinto tão só. Me sinto perdido. Mãe. Fala-me... o que devo fazer agora? – Pergunto para o lago – Você é a minha sereia. Minha mãe que lhe amo. Por que foste tão cedo? Não esperou ao menos que eu crescesse.

Uma lágrima escorreu cobre minha face. Mas eu a sequei. Levantei-me e fiquei encarando aquela bela visão.

- Quer saber? Acho que também devo partir... o que acha? Devo me jogar nesse lago? Eu não sei nadar mesmo. Talvez eu vá ao teu encontro, e aí poderemos viver juntos para sempre. E finalmente eu podrei lhe tocar e olhar seu rosto... quer saber? Acho que seria perfeito.

Preparo-me para pular, e quando tomo impulso... Lembro-me de ter escorregado na pedra escorregadia e ter batido a cabeça sobre a pedra, e desmaiei, e me afundei naquele lago.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Pop-Afro em 2016-06-07 08:28:26
Sera que queda vai fazer ele reciperar a memoria?